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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Uma Paixão Chamada Livros, 22/40.

Dia Vinte e Dois

 

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 Melhor(es) citação: descrição...

 

A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón

- Acho que nada acontece por acaso, sabes? Que, no fundo, as coisas têm o seu plano secreto, embora nós não o entendamos. (...) Tudo faz parte de qualquer coisa que não conseguimos perceber, mas que nos possui.

 

E As Montanhas Ecoaram de Khaled Hosseini

- É uma coisa engraçada, Markos, mas as pessoas geralmente interpretam isso ao contrário. Pensam que vivem de acordo com aquilo que querem. Mas, na realidade, o que as guia é aquilo de que têm medo. Aquilo que não querem.

 

O Segredo de Compostela de Alberto S. Santos

Entendo melhor as tuas inquietações, quando dizes que és um buscador. A vida é uma contínua busca de algo que nos parece estar sempre à frente e que nunca alcançamos. Somos eternos insatisfeitos.

 

A Bibliotecária de Auschwitz de Antonio G. Iturbe

Ao longo da História, todos os ditadores, tiranos e opressores, fossem arianos, negros, orientais, árabes ou eslavos, fosse qual fosse a cor da sua pele, quer defendessem a revolução popular, os privilégios dos ricos, o primado de Deus ou a disciplina sumária dos militares, fosse qual fosse a sua ideologia, tiveram uma coisa em comum: todos, sem excepção, perseguiram os livros com uma sanha feroz. Os livros são perigosos, fazem pensar.

 

A Menina Que Fazia Nevar de Grace McCleen

Aprendi que nada é impossível, e que a única razão por que o parece ser é porque ainda não aconteceu.

 

D. Maria II de Isabel Stilwell

Maria respondeu à minha carta de felicidade. Diz-me o que o tio Leopoldo lhe recomendou como receita para um casamento feliz: não deixar nunca que uma noite passe sobre um mal-entendido ou uma zanga. Por mais insignificante que seja. Garante que é o que tem feito, com ótimos resultados. 

 

O Palácio da Meia Noite de Carlos Ruiz Zafón

Amadurecer não é mais do que o processo de descobrir que tudo aquilo em que acreditavas quando eras jovem é falso e que, por outro lado, tudo o que recusavas acreditar na tua juventude é o certo.

 

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O desafio Uma Paixão Chamada Livros consiste em responder a quarenta questões sobre, tal como o título indica, livros. O desafio começa no dia 1 de Fevereiro, decorrerá nos dias úteis, sendo publicado às 15 horas. 

 

O amor pelos livros e pela leitura é partilhado nos blogues Magda PaisNathyJust SmileThe Daily MiacisMulaMiss FMarcianoAlexandraJPDrama QueenFatia MorCMAna RitaMJTeaCarla B.Neurótika WebbNoqeCaracolMorena e As Minhas Quixotadas onde podem consultar as suas escolhas literárias. 

Uma Paixão Chamada Livros, 7/40.

Dia Sete

 

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Livro que não conseguiste acabar...       

 

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O desafio Uma Paixão Chamada Livros consiste em responder a quarenta questões sobre, tal como o título indica, livros. O desafio começa no dia 1 de Fevereiro, decorrerá nos dias úteis, sendo publicado às 15 horas. 

 

O amor pelos livros e pela leitura é partilhado nos blogues Magda PaisNathyJust SmileThe Daily MiacisMulaMiss FMarcianoAlexandraJPDrama QueenFatia MorCMAna RitaMJTeaCarla B.Neurótika WebbNoqeCaracolMorena e As Minhas Quixotadas onde podem consultar as suas escolhas literárias.

    

Uma Paixão Chamada Livros, 4/40.

Dia Quatro

 

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Um livro que me desiludiu...

 

Um livro é, para mim, sinónimo de desilusão quando não o consigo concluir... quando não me cativa e simplesmente o abandono a meio da sua leitura. Porém, confesso que de todas as leituras que abandonei, a minha maior desilusão literária vai para...

 

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A Profecia de Istambul de Alberto S. Santos revelou-se um livro complexo e pesado. Alberto S. Santos não me era um desconhecido:  o meu primeiro contacto com este escritor foi através do livro O Segredo de Compostela, uma narrativa religiosa que adorei e me prendeu logo nas primeiras páginas. A escrita é um pouco complexa, com o uso recorrente a termos especiais (ou caros, como queiram...), e a temática gira em torno - tanto no primeiro livro, como no segundo livro mencionado - de aspectos religiosos mas, sinceramente, faltou-lhe qualquer coisa que me cativasse.

