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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

¡Mala mala... eres mala!

O título deste post é o refrão de uma música latina que a minha professora de zumba colocou na aula. Azar do carago é que não me saí da cabeça e, porque não bastavam as quatro palavras que dança na minha cabeça, não consigo descobrir o videoclip ou o cantor. Bolas! A música vai-me perseguir até à próxima aula de zumba...

 

malo malo... eres un chico muy malo

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Mulheres não se medem pelo tamanho do corpo...

A minha professora de zumba é gordinha. A primeira vez que a vi perguntei-me como era possível. Cai no erro de assumir os preconceitos e estereótipos da sociedade. Uma barriguinha saliente, os braços descaídos e pernas gorduchas. Surpreendentemente, é a mulher mais energética que conheço. Desconfio que o dia daquela mulher é iniciado por uma dose forte de redbull. E, em abono da verdade, escrevesse que ela não se limita a ser professora de zumba... é de pilates, dá aulas de andebol a miúdos e adolescentes, pratica futebol de salão, fora, evidentemente, as aulas de educação física que lecciona. Adoro-a. É divertida, incentivadora e, no entanto, capaz de nos levar a testar os limites do nosso corpo. Longe do corpo atlético e ideal que a sociedade concebe de uma professora de desporto, a verdade é que a minha G. é uma mulher cheia de chenica e vivacidade. É, resumindo, a prova de que as mulheres não se medem pela forma exterior do corpo... 

 

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Zumba,

decidi, ontem, experimentar uma aula de zumba.

 

Gostei imenso e, admito que, nem teria notado a hora a passar se me tivesse lembrado de levar uma garrafa de água. Logo eu que, verdadeiramente, não sou dada a grandes aventuras no campo do desporto. Fiz várias figuras tristes como, ir para a esquerda quando a instrutora ia para a direita e outras variadas figuras tristes. A dado momento, confesso que não acompanhado o ritmo da instrutora, fazia gestos descabidos. Mas, o importante é ter, suponho eu, bem ou mal, mexido o corpo todo.

 

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Terminada a aula e uma vez no carro, senti as pernas doridas, como se um camião me tivesse passado por cima. Quando, a caminho de casa, parei num sinal vermelho, julguei que não arrancava mais com o carro - e, de facto, quase quase me atrapalhei com o ponto de embraiagem. Hoje, para dizer a verdade, é como se tivesse sido atropelada por um comboio.

 

Segunda-feira estarei novamente presente na aula para mais umas figuras deprimentes e o sentimento de sobrevivência, primeiro, a um camião e, segundo, a um comboio.