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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Dia Vinte e Sete. Personagem(ens) literária que odeio.

Não é simples escolher uma personagem literária que odiemos. Foi-me, para escrever a verdade, complicado relembrar personagens que tenha odiado. Se, por um lado considero que todas elas, de uma forma geral, são necessárias à história e, sem elas, provavelmente, perderia qualquer sentido ou interesse; por outro, geralmente esqueço as personagens que odeie, relembrando aquelas que mais amei. Portanto, dos vários livros que li, eis o meu top três de personagens literárias odiadas,

 

Enriqueta Martí

A Mulher Má

Marc Pastor

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 A Mulher Má transporta-nos até Barcelona, de 1912, onde crianças desaparecem sem deixar qualquer tipo de rasto, espalhando-se medos e boatos de um demónio, monstro ou vampiro. A polícia e autoridades tentam abafar o caso e evitar o alarme social: tratam-se de meros filhos de prostitutas que não denunciam os desaparecimentos. Mas, para o inspector Moisès Corvo, dono de um sexto sentido peculiar, não se tratam apenas de boatos infundados, investigando o cadáver encontrado numa viela estreita e sem um pingo de sangue e que déspota o início do policial, bem como o desaparecimento das crianças.

 

Marc Pastor baseia-se na história verídica de uma das mais cruéis serial killers que a Espanha conheceu, Enriqueta Martí, conhecida como a vampira de Barcelona.

(opinião aqui)

 

Rashid

Mil Sóis Resplandecentes

Khaled Hosseini

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 Mil Sóis Resplandecentes é muito mais do que um livro, é uma viagem pelo Afeganistão das mudanças sociopolíticas das últimas três décadas. Mais do que um romance, Khaled Hosseini sob o olhar de Miriam e Laila, as protagonistas, explica os trágicos acontecimentos que marcaram irremediavelmente a cidade de Cabul, outrora verde, modernista e liberal - onde as crianças brincavam na rua e as mulheres trabalhavam -, numa Cabul retrógrada, violenta e sangrenta - todos os dias, se morre ou se fica órfão, onde as mulheres são proibidas de sair de casa sem companhia de um homem.

 

Miriam é a bastarda, uma harami, filha de um proprietário de cinema rico. Uma harami a quem, as mulheres do pai, desejam fazer desaparecer, casando-a, aos quinze anos, com um homem muito mais velho do que Miriam. Miriam não sabe o que é a felicidade nem o amor. Obrigada a casar-se com um homem velho, parte para Cabul onde, se torna refém do marido. Cedo aprende a obedecer e a aceitar o destino como forma de sobrevivência a um marido agressivo e violento.

 

Laila é filha mais nova de uma família, onde a mãe é quem praticamente dita as regras e o pai, um professor universitário, vive entre os livros, generoso e compreensivo. Laila nasce e cresce na mesma rua onde Miriam e o marido Rashid vivem, uma menina inteligente, curiosa, bonita e feliz, rodeada dos seus amigos - as amigas da escola que frequenta Giti e Hasina e o seu eterno amor, Tariq. Porém, a felicidade de Laila é abalada quando a guerra rebenta e um rocket atinge a rua onde mora. A morte encontrará o caminho de Laila cruzando-a com a de Miriam e Rashid. 

 

A partir deste momento, apenas a amizade e a coragem lhes permitem lutar pela felicidade, num cenário impiedoso onde o facto de se manter vivo é por si só uma dura batalha.

 (opinião aqui)

 

Voldemort

Harry Potter

J. K. Rowling

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 O desafio literário foi-me sugerido pela Magda. A ideia é, durante quarenta e cinco dias, todos os dias, à mesma hora, falar-se sobre livros, respondendo às questões sobre o universo dos livros. O objectivo do desafio é simples: se por um lado, consiste numa de gostos e experiências sob o mundo dos livros, por outro, este desafio leva-nos-à a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Iniciado a 1 de Maio de 2015 e durante 45 dias, neste blog, falar-se-à maioritariamente de livro. Não se esqueçam de visitar a Magda e conhecer as suas escolhas literárias

Filme | O Menino de Cabul

Foi, por mero acaso que, ao entrar no warestuga, um comentário me despertou a atenção. Nem sou pessoa de dar atenção aos comentários que aparecem na página principal mas, ontem e vá-se lá saber o que me deu, decidi que iria seguir os comentários até encontrar um filme do meu agrado. Não precisei de muito, bastou-me aquele, apenas um me cativou e assim, sem esperar, terminei o dia dos Namorados com a adaptação de um dos meus livros favoritos,

 

O menino de cabul.jpg

 

O primeiro romance do escritor afegão-americano Khaled Hosseini, O Menino de Cabul, publicado em dois mil e três, é um dos meus preferidos - e, sobre o livro, falei aqui. Mais do que o valor e importância da amizade, o livro de Hosseini é uma lição de amor, lealdade e perdão. Uma história comovente e sensível sobre duas crianças, de classes sociais distintas, num Afeganistão em mudança.

 

Poucas são as adaptações que se conseguem manter o mais fiel possível ao livro. Adaptado para às salas de cinema, pelas mãos do cineasta Marc Forster, em dois mil e sete, O Menino de Cabul captou a essência do livro, embora esteja longe de ser a melhor adaptação. Os actores não são os melhores, bem como a caracterização de duas das personagens, assim como todo o resto, como a montagem e os vários cortes ao livro. Mas, nem tudo é mau. O filme captou a essência do livro, mostrando o valor da amizade; as crianças que deram vida a Amir e Hassan foram excelentes; preocupação com os diálogos; e, os cenários são fantásticos. 

 

Um livro é diferente de um filme. O Menino de Cabul merecia uma melhor adaptação mas, ainda assim, é um filme que vale a pena ver. Para quem já leu o livro de Hosseini, apesar dos aspectos negativos, é um filme que recomendo, afeiçoando-nos ainda mais à história de Amir e Hassan e tornando-os, livro e filme, inesquecíveis.  Para quem ainda não leu, primeiro o livro... ou correm o risco de perder detalhes importantes à história. 

 

O Menino de Cabul vale a pena conhecer... 

 

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* (uma nota final parva: achei este actor muito atraente)