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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Leituras do ano de 2018.

O ano de dois mil e dezoito ainda não terminou mas eu decidi fazer uma lista dos livros que li até à presente data, sem qualquer ordem de preferência ou de tempo:

| Nas Asas do Tempo de Diana Gabaldon (livro 1 da saga Outlander) (opinião)

| Uma Prece ao Mar de Khaled Hosseini

| Uma Vida Muito Boa de J. K. Rowling (opinião)

| Uma Questão de Classes de Joanne Harris

| Todos Devemos Ser Feministas de Chimamanda Ngozi Adichie

| Os Passageiros do Tempo de Alexandra Bracken

| A Libélula Presa no Âmbar (livro 2 da saga Outlander)

| Diz-lhe Que Não da Helena Magalhães (opinião)

| A Improbabilidade do Amor de Hannah Rothschild

| Louca de Chloé Esposito

| Vitória - A Jovem Rainha de Daisy Goodwin

| Antes de Sermos Vossos de Lisa Wingate 

| A Sereia de Brigton de Dorothy Koomson

| As Flores Perdidas de Alice Hart de Holly Ringland (opinião)

| Uma Mulher em Fuga de Lesley Pearse

| Para Lá do Inverno de Isabel Allande

| Isabel de Aragão de Isabel Stilwell

| O Desaparecimento de Stephaine Mailler de Joel Dicker

| A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata de Mary Ann Shaffer e Annie Barrows (opinião)

| O Coração de Simon Contra o Mundo de Becky Albertalli

| A Guerra Que Salvou a Minha Vida de Kimberly Brubaker Bradley

| Afinal as Feministas Até Gostam de Homens de Patrícia Motta Veiga

| Os Meninos Que Enganavam os Nazis de Joseph Joffo (opinião)

| O Dia Em Que Te Perdi de Lesley Pearse

Poucos foram os que consegui deixar a minha opinião aqui no blogue, seja por falta de tempo, inspiração ou bloqueio, embora e por norma, a lista fosse actualizada no goodreads. Este ano, porém, nem isso... a lista dos livros deste ano no goodreads não é actualizada provavelmente desde o primeiro livro que conclui este ano. Era, naquela rede social, uma forma de controlar as leituras apesar de nem sempre conseguir escrever a minha opinião sobre um livro no blogue.

 

Culpa da mudança de trabalho, este ano andei mais desligada das todas as redes sociais e, por consequência, dei por mim a tentar perceber quais foram as minhas leituras de dois mil e dezoito. Não foram muitos mas, com a lista de cima, consigo perceber que:

- li vinte e quatro livros até hoje;

- o volume de livros que li neste ano, contrariamente ao que pensava, é muito similar ao de outros anos - embora existem livros muito pequeninos, com menos de cem páginas;

- demoro mais de duas ou três semanas a ler um livro - independentemente do tamanho; os dois primeiros da saga Outlander demoraram mais de um mês cada um a ler, apesar de adorar o género e a escritora;

- talvez não seja pior ideia andar mais vezes com um caderno na mala ou no automóvel de modo a anotar ideias e detalhes de cada livro, bem como de temas para o blogue;

- leio muito poucos livros escritos por homens;

- tenho uma predilecção pelos romances históricos, nomeadamente, os que envolvem a II Guerra Mundial - pelo menos três envolvem esta temática e vários outros são de épocas históricas;

- a saga Outlander tornou-se uma das minhas favoritas, porque envolve tudo o que eu gosto - mistério, romance, história, suspense, etc.

 

Por outro lado, abandonei cerca três livros no decorrer deste ano porque não consegui criar vínculo com a escrita, história e personagens ou, porque simplesmente sinto que ainda não é o momento ideal para os ler, são eles:

 

| Anne Karenina de Liev Tolstói - comecei a ler e embora estivesse a gostar, senti que aquele não era o momento ideal, que preciso de o ler numa fase em que esteja totalmente calma e concentrada, por exemplo, em férias;

| Pássaros Feridos de Colleen McCullough - não me consegui ligar às personagens e considerei a narrativa muito lenta e demorada;

| A Amiga Genial de Elena Ferrante - quase o conclui, fique a umas cento e cinquenta páginas do fim, forcei-me a ler-lo pelas críticas tão positivas e maravilhosas sobre ele mas achei-o tão aborrecido e sem graça... uma desilusão. Ou não era a altura ou eu não lhe captei a essência... simplesmente, comigo não funcionou.

 

Apesar de faltarem menos de sessenta dias para o final do ano e de eu provavelmente ainda conseguir entre dois a quatro livros até lá, aqui fica a lista de livros lidos até Novembro. Actualmente, ando a ler este:

 

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Quanto aos meus preferidos do ano e até à presente data, igualmente sem qualquer ordem de preferência:

| os três da saga Outlander da Diane Gabaldon

| Para Lá do Inverno de Isabel Allande

| A Sereia de Brigton de Dorothy Koomson

| As Flores Perdidas de Alice Hart de Holly Ringland (opinião)

| O Desaparecimento de Stephaine Mailler de Joel Dicker

Frases em livros...

 

Por que razão continuamos a deixar de viver o presente com medo do futuro? (...) Não vivi o momento porque estava obececada com o dia de amanhã... Fiz uma jura a mim própria: no futuro, vou simplesmente viver o presente. (...) A regra vai ser: presente, presente, presente.

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Línguas estrangeiras.

