Quanto tempo esperarias pelo amor da tua vida?
Esperar é a coisa mais ridícula que o ser humano pode fazer, porque esperar não dá em nada. Eu não esperaria tempo nenhum. O amor da minha vida sou eu (...) Eu sou a pessoa a quem eu tenho primariamente de amar, sou eu.
Esperar por alguém é negligenciar o tempo todo desde este momento até ao momento em que essa pessoa pode chegar ou não. (...) Além de a vida passar por ti, de não viveres porque estas à espera, aqui à frente nada te garante que essa pessoa venha... portanto, esperar é absolutamente ridículo. O amor da tua vida és tu.
Claro que tu precisas de alguém, não dependes, que vai enriquecer esse amor... que vá aperfeiçoar esse amor. Uma mulher (homem), um filho, um familiar, um amigo, uma paixão por um trabalho, por um hobbie, isso enriquece-me tudo... mas eu não dependo de nada disso, eu dependo de mim. Eu sou o amor da minha vida.
Há três tempos: o passado, o presente e o futuro. (...) E, depois há o agora. O agora não é o presente. (...) O presente, se dividirmos a palavra em dois: é pre-sente, é antes de sentir e o agora é quando nós sentimos. Eu posso estar no presente mas estar a raciocinar e nós não conseguimos sentir e pensar ao mesmo tempo. Ou pensas ou sentes. A mente e as sensações ao mesmo tempo não jogam. (...) Ou pensas ou sentes. (...) A nossa mente chama-se mente porque nos mente todos os dias. (...)
Esta questão do esperar, do depositar espectativas lá frente, vai negligenciar todo o teu presente, porque vais estar focado num tempo que é uma profunda ilusão, ele não existe... tu não sabes o que vai acontecer amanhã.
Quanto tempo esperarias pelo amor da tua vida?
Palavras mais do que perfeitas e que me tocaram de uma forma que não consigo descrever. Dei-me ao trabalho de quase transcrever o vídeo para que as recorde sempre... e, quiçá, fazer reflectir e tocar alguém, tal como aconteceu comigo.
Mais do que esperar por um amor que não sabemos quando chegará, é importante aprendermo-nos a amar e viver o agora. Porque o futuro é uma incógnita, e o agora é este, em que vivemos...