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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Dia Trinta e Sete. Livro(s) para os dias chuvosos.

Para mim, que gosto de dias chuvosos, não os pinto de tristes e sombrios. Eu gosto. Dias de chuva são, para escrever a verdade, dias misteriosos, românticos, de esperança. Gosto de dias de chuva porque, depois do canto da chuva, haverá sempre o pintar do céu azul, o sorriso do sol e um abraço quente do calor. Dias chuvosos não são dias tristes... eles relembram-me que a vida não é sempre cinzenta e fria. E, como tal, a minha definição de livros para dias chuvosos não é negativa, sombria ou depressiva. Portanto, os livros que seleccionei reflectem sentimentos românticos e de esperança...

 

Prometes?

Diana Carvalho e Pedro Barbosa

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A Menina Que Fazia Nevar

Grace McCleen

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Mil Sóis Resplandecentes O Menino de Cabul

Khaled Hosseini

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Nunca Me Esqueças Nunca Digas Adeus

Lesley Pearse

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A Sombra do Vento O Jogo do Anjo

Carlos Ruiz Zafón

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Harry Potter

J. K. Rowling

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  O desafio literário foi-me sugerido pela Magda. A ideia é, durante quarenta e cinco dias, todos os dias, à mesma hora, falar-se sobre livros, respondendo às questões sobre o universo dos livros. O objectivo do desafio é simples: se por um lado, consiste numa de gostos e experiências sob o mundo dos livros, por outro, este desafio leva-nos-à a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Iniciado a 1 de Maio de 2015 e durante 45 dias, neste blog, falar-se-à maioritariamente de livro. Não se esqueçam de visitar a Magda e conhecer as suas escolhas literárias

Chocolate Book Tag

Andava eu, numa noite sem nada de interessante para fazer, a cuscar o mundo da blogosfera quando me lembrei de passar no blog A Game of Books. A verdade é que eu já tinha ideia de lhe roubar uma ou outra tag engraçada, mas novas palavras foram surgindo e o tempo de as realizar passando. Mas, como se costuma dizer, mais vale tarde do que nunca, aqui esta ela: chocolate book tag. Ora, sendo eu viciada em chocolate, nada melhor do que roubar à Ritz uma tag sobre chocolates e livros... e, como ela escreveu, aqui ficam os meus dez chocolates literários.

 

Chocolate Negro (um livro que fale de um assunto mais pesado, ex.: abuso psicológico ou violação)

O Meu Triste Segredo, Jenny Tomlin.

Jenny é a protagonista de uma verdadeira história de luta e força, de esperança e sobrevivência. O livro relata a história de união e de amor entre Jenny e os irmãos, Kim e Lawrence, que vivem uma infância marcada pelo medo, solidão, violência e abusos por parte dos pais. Um relato chocante e revoltante, onde a esperança parece ser a última a morrer.

 

Chocolate Branco (a tua leitura leve ou cómica favorita)

O Teorema de Katherine, John Green. 

Dezanove foram as vezes que Colin se apaixonou. Das dezanove vezes a rapariga chamava-se Katheriene. Tendo como ponto de partida o fim de mais uma relação, Colin e o seu amigo Hassan, decidem partir à descoberta de novos lugares e pessoas... e, assim, conhecer raparigas especiais com a vantagem de não se chamarem Katherine. Uma leitura leve e divertida que, não sendo de todo a minha favorita, andará bastante lá perto. 

 

Chocolate de Leite (um livro que é muito aclamado e que estás desejosa de ler)

Se eu Ficar, Gayle Forman.

O Pintassilgo, Donna Tartt.

Não resisti e escolhi estes dois. O primeiro será, provavelmente, a próxima leitura, depois de A Guerra dos Tronos A Muralha de Gelo. O segundo terá de ficar para quando o preço do mesmo descer porque, 25€ é demais para o meu bolso... ou quando o encontrar em segunda mão.

 

Chocolate com Recheio de Caramelo (um livro que te faz sentir melosa)

Estrada da Noite, Kristin Hannah.