As línguas nunca foram o meu forte. Nunca fui uma aluna exemplar com o inglês, era terrivelmente péssima, e nem o francês, língua pela qual sempre senti forte atracção, consegui mais do que uns meros suficientes (o chamado revés). A única língua na qual me destaquei, obviamente para lá do português, foi o espanhol. Teoricamente, seria a minha língua oficial, uma vez que nasci num país onde se fala espanhol mas, na prática, vivendo em Portugal desde os meus cinco anos de idade (tenho vinte e nove), a verdade é que o meu espanhol é mais o chamado portunhol, aquela mistura de português com espanhol, do que um espanhol fluente ou sem sotaque ou pronúncia. De resto, embora goste da língua italiana mas sem qualquer conhecimento para além do básico, como bambino ou ragazza, tenho um grande défice com as línguas. 

 

Este ano, por me ter candidatado a uma oferta de emprego onde o espanhol é requisito essencial, decidi investir nestas lacunas linguísticas. Preciso, claramente, de lutar contra estas falhas que talvez tenham influenciado negativamente ofertas de emprego a que me candidatei.

 

A primeira aposta é notoriamente com o espanhol. Eu entendo e compreendo muito bem a língua mas, na hora de falar, é mais do género "desenrasco-me"... o mesmo se aplica à escrita. Quando enviei o meu currículo a candidatar-me à vaga de emprego, fiz-o em espanhol recorrendo frequentemente ao "amigo google". Aproveitando o facto de morar próximo da fronteira com Espanha, decidi dar um saltinho até lá e adquirir dois livros na língua de "nuestros hermanos". Sim, a minha estratégia para aperfeiçoar o espanhol é ler mais na língua de Cervantes, ouvir músicas e assistir a séries cuja tradução esteja, escrita ou oral, em espanhol. E, claro, sempre que me for possível, quer no meu actual trabalho - como operadora de loja -, quer em casa - os meus pais ainda falam muito bem a língua -, tentar falar o máximo de espanhol. Acredito que estás opções me ajudaram a melhorar na primeira língua que aprendi. Afinal, as primeiras palavras que proferi, escrevi ou o primeiro livro que li foi em língua espanhola. O meu problema é, contudo, a escrita: não sei como treinar a escrita... o que me sugerem?

 

Quanto à língua inglesa, por agora, fica em stand-by... na verdade, qualquer outra língua. O meu foco é mudar de emprego e conseguir a vaga a que me candidatei em língua espanhol. Infelizmente, o facto de trabalhar por turnos rotativos, fins-de-semana incluídos, não ajudam a que consiga conciliar um curso com o trabalho. Provavelmente teria de optar por aulas particulares o que, de momento e por motivos financeiros, está totalmente fora de questão. No entanto e caso consiga realmente a vaga, será no inglês que investirei... porque quase todos os empregos pedem alguém que saiba relativamente bem inglês. O horário, sendo fixo, permite-me conciliar com um curso ou formações nocturnas. E, claro, à medida que conhecesse a língua de Shakespeare, aventurar-me nos livros. 

 

As minhas próximas leituras são, portanto, em língua espanhola...

 

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Albert Espinosa é a leitura de cabeceira e David Saflier a próxima leitura. 

Resoluções.

Nunca fui dada a resoluções de ano novo. A verdade é que das poucas vezes que tracei planos para um novo ano antes de Janeiro terminar já eu desistirá dos mesmos. Provavelmente consideraram que alguém assim é fraco ou sem objectivos mas, na minha perspectiva, iniciar um ano focado em resoluções como emagrecer é um bocadinho tonto, ou seja, não deve ser o novo ano o responsável por isso mas sim nós mesmos numa qualquer altura... porque novos começos somos nós que os fazemos.

 

Não tenho planos para o novo ano mas decidi, por estes dias, que está é a melhor altura para me lançar nos objectivos de poupar mais, ler mais, escrever mais. Comecemos pelo último objectivo...

 

O blogue, este diário, nasceu no início do ano de 2014, por necessidade de desabafar e escrever o que me vai na alma. A data, uma mera coincidência, marcou-me pelas amizades que nasceram da escrita, pelos ensinamentos e lições, pela partilha de livros e do prazer de ler, pelas conquistas que alcancei nos 3 anos de blogue. É certo, porém, que a meio do ano anterior a escrita tornou-se praticamente esquecida e inexistente em virtude de um trabalho extremamente cansativo fisicamente - e no qual ainda me mantenho - mas, graças a incentivos de alguém importante, decidi retomar algo que tanto prazer me deu e dá. Quero escrever mais porque, a verdade é somente esta: eu sinto mesmo falta de escrever e de me sentir lida.

 

Ler mais. Eu sempre li muito mas, tal como o anterior motivo, a verdade é que 2016 ficou à quem das minha expectativas. A culpa não é do ano ou totalmente do trabalho que tenho, mas de mim e da falta de vontade que às vezes se apoderava... e é precisamente isso que pretendo combater. Conheci, a meio do marcante ano de 2016, o "meu" menino a quem eu, apesar de todos os contras e da minha apatia para a leitura, acabei por incutir o gosto de ler... e entre os dois nos incentivamos a ler.

 

O objectivo de poupar não é de agora, é um plano antigo que procuro implementar ao longo dos dias. A verdade é que a necessidade de crescer, de me tornar mais responsável e independente implicam que aprenda a gerir mais e melhor o meu salário, apesar de todos os progressos. Esperemos que os próximos dias, semanas e meses sejam de consolidação de objectivos antigos que não nasceram em noites de passagem de ano. 

 

Não são resoluções mas é a isto que me proponho para o novo ano que se avizinha... que 2017 seja um ano aninda melhor do que aquele que terminou.