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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Sonhos.

Sonhei, esta noite, que uma jovem actriz portuguesa morria depois de contrair um vírus de nome estranho. Não me recordo do resto do sonho. Noutro sonho, sonhei que uma bloguer anónima que leio com regularidade, embora eu não me recorde de qual, também morria e a verdade chegava largos meses após a sua morte.

 

Sonhei, mais do que uma vez, que dava à luz duas gémeas de nome Vitória e Inês/Yara/Gabriela, cujo pai desconheço. No mesmo sonho, casava-me com um homem de rosto desconhecido mas de nome Guilherme e o meu M., o meu namorado, era um dos convidados da cerimónia. 

 

Sonhei, na semana passada, que ia trabalhar para uma das novas lojas de um novo hipermercado (o que não anda muito longe da realidade visto que, de facto, me candidatei a ele e já fiz entrevistas). No mesmo sonho, no decorrer da formação, o hipermercado onde realizava estágio ardia. Em contrapartida, arrendava um apartamento fofinho na cidade para a qual iria trabalhar. Mas, também já sonhei que voltava a trabalhar no antigo hipermercado que trabalhei. Volta e meia sonho que vou ser despida do meu actual local de trabalho mas não sem antes bater com o automóvel da empresa. É um acidente pequenino, sem grandes danos para o veículo (para lá das duas marcas reais que possui e que eu lhe fiz) mas que se traduzia num verdadeiro assalto à minha carteira. 

 

A maioria das vezes, sempre que sonho com algo deste género, não consigo dormir grande coisa... basta simplesmente senti-los vivos na minha cabeça. Resumindo, eu tenho sonhos estranhos.

Trinta.

Nunca tive ânsia de crescer, de me tornar adulta e de assumir responsabilidades que, aos olhos das crianças de dez anos, parecem divertidas e muito giras. Nunca tive aquela coisa de querer rapidamente chegar aos dezoito anos para aprender a conduzir e sair à noite. Nunca gostei de festas de aniversário porque, a cada novo ano, era uma nova vivência e um peso acrescido sobre os ombros. 

 

Hoje, a pouco mais de uma semana de completar os trinta anos de vida, continuo a não gostar de aniversários. Provavelmente atravesso a chamada "crise dos trinta", não me identificando com esta idade e com o que ela significa. Olho-me ao espelho e nele ainda me encontro algures nos vinte e seis.Talvez, porque ainda não carrego aquelas marcas que dizem ser características do tempo ou porque ainda me debato com problemas de acne, talvez seja porque poucos realmente me atribuem o número correcto ou porque não consegui atingir aqueles sonhos e objectivos que tracei aos vinte, a verdade é que eu não me revejo naquele número redondo... e sinto que, a cada ano que passa, menos fácil se tornará. 

 

Não serei, certamente, a única com dificuldades em me identificar com a idade que o cartão de cidadão diz que temos. E, tão pouco, a única a olhar em redor e a ver que tanto falta alcançar: o emprego, a casa, a viagem de sonho ou/e a gravidez. Quiçá o problema não esteja em nós mas na forma como a sociedade nos pressiona, em cada fase das nossas vidas, a alcançar determinados objectivos... talvez, em alguma fase da minha vida, tenha falhado à lição em que tudo se conquista no tempo certo. A verdade é que, daqui a pouco mais de uma semana, completarei trinta anos de existência e ainda tenho tanto por aprender, viver e conquistar; no fundo, o medo é o de sentir que tudo isto me escapa aos poucos pelos dedos. 

 

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Junho é o mês em que soprarei trinta velas e eu, por cá, sinto a nostalgia da adolescência e passo largas horas a ouvir músicas dos meus anos de menina.

É estranho, Vida.

A vida é um caminho estranho. Dou comigo, sem o desejar, a imaginar como seria a minha vida presente se nas pequenas escolhas do dia-a-dia de um passado tivesse optado por outro caminho. Os tais E Se... da vida.

 

Lembro-me, em menina, de desejar nunca crescer. O mundo dos adultos era assustador, chato, aborrecido. Queria permanecer menina. Não me imaginava mulher carregada de responsabilidades. Não tinha presa em crescer. Não queria, nunca quis, ter dezoito anos para tirar a carta de condução e fazer as coisas de adolescentes. 

 

Pergunto-me... e se tivesse desejado crescer como ansiavam os meus amigos de infância? 

 

A vida é um caminho estranho. Imagino-me com dezoito anos. Não passava de uma menina grande, a fingir ser adulta, receando os novos caminhos da vida. Considerava-me decidida. Hoje sei-o... nunca consegui assumir verdadeiramente o controlo da minha vida. Na verdade, desconfio que não conseguimos controlar os estranhos caminhos que seguimos... por mil voltas que tomemos.

