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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Por falar em política,

também tenho algo a dizer. Não é que a minha opinião seja qualquer coisa de relevante. Quem julga que vou escrever uma espécie de tese sobre o actual estado da política portuguesa, aconselho a parar precisamente agora a leitura.

 

A verdade é que eu nunca gostei de política. Fugi, na faculdade, sempre de disciplinas orientadas para a política ou leccionadas por professores demasiado politizados. A política é daqueles temas que, a par do futebol, evito debater. O único plano que me interessa da política é aquele que diz respeito aos aspectos sociais, ou seja, educação, família, cultura, envelhecimento, juventude e emprego. Reconheço, no entanto, que estás áreas não se dissociam das restantes. Sou, em resumo, mais uma jovem que não vê na política qualquer verdade ou interesse. 

 

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No entanto, também eu tenho algo a dizer sobre os últimos falatórios. Nada de especial. Uma opinião pessoal. Não gosto do homem do submarinos, Paulo Portas, nem do Coelho mentiroso. Pergunto-me, ainda hoje, como é que os portugueses voltaram a elege-los. Certamente, seguindo a linha de pensamento destes portugueses. E, juro, o meu voto nas últimas eleições não foi para estes senhores... Não gosto do António Costa. O homem não se decide. Não sabe o que quer. Hoje diz uma coisa, amanhã outra. Os três homens mencionados podem, muito bem, formar um partido político. Sofrem ambos do mesmo problema: mentir. Gosto da Catarina Martins. A mulher parece-me ter fibra e personalidade fortes. Aplaudo-lhe os discursos. É sangue novo na política, tendo conseguido unir um Bloco dividido. Confesso, simpatizo com esta geração de bloquistas. O Jerónimo de Sousa é, por seu turno, um avozinho com ideias um bocadinho utópicas a precisar de reforma... para bem do próprio partido. Para finalizar, o deputado do partido PAN-Pessoas, Animais e Natureza parece-me um ser alienígena... do pouco que já o ouvi falar, o senhor parece necessitar de uma dose de realidade. 

 

Por falar em política... aqui fica a minha opinião sobre os últimos acontecimentos nacionais. Nada de importante, apenas uma singela opinião. Em resumo, por falar em política, vai tudo dar ao mesmo... e foi isto que expliquei, ontem, a uma amiga partidária do JSD/PSD. 

Mais um partido...

Depois de Marinho Pinto, chegou a vez de José Cid avançar com a formação de um novo partido político. É isso ou na busca de vender, a revista optou por um título sensionalista e, na verdade, o senhor só oferce o rosto...

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(in Revista Vip)

 

Seja como for, num país tão pequeno, em que milhares não ligam patavinada de nada a política, outros milhares encontram-se num estado de desacreditação e apenas meia dúzia reconhece e acompanha a política portuguesa, mais um partido não será demais? Quantos é que são neste momento... Vinte? Quinze? Vinte e cinco?

Como sou daquelas que ora saltita entre a desacreditação e o tentar acompanhar, não me vou pronunciar. Mas e segundo a informaçõa disponibilizada pelo Tribunal Constitucional, com quase vinte partidos políticos num país pequeno como o nosso, não sei, mas parece-me um bocadinho demais. Afinal de contas, fazemos sempre as mesmas asneiras: ou votar nos mesmos, ou não votar ou votar nulo...

A forma mais rápida e eficaz de me irritarem...

...ou provavelmente, de me insultarem, é dizerem que sou do partido A ou B. 

Hoje, à conversa com uma amiga, discutimos um pouco de tudo: desde a crise económica à imigração, desde a política aos homossexuais. Argumentamos, debatemos, analisamos os diferentes pontos de vista. Porém, a dada altura, quando falamos sobre a homossexualidade e co-adopção, ela não vai de modos e diz-me:

 

Mas tu és bloquistas ou quê?!

 

Ah?! A sério?! Porque temos diferentes opiniões sou bloquista?! Como?! 

Clarifiquei-lhe que não sou coisa alguma, nem bloquista nem de esquerda, centro, direita ou coisa que lhe valha. Não me identifico com nenhum partido porque não consigo ser ou ir do oito ao oitenta. 

Não entendeu ou fingiu que não entendeu porque, como quem não quer a coisa e quando julgava a conversa terminada, acrescentou:

 

Um dia ainda te convenço a filiar no meu partido.

 

Ok, vamos lá com calma, que eu não sou assim tão fácil de persuadir. 

Eu faço parte daquela esmagadora maioria de jovens desacreditados políticos. Não tenho orgulho em dizer isto mas não vejo motivo para orgulhosamente dizer que pertenço ao partido X ou Y. Simplesmente não encontro razões nem me consigo identificar com nenhum deles. Tive amigos e colegas de curso de todas as classes políticas, não um nem dois me tentaram convencer sobre as vantagens e benefícios de me filiar num partido político e, no entanto, a única conclusão a que eu cheguei de anos de convivência é simples: todos farinha do mesmo saco. Ponto.