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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Os filmes do mês de Fevereiro.

 Ocho Apellidos Vascos

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 (avaliação: muito bom)

 

 Ocho Apellidos Vascos ou, em português, Namoro à Espanhola - a tradução para português, como é evidente, foge à realidade: oito apelidos bascos não só é tradição em terras de bascos com nos remete para os oito apelidos que diz ter o protagonista da história -, é uma comédia romântica como já não via à muito. Sucesso em terras de nuestros hermanos, o filme leva-nos a viajar entre a bela cidade de Sevilha e as paisagens deslumbrantes do País Basco. Ri-me do início ao fim com as atribuladas peripécias que envolvem os jovens Rafa (Dani Rovira), que nunca saiu de Sevilha e Amaia (Clara Lago), a basca com técnicas curiosas de sedução. Por outro lado, o filme reflecte os estigmas e conflitos na luta pela independência do País Basco. 

 

The Other Woman

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(avaliação: razoável)

  

A comédia romântica protagonizado por Cameron Díaz, no papel de Carly, leva-nos à viajar pelas relações extraconjugais. Quando Carly descobre que, Mark (Nikolaj Coster-Waldau), o seu namorado, afinal é casado, tenta fazer com que a sua desastrada vida pessoal regresse aos trilhos. Porém, o destino cruza-a com Kate (Leslie Mann), a esposa traída de Mark, descobrindo as fragilidades que as unem. A elas junta-se, mais tarde, Amber (Kate Upton), na vingança contra Mark, unindo as três mulheres numa amizade invulgar. 

 

Filme e argumento não são nada de especiais mas, ainda assim, é uma boa companhia para uma tarde descontraída e chuvosa de sábado.

 

O Jogo da Imitação

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(avaliação: excelente)

 

 Preciso de dizer algo sobre este filme? Simplesmente, adorei este filme! Para mim, Benedict esteve fabuloso na pele de Alan Turing, considerado o pioneiro dos computadores. 

 

O Jogo da Imitação leva-nos à Segunda Guerra Mundial e ao, até então, indecifrável código Enigma, que os nazi utilizam para comunicar os seus planos de ataque secretos. Alan e a sua equipa são os responsáveis pela sua descodificação, levando as tropas dos Aliados a vencer a Guerra. O filme inicia-se no Inverno de 1952 quando, a polícia é chamada a investigar um presumível assalto em casa de Alan, acabando por ser acusado de atentado ao pudor e, assim, se inicia este magnífico filme.

 

O Menino de Cabul

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(avaliação: muito bom)

 

 O Menino de Cabul é daquelas histórias que nunca se esquecem. Não vou escrever novamente sobre esta história porque, corro o risco de tornar repetitiva. Por conseguinte, sobre o livro, falei dele aqui e, sobre a adaptação a filme, aqui. Deixo, ainda assim e mais uma vez: primeiro leiam o livro e, só depois, com tempo e calma, vejam o filme. Acreditem em mim, o filme falham em grandes detalhes do livro.

 

3 Metros Sobre El Cielo

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(avaliação: excelente)

 

  Confesso: é a segunda vez que vejo este filme; mas, a verdade é somente esta: o filme é lindo, lindo, lindo! Mario Casas, o protagonista, é tentador e, admito, apaixonei-me: para além de excelente actor, é dono de uma beleza que não deixa nenhuma mulher indiferente. E, embora seja a segunda vez que vejo este filme, não consegui evitar umas lágrimas. Mas, sobre o filme...

 

3 Metros Sobre El Cielo baseia-se num livro de Frederico Moccia e, mais uma vez, um sucesso de bilheteiras em terras de nuestros hermanos (e, vai-se lá saber porque... já disse que é um romance lindo?!). É uma história à Romeu e Julieta dos tempos modernos. H., como é conhecida a personagem de Mario Casas, é um rapaz rebelde e impulsivo, filho de uma família modesta, que adora viver no perigo das corridas ilegais de motos. Babi (Maria Valverde) é a filha de uma família de classe alta, inocente e educada segundo valores rígidos de moralidade. Quando o destino cruza os caminhos de ambos, H. e Babi, terão de lutar contra tudo e contra todos para viverem o amor que os une. 

Filme | O Menino de Cabul

Foi, por mero acaso que, ao entrar no warestuga, um comentário me despertou a atenção. Nem sou pessoa de dar atenção aos comentários que aparecem na página principal mas, ontem e vá-se lá saber o que me deu, decidi que iria seguir os comentários até encontrar um filme do meu agrado. Não precisei de muito, bastou-me aquele, apenas um me cativou e assim, sem esperar, terminei o dia dos Namorados com a adaptação de um dos meus livros favoritos,

 

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O primeiro romance do escritor afegão-americano Khaled Hosseini, O Menino de Cabul, publicado em dois mil e três, é um dos meus preferidos - e, sobre o livro, falei aqui. Mais do que o valor e importância da amizade, o livro de Hosseini é uma lição de amor, lealdade e perdão. Uma história comovente e sensível sobre duas crianças, de classes sociais distintas, num Afeganistão em mudança.

 

Poucas são as adaptações que se conseguem manter o mais fiel possível ao livro. Adaptado para às salas de cinema, pelas mãos do cineasta Marc Forster, em dois mil e sete, O Menino de Cabul captou a essência do livro, embora esteja longe de ser a melhor adaptação. Os actores não são os melhores, bem como a caracterização de duas das personagens, assim como todo o resto, como a montagem e os vários cortes ao livro. Mas, nem tudo é mau. O filme captou a essência do livro, mostrando o valor da amizade; as crianças que deram vida a Amir e Hassan foram excelentes; preocupação com os diálogos; e, os cenários são fantásticos. 

 

Um livro é diferente de um filme. O Menino de Cabul merecia uma melhor adaptação mas, ainda assim, é um filme que vale a pena ver. Para quem já leu o livro de Hosseini, apesar dos aspectos negativos, é um filme que recomendo, afeiçoando-nos ainda mais à história de Amir e Hassan e tornando-os, livro e filme, inesquecíveis.  Para quem ainda não leu, primeiro o livro... ou correm o risco de perder detalhes importantes à história. 

 

O Menino de Cabul vale a pena conhecer... 

 

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* (uma nota final parva: achei este actor muito atraente)