Um dos meus livros preferidos. Lexi Baill nunca teve uma vida fácil. Desde cedo, negligenciada pela mãe, Lexi vai saltando de família em família de acolhimento. Tudo muda quando, depois da morte da mãe, a assistente social lhe encontra uma tia-avó, de 66 anos, que aceita ficar responsável por Lexi. Assim, a jovem muda-se para Port George, em Washington. A adaptação de Lexi à nova cidade e escola não são fáceis até conhecer Mia, uma jovem de fraca auto-estima e poucos amigos. Lexi e Mia tornam-se as melhores amigas. Mais tarde, Lexi conhece Zach, o irmão gémeo de Mia e, sem querer, apaixona-se por este. A história de um amor adolescente e encantador, obrigado a ultrapassar alguns obstáculos. Apesar de tudo, os três tornam-se os melhores e inseparáveis amigos. Todavia a tragédia acontece quando, os três sofrem um acidente de carro e Mia morre. A vida de Lexi sofre uma nova reviravolta, perdendo tudo: a melhor amiga Mia, o carinho da mãe dos gémeos e o afastamento de Zach. 

Um livro recheado de lições, onde só o amor e o perdão são capazes de salvar e fazer ultrapassar o sentimento de perda e de morte. Foi, que me recorde, o primeiro livro a levar-me às lágrimas.

 

Kit-Kat (um livro que te surpreendeu)

A Vida Louca dos Reis e Rainhas de Portugal, Orlando Leite, Raquel Oliveira e Sónia Trigueirão.

Comprei-o no final do ano passado, numa promoção que encontrei na Book.It. O livro, como o próprio nome sugere, fala sobre os Reis e Rainhas de Portugal e sobre o outro lado das suas vidas que os livros de História não mencionam. Sabem o quanto eu me ri com ele? E, o quanto me elucidou sobre o rumo que o país tomou? Sim, porque para mim, o presente de um país compreende-se no seu passado... e tantas coisas sobre o Portugal de hoje se explicam no passado das escolhas de Reis e Rainhas. Uma leitura leve e esclarecedora. 

 

Snickers (um livro pela qual és louca)

A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo, Carlos Ruiz Zafón.

Preciso de dizer algo mais sobre os livros de Zafón? Quem acompanha o blog à algum tempo sabe o quanto adoro estes dois livros!

 

Kinder Surpresa (um livro que te surpreendeu recentemente)

Prometes?, Diana Carvalho e Pedro Barbosa. 

Inês e Afonso são os protagonista  deste romance cujo pano de fundo são as cidades do Porto e de Londres. Se, numa primeira fase, tive dificuldades em gostar do livro pela minha resistência a romances lamechas; ao insistir na leitura, acabei por adorar e devorar a metade final do livro em dois dias. Um livro diferente, sensível e cativante. 

 

Lion (um livro que te deu vontade de rosnar, de tão chateada que ficaste)

Mataram o Sidónio!, Francisco Moita Flores.

Eu juro, juro que já tentei... mas, oh livro chato! 

O curto trajecto de Sidónio Pais enquanto Presidente na Primeira República desencadeou em mim uma certa curiosidade sobre a sua vida. Foi, com o intuito de conhecer um pouco mais sobre ele que, em 2012, comprei o livro de Moita Flores. Li as primeiras 100 páginas. Insisti, persisti e, oh deus, livro entediante! A escrita de Moita Flores também não ajudou nem cativou... muito complexa. Ainda este ano voltei a pegar no livro mas, esqueçam, não à maneira de conseguir ler o livro... um dia, quiçá, quando conseguir esquecer o 'ódio' que tenho do livro.

 

Chocolate Quente com Natas e Marshmallows (que livros escolherias para leitura reconfortante?)

A Filha da Minha Melhor Amiga, Dorothy Koomson.

Um dos meus livros preferidos. Revejo-me na personagem Kamryn, sobre os seus medos e complexos que a acompanham desde a adolescência. 

Kamryn e Adele sempre foram a melhor amiga uma da outra. Porém, relação de amizade não resiste à traição de Adele com Nate, o noivo de Kamryn e da qual nasce uma menina. Passam-se cinco anos e Adele, com a pequena Tegan, entra novamente na vida de Kamryn com a notícia de que iria morrer dentro em breve. Adele quer que seja Kamryn a nova mãe de Tegan. Será ela capaz de perdoar o passado e acolher a menina? E, numa carreira profissional bem sucedida e uma vida social eléctrica, onde entra uma menina de cinco anos?

