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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

* O Poeta da Madrugada.

A plataforma Blog Portugal é mais do que uma vulgar lista de blogs é, antes demais, um directório onde é possível encontrar diversos blogs, alojados em distintas categorias. A ideia nasceu, não só para reunir os mais diversos blogs portugueses mas, para igualmente, promover os mesmos e divulgar novos mundos bloguísticos. Eu, aliás, o meu blog por lá anda desde dois de Abril e, estou muito satisfeita com a equipa e a plataforma. Os blogues inscritos têm acesso às estatísticas de visitas contabilizadas no blog e na plataforma, bem como ao histórico no ranking que a plataforma gere com base nas estatísticas de visita e pesquisas dos blogues.

 

Por outro lado, a Blog Portugal conta com o apoio e parceria de marcas privadas, nomeadamente, da Chiado Editora. A Chiado Editora é especializada na publicação de autores contemporâneos portugueses e brasileiros sendo, presentemente, a maior editora em Portugal neste segmento e, uma das editoras com maior crescimento em terras de Vera Cruz. Para além destes dois países irmãos, a Chiado Editora publica as suas obras em país como Alemanha, Bélgica, EUA, França, Luxemburgo, Irlanda, Reino Unido e Espanha, bem como América Latina. 

 

E, foi da parceria entre a Blog Portugal e a Chiado Editora que este pequeno livro, resultado de um passatempo promovido na plataforma, veio morar cá para casa...

 

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O Poeta da Madrugada é, tal como o próprio título o indica, uma colectânea de poemas da autoria de Alceu Valença, nascido no interior do Pernambuco, Brasil. Mais do que poeta, Alceu Valença é cantor e compositor, influenciado por ritmos quentes e típicos brasileiros, como as maracutus, cocos de roda e repentes de viola. O prefácio desta livro ficou a cabo de um escritor que admiro, José Eduardo Agualusa. 

 

Eu, confesso, ainda não tive oportunidade de o ler como verdadeiramente merece. Li alguns poemas cujo título me despertaram a curiosidade mas, admito que nada profundo. A poesia merece, para mim, especial atenção, sentimento e dedicação... como qualquer livro, é bem certo mas, um poema deve, acima de tudo, ser sentido. Porém, a minha irmã mais nova, amante de poesia, leu os poemas, identificando-se com alguns deles, encontrando nas palavras de Alceu Valença sentimentos partilhados. Terei, portanto e em breve, de dedicar-lhe a merecida atenção... 

 

E, para finalizar, despeço-me com um pequeno trecho de um poema com o qual me identifico, o Prazer de Escrever,

 

Em seguida, vou para a sala e escrevo sobre o nada

Simplesmente pelo puro prazer de escrever.

E não tendo algo ou nada mesmo a dizer,

Nenhuma dor, nem um pouco de alegria,

Invento versos para fugir da monotonia,

Nessa madrugada insossa, melosa, soturna e vazia,

Reitero o simples prazer de escrever por escrever.

 

* (Resultou deste Passatempo)

** (Informações retiradas de: Blogs PortugalChiado Editora e Alceu Valença wikipédia)

(...)

Uma prendinha de Natal maravilhosa? Conseguir ganhar este passatempo... seria como ganhar o euromilhões! Já lancei os dados, agora só preciso de um rasgo de sorte... e era tão bom! 

 

* (mas, como nunca tenho sorte nestas coisas, fico-me pela participação... e esperança!)

Desabafo # 5

Pela primeira vez na minha vida, nos meus 26 anos de existência (e que eu me recorde), ganhei um prémio num passatempo em que participei. Tantas vezes participei em passatempos e, pela primeira vez, consegui conquistar o prémio final. Um prémio sobre uma paixão que tenho desde menina. Um prémio que seria como conquistar e quase realizar um sonho. Uma paixão, um sonho que quase ninguém compreende e que nem eu mesma sei explicar... simplesmente pertencem-nos e não temos nem existe forma de o explicar. Paixões que nascem connosco e que, um dia, sem darmos por isso, as sentimos.  

 

 

Ganhei um prémio mas não vou poder usufruir dele. Não posso porque não tenho condições financeiras para as deslocações... e porque moro no fim-do-mundo. E, é nestas alturas que a frase o dinheiro não traz felicidade deixa de fazer qualquer sentido... nesta situação, não só seria sinónimo de felicidade, como seria a concretização de um bocadinho de mim. Agora, resta-me ficar à espera que, um dia, a oportunidade surja de novo... e, rezar, rezar muito porque, oportunidades como estas surge uma vez em milhões de anos. Resumidamente, sinto-me frustrada.