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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

A Sociedade dos Sonhadores Involuntários de José Eduardo Agualusa.

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 Um jornalista angolano, uma artista plástica moçambicana, um neuro-cientista brasileiro e um hoteleiro, antigo guerrilheiro, com um passado obscuro e sombrio são os protagonistas deste romance de Agualusa. O que existe em comum às quatro personagens? Os sonhos. Daniel, o jornalista, sonha com pessoas que não conhece. Moira, a artista, encena e fotografa os seus sonhos. Hélio, médico, filma os sonhos dos seus pacientes. Hossi, o ex-guerrilheiro, tem sonhos estranhos e misteriosos. O universo dos sonhos une as personagens, numa Angola em mudança.

 

A Sociedade dos Sonhadores Involuntários é, mais do que um romance sobre o valor e o poder dos sonhos, é uma crítica e social à realidade angolana. É, por um lado, a crítica àqueles que no passado lutaram pela independência da sociedade angolana e que, no presente, se resignam ao regime. É, por outro, uma homenagem de Agualusa aos jovens que sonham e lutam pela democracia e liberdade plena. É um livro de enorme beleza e coragem, ao qual é impossível ficar-lhe indiferente.

 

José Eduardo Agualusa não me era um escritor totalmente desconhecido. Trata-se do meu segundo encontro literário com o escritor angolano. A Vida No Céu, outro romance utópico sobre sonhos, marcou-me profundamente pela sensibilidade e beleza de escrita. Assinalei-o, desde essa leitura, como um autor a reencontrar. E, A Sociedade dos Sonhadores Involuntários continua marcado pela delicadeza, beleza, criatividade e coragem do escritor. Agualusa é, de facto, um tradutor de sonhos - como Mia Couto o apelida na contra-capa do livro -, um poeta de sonhos, um autêntico sonhador... mais do que sonhar, José Eduardo Agualusa relembra-nos que cada um de nós tem o dom de mudar o mundo. 

 

O medo destrói as pessoas.

(...)

O medo não é uma escolha. Não há como evitar sentir medo. Contudo, podemos escolher não nos rendermos a ele. Eu e os meus companheiros escolhemos lutar contra o medo.

___

 

Sinopse:

O jornalista angolano Daniel Benchimol sonha com pessoas que não conhece. Moira Fernandes, artista plástica moçambicana, radicada em Cape Town, encena e fotografa os próprios sonhos. Hélio de Castro, neurocientista brasileiro, filma-os. Hossi Kaley, hoteleiro, antigo guerrilheiro, com um passado obscuro e violento, tem com os sonhos uma relação ainda mais estranha e misteriosa. Os sonhos juntam estas quatro personagens num país dominado por um regime totalitário à beira da completa desagregação.
A Sociedade dos Sonhadores Involuntários é uma fábula política, satírica e divertida, que desafia e questiona a natureza da realidade, ao mesmo tempo que defende a reabilitação do sonho enquanto instrumento da consciência e da transformação.

 

Autor: José Eduardo Agualusa

ISBN: 9789897223327

Edição ou reimpressão: Maio de 2017

Editor: Quetzal Editores

Idioma: Português

Páginas: 280

Quando o carteiro chega,

as pessoas normais pensam sempre em contas. Já eu, pelo contrário, quando o carteiro chega só penso nos livros que encomendei e no quanto eu os desejava...

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Chegou, finalmente, a minha tão ansiada encomenda da Wook. Esperava-os desde o início do mês, mal soube do mais recentemente lançamento literário, e por eles fiz questão de escolher, depois de terminar Mulheres Sem Nome, um livro pequenito de ler: optei por A Sociedades dos Sonhadores Involuntários de José Eduardo Agualusa.

 

Eu estava em pulgas por ler estes dois livros,

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Um Mais Um é o mais recente lançamento literário de Jojo Moyes. Vitória - A Jovem Rainha é um daqueles livros que já namorava à alguns meses mas que aguardava a melhor oportunidade para o adquirir.

 

A questão que se coloca, agora, é: por qual é que começo? Provavelmente por Jojo Moyes. 

A rede social dos livros.

Facebook, instragram, youtube, twitter. É fácil enumerar as redes sociais existentes no presente (e recordar outras que acabaram por cair em desuso). Usamos e abusamos delas (ou, de quase todas elas). O mundo virtual é feito de redes sociais... e de livros. Livros, milhões de livros, tantos quantos os utilizadores de redes sociais. É fácil, por isso, aliar redes sociais aos livros. A ideia é simples: basta escolher oito livros para oito redes sociais por intermédio de características comuns que os identificam. Impossível? Não é! Vamos brincar com os livros? 

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   | Twitter: um livro que quero compartilhar com todos. 

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 Viver Depois de Ti de Jojo Moyes, leitura terminada recentemente, é uma história com tanto de belo como triste. Já tinha lido noutros blogues e assistido a vídeos no youtube a recomendar este belíssimo livro e, de facto, é um romance diferente, uma leitura obrigatória para amantes dos livros. 

