Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Tempo de extremos.

Não gosto de conduzir com trovoada. Não gosto mesmo. Assusto-me facilmente, dou pulos a cada trovão, encolho-me a cada clarão. Sozinha ou acompanhada, conduzir com trovoada é, para mim, assustador. 

 

Conduzir com granizo também não é fácil... sobretudo em plena auto-estrada. Por mais que acelere as escovas e abrande a velocidade, é um tormento conduzir com granizo.

 

A chuva não me atrapalha mas o granizo e trovoada são medonhos. O sol também atrapalha, mesmo com óculos de sol, deixando-me sem visibilidade para a estrada. Resumindo: é tramado conduzir quando o tempo chega a extremos.

 

cccc.jpg

 

Hoje acordo com sol depois de alterar planos de fim-de-semana esperando mais dias medonhos de chuva...

O tempo dos 28.

Começo a dar-me conta, por intermédio de conversas à hora do almoço com algumas colegas de trabalho, de que estou a ficar velha quando me dizem que aos 26 anos já planeiam o casamento ou, com a mesma idade, mantêm um relacionamento de dez anos. Eu, aos 28, tenho dificuldade em fazer nascer laços de amizade... quanto mais conquistar alguém. É um triste sentir-se sozinha. Dizem-me, com frequência, que é tudo uma questão de tempo, para toda e qualquer conquista - e eu bem o sei -. O problema não reside no tempo, reside em saber quanto tempo demora o tempo... uma semana, um mês, um ano? 

 

28 anos.jpg

 

Conto tão pouco do alto dos meus 28... e ainda não aprendi a lidar com a impaciência e ansiedade. 

Portanto,

... prometeram-me chuva para hoje, trovoada, descida da temperatura, o distrito pintado de amarelo e o diabo a sete e, o único que realmente vi acontecer e cheirar foi, um maldito incêndio florestal.

 

Oh, gente! Oh raio dos meteorologistas, porque é que nunca acertais com o Norte, hum? Que embirração é essa, expliquem-me... é que, definitivamente, nunca acertam. Desisto. E eu aqui, tola, aguardava a tão prometida e ansiada chuva e, bolas, nem uma amostra!

 

EU PRECISO DE CHUVA, estou a morrer de calor... sou nortenha!

 

1311094649147_f.jpg

Levo-te comigo.

Presente em cada sonho. Nos dias que vivo, nos sons que escuto, nas cores que me rodeiam e pintam os meus olhos. Levo-te comigo. Na tristeza dos dias, nos sorrisos sinceros do presente, nos sonhos do amanhã. Levo-te comigo. Nos livros que partilho contigo, nos passos pelas ruas da vila, na ausência que sinto de ti. Sinto-te comigo. No frio que me barre a alma e o corpo, quando mergulho nos pensamentos do amanhã e te sinto num livro. Sinto-te comigo. Quando fecho os olhos invades sempre os meus sonhos, abraçando-me e sussurrando as palavras que ansiamos ouvir dos lábios um do outro.

 

Levo-te comigo. Sinto-te comigo. Que coisa tão traiçoeira, a solidão. Faz-nos sentir a presença de quem não conhecemos, quiçá, nem exista. Amo-te. Sem saber se existes. Amo-te e não consigo ver o teu rosto no cinzento dos sonhos. E, no meio destas parvoíces que para aqui escrevo, sinto-te e levo-te comigo. Solidão, quiçá sejas esse o teu nome... e, agora escrevo ao desconhecido e à solidão e julgo que estou a ficar louca.

 

E, no dia em que o destino juntar os nossos caminhos, será que te vou conhecer e sentir nas cores dos dias... para lá de um sonho?