 

E se, naquele dia de menina-mulher, me tivesse negado a tirar a carta de condução? E se, naquela candidatura à Universidade tivesse optado por seguir o sonho que, tal como hoje, terminaria no desemprego? E se, em vez de um mestrado, tivesse optado por me aventurar no universo do trabalho? E se, em vez de ti, tivesse optado por me manter na solidão? E se... malditos. E, no entanto, talvez o maior E Se de mim, do meu eu, da minha vida seja aquele que se relaciona com as mudanças bruscas da infância... talvez o presente não fosse este. 

 

É estranho. Confio em que tudo acontece por um motivo forte que, cedo ou tarde, descobriremos as razões. Acredito que à vida e aos caminhos por ela traçados, é impossível fugir, por mais voltas que lhe tomemos, haverá sempre de tomar forma para acontecer. O que tiver de ser, será... dizem. E, no entanto, os malditos Se perseguem-me como se desejassem roubar-me algo.

 

No fundo, Vida, continuo sem entender porque decides fazer-me perder anos no mesmo patamar de nadas... sinto-me como um ser esquecido num qualquer caminho do mundo e era hora de me reencontrares. 

 

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Malditos Se...  

37 | Coisas de blogger... O melhor de 2015.

A Just Smile desafiou-me a responder a um desafio sobre o melhor de dois mil e quinze. O desafio, como o nome indica, consiste e estás são as regras, em: 

   | fazer o top três de cada item;

   | substituir um dos itens iniciais por um outro à escolha, criado por vocês;

   | desafiar três blogues para continuar o desafio.

 

Conhecidas as regras do desafio o melhor de dois mil e quinze é hora de conhecer o meu top três em categorias diversas...

 

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   | As 3 melhores músicas de 2015...

Let It Go de James Bay

Tu e Eu de Diogo Piçarra

Ecos de Amor de Jesse & Joy

 

   | As 3 melhores séries de 2015...

Não acompanho, à excepção d' A Guerra dos Tronos, qualquer outra série. O fim do wareztuga ditou a morte às séries... na verdade eu nunca fui dada a séries mas, antes do encerramento daquele site, ia acompanhando uma ou outra série, sendo elas, Duas Raparigas nas Lonas e My Fat Mad Diary. A primeira, Duas Raparigas nas Lonas, fiquei-me pela quarta temporada e desinteressei-me pela série; a segunda felizmente, mesmo após o encerramento do wareztuga, consegui concluir a série. Retomando o tópico, as três melhores séries do ano são:
A Guerra dos Tronos

My Fat Mad Diary

Mentes Criminosas - não acompanho as temporadas mas, sempre que me a apanho no AXN fico colada à série.

 

   | Os 3 melhores filmes de 2015...

Não frequento salas de cinema. A primeira razão prende-se com o facto de a sala de cinema mais próxima ficar a uns trinta quilómetros e, a segunda, com o preço elevado dos bilhetes de cinema. Porém, ainda assim, consegui visualizar algumas estreias e o meu top três de filmes são:

Samba

Ocho Apellidos Catalanes / Namoro à Espanhola

Still Alice / O Meu Nome é Alice

 

   | Os 3 momentos mais altos de 2015...

É um bocadinho triste escrever isto mas, confesso, não me é fácil identificar os três mais altos momentos do meu ano... o meu ano foi bastante normal e deprimente. Mas, num pequeno exercício de memória...

A amizade que prevalece e dura, apesar da distância, colmata com pequenas viagens às amigas e, por fim, conhecer a pequena Joaninha, filha de uma amiga da escola secundária.

O meu irmão, a celebração amor e a luta pelo crescimento.

E... por aqui me fico.

 

   | As 3 maiores mudanças da tua vida em 2015...

Uma das mudanças mais significativas do meu ano foi, com a saída do meu irmão de casa e da zona onde moramos, fui obrigada a conduzir com mais regularidade visto que o tinha a ele. Não gosto de conduzir, no entanto, o facto de ele já não estar tão presente exigiu mais de mim e isso levou-me a mudar a forma como encaro a condução. Por outro lado, a saída do meu irmão de casa alterou um pouco a dinâmica e as relações... O desemprego mantém-se... ou seja, poucas mudanças.

 

   | As 3 concretizações de 2015 que não foram cumpridas...

Actividade física regular.

Trabalhar.

Sair de casa.

 

A Just Smile, nas suas respostas, optou por identificar o top dos três melhores livros do ano. Uma vez que eu já identifiquei o meu top doze de melhores livros de dois mil e quinze e sendo-me difícil reduzir a lista para meramente três, opto por substituir esta categoria por:

 

   | Os 3 acontecimentos (nacionais ou internacionais) que considero mais marcantes de 2015...

A crise dos refugiados na Europa, bem como os atentados.

A adopção de crianças por casais homossexuais em Portugal (e não só... mas, por cá, é um passo gigante).

A mudança na política venezuelana. 

 

Para finalizar o desafio, as três seleccionadas para responderem às questões anteriores são... as últimas três  meninas que comentaram no blogue,

| Helena do blogue Diz Que Helena

| Carolina do blogue Gesto, Olhar e Sorriso 

| Nathy do blogue Desabafos da Nathy.