Um livro para cada dia da semana.
Dias da semana em livros... parece estranho? Um livro para cada dia da semana... e, porque não? A ideia é muito simples: mediante as características definidas para cada dia da semana, seleccionar um livro... ou dois, três, os necessários! Vamos brincar com os livros? Uma nova book tag...
Domingo: Um livro que não queres que termine ou não quiseste que terminasse.
O Menino de Cabul é um dos meus livros favoritos. Na verdade, todos os livros de Khaled Hosseini são especiais, inesquecíveis, favoritos; cada um deles, à sua maneira, me marcou. Não queria que está história de amizade terminasse, embora me sentisse obrigada a ler todos os dias... sofria se não lesse um pouco mais. O meu livro de domingo. Um livro que recomendo mil vezes. Uma história que, um dia, pretendo reler.
Segunda-feira: Um livro que tens preguiça de começar.
Quero muito ler Palmeras En La Nieve... apesar da preguiça. Decidi comprar o livro de Luz Gabás mal descobri que um dos meus actores espanhóis favoritos, Mario Casas, assumiria um papel principal na adaptação deste livro à tela do cinema. O livro é-me cativante: um romance histórico da Espanha colonial. Porém, existem dois nãos em contra este livro: é um livro de bolso, escrito em espanhol. O preço acessível e o facto de ainda não se encontrar traduzido a português precipitaram a comprar. Por outro lado, sentia necessidade de investir um pouco mais na língua espanhola, nomeadamente, na leitura. O filme estreia em Dezembro e apesar da minha enorme curiosidade para com o livro, a verdade é que tenho arrastado a sua leitura. Um dia acontecerá.
Terça-feira: Um livro que te custou a ler ou leste por obrigação.
Custou-me imenso ler Glória Mortal. Não me cativou. Não gostei, apesar da escrita fluida e de todo o mistério associado às misteriosas e violentas mortes. Senti necessidade de o abandonar logo nas primeiras páginas. O género futurista não é, de todo, o meu género...
Li-o em leitura conjunta.
Quarta-feira: Um livro que deixaste pela metade ou estás a ler no momento.
Orgulho e Preconceito e As Meninas Proibidas de Cabul são as minhas leituras actuais. Estou a gostar imenso do primeiro, embora exija uma leitura atenta e cuidada. Iniciei recentemente o segundo, um livro recheado de relatos de vida de meninas afegãs.
Contabilizo, desde o início do ano, quatro livros que abandonei pela metade.
Quinta-feira: Um livro que não recomendas.
Não recomendo A Rapariga Que Inventou Um Sonho. É um dos livros que tentei ler este ano e abandonei a meio da leitura. Era alguma a minha curiosidade em conhecer o aclamado escritor japonês mas, talvez, por se tratar de um livro recheado de contos não me senti cativada ou tentada a terminar. O título enganou-me: não julguei que se tratassem de contos diversos. Não li, confesso, com atenção a sinopse e deixei-me levar. Provavelmente, uma escolha polémica mas, desculpem, simplesmente não gostei...
Na altura em que comprei este livro, comprei também Sono. Li algures que Haruki Murakami aprendesse a gostar; talvez Sono me cative mais do que A Rapariga Que Inventou Um Sonho.
Sexta-feira: Um livro que queres que chegue já à tua estante (lançamento ou compra).
Comprei, em segunda mão e através de um grupo no facebook, Jesus Cristo Bebia Cerveja e do qual tenho uma enorme curiosidade. A sinopse e as criticas a este livro cativaram-me. Nunca li Afonso Cruz. Será, certamente, uma próxima leitura.
Recém lançado no mercado literário português, A Contadora de Histórias é outro dos livros que estou desejosa de comprar, ler e ter na minha estante. Gosto muito da Jodi Picoult e da forma como escreve, a sinopse cativou-me e, enfim, tenho de ter brevemente este livro.
No entanto, tenho tantos, imensos, montes de livros pelos quais estou desejosa de ler e ver na minha estante...
Sábado: Um livro que quiseste começar novamente assim que terminou.
Jane Eyre tornou-se um dos meus livros favoritos. Um clássico apaixonante. Uma história inesquecível. Um livro marcante. Senti-me um enorme vazio quando terminei este livro. Queria que não terminasse... queria recomeçar. Jane Eyre será, um dia, um dos livros a reler.
*(tag original de Pam Gonçalves)