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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Cidades de Papel.

Um livro, mil emoções.

 

Tenho o coração nas mãos. Não gosto de emprestar livros. As experiências negativas do passado ditam a minha postura. Invento desculpas. Um livro do qual gostei raramente abandona a minha estante. Porém, a regra não se aplica à família. Não posso, por mais que queira, negar ceder um livro à minha irmã mais nova. E, assim, vivo com o coração nas mãos... Ela não conhece o significado de um livro. Ela não compreende a importância que os livros assumem no meu dia-a-dia. Para ela, dos seus dezoito anos, um livro é isso mesmo, nada mais do que pedaços de papel. 

 

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A minha irmã não sabe que um livro é mais do que um livro. É um amigo que me acompanha. Nele, com ele, através dos livros, vivi mil e uma histórias, vesti a pele de mil e uma personagens, experimentei mil e um sentimentos distintos. Cada livro que guardo, carinhosamente na estante, são pedaços de emoções que vivi. Livros são pedaços de mim que ela não compreende. Quis explicar-lhe tudo isto mas, todavia, trata-se de um febre cujos sintomas são difíceis de explicar... só quem vive com a doença compreende a febre dos livros. E, agora, vivo com o coração na mãos e o receio de ver o meu livro regressar amargamente tratado.

 

Cidades de Papel, de John Green, o livro pelo qual sofrerei...