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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Tempo de extremos.

Não gosto de conduzir com trovoada. Não gosto mesmo. Assusto-me facilmente, dou pulos a cada trovão, encolho-me a cada clarão. Sozinha ou acompanhada, conduzir com trovoada é, para mim, assustador. 

 

Conduzir com granizo também não é fácil... sobretudo em plena auto-estrada. Por mais que acelere as escovas e abrande a velocidade, é um tormento conduzir com granizo.

 

A chuva não me atrapalha mas o granizo e trovoada são medonhos. O sol também atrapalha, mesmo com óculos de sol, deixando-me sem visibilidade para a estrada. Resumindo: é tramado conduzir quando o tempo chega a extremos.

 

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Hoje acordo com sol depois de alterar planos de fim-de-semana esperando mais dias medonhos de chuva...

Carta a S. Pedro.

Querido S. Pedro,

 

Eu sei que não sou muito devota, nem muito ligada a estas questões da religião, mas o que tenho para te pedir é algo tão, mas tão simples. Como sabes (ou talvez não saibas) tenho alguma (ou melhor, muitíssima) dificuldade em encontrar botas de cano alto. Não que seja esquisita (falamos de botas, não de sabrinas ou ténis, sim?) mas porque raramente me servem na barriga da perna. Portanto, querido S. Pedro, podes dar-me mais uns dias de pés ao léu? Hum? Nada de mais, pois não?

Ou, em alternativa, podes levar-me ao encontro de umas botas... ou o contrário, como queiras. Desde que sejam simples, de salta baixo e ao alcance da minha carteira de desempregada, não tenho qualquer problema. Foste tão gentil comigo à uns três anos (tu ou alguém que, provavelmente farto das minhas lamentações sobre botas de cano alto, lá se resolveu a colocar-me umas no meu caminho)... não era pedir muito, pois não? Sê bom para mim, novamente... sim? 

 

Um beijinho desta vossa devota, *

M*

 

* (devota às vezes, eu sei... mas um bocadinho de graxa nunca fez mal a ninguém... e, confessa lá amigo, tu até achas piada.)

O temporal já fez das suas cá por casa...

...neste momento tenho um balde no centro da sala para recolher as pingas que caiem do tecto, vindas da varanda. 

Apesar das obras que realizamos à dois anos, o problema persiste e eu já estava a achar espantoso que, com tanta chuva, ainda não tivesse começado a chover na sala. O problema é da construção à pressão do prédio e dos péssimos materiais usados. É, aquilo a que apelido, construções grandiosas à moda portuguesa. Como se não bastasse, à anos que o meu pai tenta fechar a varanda, para impedir que chova dentro de casa mas, pela vista privilegiada e porque, ao fechar, o valor arquitectónico do prédio se perderá, nada feito. O condomínio sabe que não somos os únicos com o mesmo problema mas, infelizmente, os únicos cuja a habitação não se destina a férias. 

Curiosamente, um dos responsáveis pela construção do prédio é o meu vizinho... mas, como não lhe chove em casa, não se atormenta com o problema alheio. Típico.