Li O Segredo de Compostela porque desde menina que desejo conhecer a cidade espanhola de Santiago de Compostela, a sua basílica e, em tempos, quis fazer o caminho de Santiago. Aliado a este meu pela cidade, o livro coloca em questão a identidade do santo enterrado na basílica de Compostela e, para mim, os temas religiosos cativam-me mais do que os policiais. Mas, confesso, se A Profecia de Istambul tivesse sido o meu primeiro contacto com Santos, certamente teria sido o último... e não sei se me aventurarei com A Escrava de Córdova.

 

Porém, se A Profecia de Istambul se revelou uma desilusão, outro escritor português também me desiludiu com o livro...

 

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O Retrato da Mãe de Hitler de Domingos Amaral esteve quase para merecer o destaque de ódio literário. A premissa do livro é boa e cativante porém, os diálogos improváveis entre avô e neto (mas, digam-me lá, alguém desse lado quer saber como é que o vosso avô desflorou a vossa avó?! isto é, obviamente, se o senhor se conseguir lembrar com todos os detalhes como o protagonista deste livro...) e as constantes cenas de sexo fizeram-me perder a vontade de ler este livro. Dei comigo a saltar parágrafos.

Li e gostei, do mesmo autor, Quando Lisboa Tremeu e, embora também neste livro existissem cenas de sexo, eram em menor número. Porém, nesta minha segunda aventura literária com Domigos Amaral, simplesmente detestei o livro, desiludindo-me... tinha tudo para dar certo e tornar-se um excelente livro, o Portugal de Salazar e a fuga de nazis por território português, mas perdeu-se o conteúdo numa narrativa estranha. 

 

Para terminar... um autor aclamado internacionalmente mas que a mim nada me diz,

 

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A Rapariga Que Inventou Um Sonho de Haruki Murakami. Não sou fã de contos, e o fez por curiosidade do título, provavelmente não foi a melhor escolha. Julguem-me - podem atirar-me pedras - mas não gostei do livro, não me cativou e perdi qualquer interesse no autor... é que este, ao contrário dos outros livros mencionados, foi o meu primeiro contacto com o autor, ou seja, eu não tinha qualquer expectativa. Creio que me fiquei pela página cem e o abandonei. 

É curioso. A complexidade de Haruki Marakami não me cativou mas adoro os livros de José Saramago...

 

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O desafio Uma Paixão Chamada Livros consiste em responder a quarenta questões sobre, tal como o título indica, livros. O desafio começa no dia 1 de Fevereiro, decorrerá nos dias úteis, sendo publicado às 15 horas. 

 

O amor pelos livros e pela leitura é partilhado nos blogues Magda PaisNathyJust SmileThe Daily MiacisMulaMiss FMarcianoAlexandraJPDrama QueenFatia MorCMAna RitaMJTeaCarla B.Neurótika Webb e Noqe, onde podem consultar as suas escolhas literárias.

Desilusões Literárias de 2015.

O ano de dois mil e quinze está quase, quase, quase a terminar... pouco mais de meio mês para alterarmos a forma como escrevemos o último número das datas. Foi um ano recheado de leituras diversas e altos e baixos literários. O ano ainda não terminou mas o meu top seis de desilusões literárias de dois mil e quinze já está definido, e dificilmente sofrerá alterações...

 

Ler também é isto: descobrir que nem sempre nos identificamos com um livro. Cada livro possui vida própria, uma alma sentida através das personagens e, por vezes, por motivos distintos não nos identificamos com aquelas páginas, aquela escrita, aquelas histórias que outros leitores gostaram ou adoraram. Ler é isto mesmo: uma experiência de altos e baixos, com o qual nem sempre nos identificamos.

 

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Top Seis das Minhas Desilusões Literárias de Dois Mil e Quinze

 

   | Comecei a ler mas não consegui terminar... 