Viver Depois de Ti, uma história de amizade, cumplicidade, dor e reflexões. Lou sabe imensas coisas: o número de passos desde a paragem de autocarro até sua casa, a paixão pelo seu trabalho e sabe que não está apaixonada pelo seu namorado. Will tinha tudo para alcançar a plena felicidade e sucesso, uma enorme desejo de aventura e vontade de viver. Porém, o trágico acidente roubar-lhe-à os sonhos e a vontade de viver. O que Will e Lou não sabem é que, todavia, as suas vidas se iram cruzar, marcando-as inesquecivelmente. 

O romance de Jojo Moyes obriga-nos a reflectir sobre os outros, a dor e a ânsia de viver. Numa escrita simples, pautada por traços de humor, Viver Depois de Ti aborda temas sensíveis, obrigando-nos a reflectir sobre decisões e o direito a viver. Um livro tocante, marcante, inesquecível.

 

   | Facebook: um livro que gostei muito e me foi recomendada por outra pessoa. 

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 A blogosfera está carregada de recomendações literárias. A Magda recomendou-me o Perguntem a Sarah Gross (entre outros), a JustSmile indicou-me A Bibliotecária de Auschwitz ou O Tempo Entre Costuras, um leitor do blogue aconselhou-me Travessuras da Menina Má e a blogosfera inteira à muito que me incentivava a ler Viver Depois de Ti. Ler é, muitas vezes, um desejo que nasce de conhecer a história que tanto apaixonou alguém. Teria uma lista gigantesca de livros que gostei e me foram recomendados por outra pessoa... Porém, vou-me ficar por duas leituras que adorei e me foram recomendadas pela minha professora de português do ensino secundário: Para a Minha Irmã de Jodi Picoult (uma das minhas escritoras favoritas) e Inés da Minha Alma de Isabel Allende. 

 

   | Tumblr: um livro que li antes de criar o blogue e do qual ainda não falei.

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 O blogue nasceu em Janeiro de 2014 e eu li A Vida no Céu, de José Eduardo Agualusa, em Janeiro de 2013. Li-o pelo título, pela sinopse, pela capa. Um livro pequenino, fácil de ler e de escrita simples. Um romance distópico sobre um mundo sem terra, uma vida no universo das nuvens.

 

   | MySpace: um livro que não tenho intenções de reler.

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 Vários... todas as leituras que não consegui concluir. Mas, para evitar cair no cliché Prometo Falhar ou Sombras de GreyCirco dos Sonhos ou Mataram o Sidónio!, resolvi escolher um livro que consegui concluir a leitura, apesar de me ter desagradado.

Nas Asas do Amor, Sarah Sundin, tinha tudo para dar certo: um romance improvável, quase impossível na II Guerra Mundial, personagens de personalidade forte, escrita simples e acessível, explorando o lado americano dos que ficam e daqueles que partem a bordo de um avião de guerra. Porém, o romance peca pelo cariz excessivamente religioso: passagens religiosas e a atribuição do bem e do mal na vida das personagens à devoção e fé a Deus. Li-o a custo, saltando partes, concluindo-o pela curiosidade com o destino das personagens. 

 

   | Instagram: um livro com uma capa bonita.

 O meu primeiro pensamento e escolha foi para a capa do livro O Circo dos Sonhos: é, provavelmente, dos livros com a capa mais bonita que tenho na minha estante. Porém, é surpreendentemente um dos livros que não consegui terminar de ler, graças ao ritmo lento da história. Por isto, optei por escolher para esta categoria, duas capas de duas histórias que adorei: A Menina Que Fazia Nevar A Rapariga de Papel.

 

   | Youtube: um livro que eu gostaria de ver adaptado a filme.

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Trilogia O Cemitério dos Livros Esquecidos. Previsível? Certamente! É um dos meus escritores favoritos e os seus livros cativantes. Quem já leu os três livros ou, pelo menos um, sabe o quão misteriosa e envolvente pode ser a escrita de Carlos Ruiz Zafón. 

 

   | Skype: um livro com personagens com as quais eu gostaria de conversar. 

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 Não vou escolher o livro de Jojo Moyes, mencionado na primeira categoria, nem tão pouco os livros de um dos meus escritores favoritos e tantas vezes aqui referido, Khaled Hosseini, ou um dos meus clássicos favoritos, Jane Eyre

Gostaria de conversar com Frances e Mehuru, as personagens principais do romance histórico de Philippa Gregory, Um Comércio Respeitável. Uma leitura recente, marcante. Numa escrita viva, somos catapultados para o interior dos navios, sentindo o horror do comércio de escravos no século XVIII. A frase que se lê na capa resume o livro Um romance sobre a ganância e a desumanidade que destruíram um continente

 

   | Linkedin: um livro que fala sobre uma profissão (ou que li para a faculdade, escola, trabalho).

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 Televisão: um perigo para a democracia de Karl Popper e John Condry. É um livro pequenino, não chega às cem páginas, numa escrita acessível. Trata-se de uma reflexão sobre os efeitos da televisão nos seres sociais, na era da democracia. Li-o para uma disciplina na faculdade.