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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

LinkedIn.

Existiu, outrora, um tempo em que cada plataforma social possuía objectivos definidos e direccionados, com conteúdos próprios. Presentemente, parece que tudo isso mudou e um rosto bonito numa rede profissional é convite para algo mais que não a busca exclusiva de emprego... portanto, expliquem-me lá - como se eu fosse muito burra e muito devagarinho - em que momento o LinkedIn deixou de ser uma plataforma para procura de emprego e visibilidade de competências, mas sim uma plataforma para o engate,

20180906_132027.jpg

O Francisco, uma vez que não lhe dei o meu contacto pessoal, quis saber qual a minha zona de residência e se era solteira, casada ou comprometida... obviamente que não pretendia oferecer-me algum trabalho que me interessa-se. 

 

Foi, no entanto, a primeira vez que isto me aconteceu e escusado será dizer que não gostei. Posto isto pergunto-me qual a utilidade desta rede que, até à data, em nada me ajudou na busca de emprego e desconheço que alguma vez tenha ajudado alguém e que claramente parece ter-se tornado em mais uma rede para o engate... resumidamente, o melhor será eliminar a conta. 

Neve no Algarve... e no Norte?

Não me deu - ainda - para tirar fotografias à temperatura do meu automóvel para provar o frio que faz na minha zona mas, tenho de confessar que, não estou a achar piada nenhuma a nevar no Algarve e na zona mais a norte de Portugal só podemos rapar um frio de rachar sem mais nada para nos animar... e eu a pensar que iria finalmente, pela primeira vez e sem sair da terra, ver e sentir neve. 

É estranho,

...e parte de mim compreende, mas é um bocadinho esquisito perguntar a um polícia a localização de uma avenida e este - na verdade, estes, visto que o polícia com quem falei perguntou a outro que, por sua vez, perguntou a um terceiro que, finalmente, identificou a avenida - desconhecer a dita... e, por sinal, uma avenida bastante movimentada.

 

carro-de-polícia-no-mapa-da-cidade-11170966.jpg 

 

Compreendo que é difícil decorarem e localizarem os distintos nomes atribuidos a avenidas, ruas, travessas e afins. Mas, sei lá, quando ocorre uma ocorrência - um assalto, por exemplo - na rua X ou travessa Y eles consultam o mapa da cidade ou metem o nome no gps ou, ainda, pedem indicações à primeira pessoa que encontram?

 

Enfim. Sendo a terceira vez que experimento esta situação, envolvendo agentes da autoridade, começo a compreender os motivos da demora quando ocorre uma qualquer ocorrência...

Marias há muitas...

O problema, porém, é que eu Maria não me identifico com o segundo nome e, portanto, nunca compreenderei a necessidade de usar o meu segundo nome. A verdade é que eu não gosto, nunca gostei, do nome que acompanha o primeiro mas, inevitavelmente, é sempre o segundo o preferido. Quem me conhece já o sabe. Repito-me, em consultas de dentista, medicina ou noutra qualquer área, o pedido para me tratarem somente por Maria. Um nome simples, giro e comum. 

 

maria-em-mdf-e-scrap.jpg

 

Se as Anas e Joãos não são tratados pelos segundos nomes, apesar da vulgaridade, qual a necessidade de fazer o mesmo com as Marias? 

 

Isto tira-me do sério. Marias há muitas... e eu adoro ser Maria.