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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

A minha mãe (da saga: a minha mãe enganou-me).

A minha mãe, numa visita a um espaço de decorações para casa, afirma:

 

   - Quando tiver mais dinheiro, daqui a uns meses, compro-te uma estante destas. Ou duas. Uma para colocar ao lado da outra e a outra para a sala. O que achas?

 

Uba, uba! O que é que eu acho?! Obviamente que, por mim, era para ontem. Por dentro, estou a dançar e a dar piruetas! Fiquei estupefacta de alegria perguntando aos meus irmãos se tinham escutado o mesmo que eu.

estantes-madeira-2.jpg

Mas, porque a minha mãe é senhora dos mas, ainda mal tínhamos entrado no continente vira-se para mim e diz:

 

   - Mas, menina, nem penses que vais comprar mais livros! Lá porque penso comprar uma estante não significa que te vá dar mais livros... Lê os que tens em casa, são muitos.

 

Enganou-me! A minha mãe enganou-me com aquele ar de simpatia, minutos antes, oferecendo estantes. E, assim se engana uma filha... bandida, má, nem um livro baratinho me comprou!

O temporal já fez das suas cá por casa...

...neste momento tenho um balde no centro da sala para recolher as pingas que caiem do tecto, vindas da varanda. 

Apesar das obras que realizamos à dois anos, o problema persiste e eu já estava a achar espantoso que, com tanta chuva, ainda não tivesse começado a chover na sala. O problema é da construção à pressão do prédio e dos péssimos materiais usados. É, aquilo a que apelido, construções grandiosas à moda portuguesa. Como se não bastasse, à anos que o meu pai tenta fechar a varanda, para impedir que chova dentro de casa mas, pela vista privilegiada e porque, ao fechar, o valor arquitectónico do prédio se perderá, nada feito. O condomínio sabe que não somos os únicos com o mesmo problema mas, infelizmente, os únicos cuja a habitação não se destina a férias. 

Curiosamente, um dos responsáveis pela construção do prédio é o meu vizinho... mas, como não lhe chove em casa, não se atormenta com o problema alheio. Típico.