Uma história de perdão e amor, capaz de nos fazer rir e roubrar algumas lágrimas.

 

Caixa de Chocolates (qual a série que leste que sentes que pode ser lida por uma maior variedade de pessoas?)

As Crónicas de Gelo e Fogo, George R. R. Martin.

Estou no primeiro volume, A Guerra dos Tronos e estou a adorar! Apesar de já ter visto a série e de, volta e meia, a memória me assombrar com situações passadas na série, a verdade é que o livro é realmente muito bom e cativante... julguei que iria desistir por já ter visto a série, mas não, existem sempre pequenos detalhes que a série não mostrou e que o livro retrata. 

Por isto, pelas criticas que já li aos livros e ao autor, considero que esta é a colecção de livros que pode ser lida por uma maior variedade de pessoas... pela forma cativante como escreve, pelos detalhes sem os tornar maçadores, pela história, pelas situações cómicas, enfim, por tudo. 

Da minha estante | 1

Nunca gostei de romances. Nunca achei graça a esse género literário lamechas e chato. Por duas vezes tentei ler livros românticos e arrumei-os a um canto porque, simplesmente, achei-os aborrecidos.

Não acredito no amor. Já tentei acreditar mas desisti. Acredito que só o amor de um pai ou de uma mãe para com os seus filhos é verdadeiro e eterno. O outro amor, aquele que todos procuramos incessantemente, nesse não acredito.

Sou contraditória e estranha (sim, podem apelidar-me como tal): consigo ver filmes românticos mas não consigo ler livros românticos. Porque um livro é diferente de um filme e, enquanto o segundo, dura uma hora (mais hora menos hora; mais minuto, menos minuto), o primeiro pode consumir-me longos períodos de mim. Quando um livro me cativa, tenho tendência a lê-lo com calma, saborear cada bocadinho, cada palavra, fazer uma pausa e imaginar a história. E, mesmo aqueles que não me cativam desde início, insisto até encontrar algo que me atraí-a. Porque a um livro amo mais que um filme e poucos são os filmes românticos que realmente me ficam gravados na memória e na alma.

Prometes? foi o único romance que li, adorei e me marcou. Não sei o porquê de o ter comprado... talvez a capa, talvez a sinopse, talvez a escrita. Terminei de o ler quando, curiosamente passava em viagem, pela cidade palco desta história, o Porto. 

Os autores, Diana Carvalho e Pedro Barbosa, escrevem de forma singular e inovadora. A história dos protagonistas Inês e Afonso é envolvente e, a cada nova descoberta, mais vontade temos em compreender o surpreendente final.

Confesso, tive dificuldades em gostar da história porém, insisti e não me arrependi. É diferente e o diferente atraí-me. 

 

Frases marcantes:

Amo-te aos bocadinhos, amo-te por tudo aquilo que eu sei que tu vais ser. (...) Amo-te porque és algo que eu ainda desconheço e é não saber que me faz amar-te, é esse mistério de querer saber porque é que te amei até hoje. Será por causa do beijo? Como é possível eu amar-te sem saber porquê?

O amor é isso: é a esperança. É um novo recomeço todos os dias. É uma cor nova nos olhos, que te faz brilhar sempre, mesmo no escuro. Sobretudo no escuro. 

 

Apercebi-me de que às vezes a solução está onde os nossos olhos não conseguem ver, onde a nossa mente não consegue descortinar. 

 

Mudar o futuro: quem não gostaria de ter este desafio?

 

É esse o segredo de viver, descobrir como vai ser cada dia, fazendo-o. Podemos mudar o nosso dia e fazê-lo ser como queremos, mas nunca podemos definir tudo porque vivemos fora de uma concha num mundo cheio de contextos que definem, connosco, como vai ser esse dia. O dia cai ser uma mistura de que planeámos com o que nem sequer sonhamos, cheio de pequenas surpresas, como partes recortadas de um labirinto que ajudam a fazer o trajecto que é o nosso, que é único. 

Um sonho é mais poderoso do que mil realidades.