 

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O Circo dos Sonhos de Erin Morgenstern foi um dos poucos livros da minha estante que me enfeitiçou pela capa extraordinariamente bela (e, se algum dia tiverem oportunidade de ter este livro na mão, vejam a beleza das páginas interiores). A sinopse cativou-me mas, na verdade, o que me levou a comprar este livro, numa promoção da note.It, foi a beleza e simplicidade da capa. Conquistou-me. É uma das capas mais bonitas da minha estante, uma das minhas preferidas. Porém, os livros não se fazem de capas e, para mim, este livro tornou-se a minha primeira desilusão do ano. Li metade do livro, persisti e insisti na sua leitura arrastando-o durante vários meses, mas a verdade é que não consegui entrar na história. A escrita não é complexa mas desenvolve-se numa acção lenta - na minha opinião, extremamente lenta -, envolvendo diversas personagens. Encontro opiniões muito positivas a este livro em blogues ou canais de youtube... infelizmente eu não gostei. Quem sabe, um dia, consiga ler este livro... eu não perdi a esperança de, no futuro, ler e - porque não - até gostar deste Circo dos Sonhos. 

 

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O Retrato da Mãe de Hitler de Domingos Amaral foi um livro penoso de ler... quando dei por mim, estava a fazer uma leitura vertical da história, saltando partes que não me interessavam. Eu já tinha lido Domingos Amaral em Quando Lisboa Tremeu e gostei muito da escrita, das personagens e da história. Mas, neste retrato literário não consegui afeiçoar-me a nenhuma das personagens. Abandonei o livro quando faltavam umas cem a cento e cinquenta páginas do seu fim. Queria mesmo muito gostar deste livro e tinha tudo para ser uma bom história: a posição de Salazar e de Portugal aquando do final da II Guerra Mundial, a fuga dos criminosos nazis, as relíquias materiais de Hitler. No entanto, as conversas entre avô e neto sobre as aventuras sexuais do primeiro - como é que o senhor, em idade tão avançada, consegue lembrar-se de pequenos detalhes sexuais? - tornaram-se tema principal do livro, remetendo a fuga do nazi que consigo transportava o retrato da mãe de Hitler e outras relíquias para segundo plano. 

 

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Bala Santa de Luís Miguel Rocha ou, se tivesse começado por este livro, nunca mais teria lido nada deste autor...  ou talvez não. A verdade é que, em dois mil e catorze, tinha lido A Filha do Papa e adorei. A escrita, apesar da temática religiosa, era simples mas cativante, facilmente nos deixávamos seduzir pelas personagens. Bala Santa, onde Rocha expõem a tese de atentado perpetrado pela CIA, e outras agências secretas, ao Papa João Paulo II, considerei-a com ritmo lento e escrita excessivamente cuidada. Se este tivesse sido o meu primeiro livro do falecido escritor portuense, certamente que seria o último... e, na minha estante, ainda conto ler O Último Papa e A Mentira Sagrada. 

 

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A Rapariga Que Inventou Um Sonho de Haruki Murakami, leitura que abandonei nas primeiras páginas. Oiço falar maravilhas deste senhor - a Magda adorou-o e aconselhou-me a ler este livro - mas, confesso, considero a escrita demasiado complexa e exigente. É um livro que exige tempo e reflexão por forma a descobrir o significado de cada conto. Sim, este é um livro de contos. Talvez por se tratar de um livro de contos, talvez porque simplesmente não era a altura indicada, talvez porque comecei a ler Murakami pelo livro errado, a verdade é que este é uma das minhas desilusões de dois mil e quinze. Diz-se que Haruki Murakami é um daqueles autores de oito ou oitenta, ou seja, ou se gosta ou não se gosta, sem meios termos... e eu, sinceramente, não gostei.

 

   | Li até à última folha mas não gostei...

 

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A Profecia de Istambul de Alberto S. Santos. Li as mais de quatrocentas páginas deste livro na expectativa de me apaixonar pela história mas, por fim, nas últimas páginas descobri que tal não iria acontecer. É daqueles livros cuja história não recordo, apesar de o ter lido durante o mês passado. Alberto S. Santos não me era estranho. Li, em dois mil e três, O Segredo de Compostela e adorei... uma história que ainda hoje recordo. Conhecia a sua escrita cuidada e trabalhada. Mas, tal como o livro que encerra a lista, simplesmente não gostei da história. Um dia quero ler A Escrava de Córdova...

 

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A Solidão dos Números Primos de Paolo Giordano. Não gostei, simplesmente, deste livro. Não existe um motivo... achei-o lento, triste, penoso. Li-o mas, sei lá, olhem, não encaixei com a história.