Postcrossing: dos postais e das estatísticas.
Postcrossing... em cinco meses de viagens, reuni vinte e dois postais de diferentes partes do Mundo e tantos outros foram enviados. Portanto, tal viagem traduz-se em muitos quilómetros,
A cada nova visita à caixa de correio é uma aventura recheada de expectativas quando descubro um, dois, três ou mais postais e, de desilusão, quando se passam dias sem receber nada. Roubei as chaves à minha mãe e ganhei o hábito de todos os dias, religiosamente, ir à caixa do correio... e, embora saiba que é impossível receber um postal ao fim-de-semana, dou por mim a cair no erro.
Os meus pais perguntam-me qual a piada de enviar e receber postais, de gastar dinheiro em pedaços de papel e, embora lhes tente explicar, não conseguem entender a alegria de ver algo estranho, diferente e inesperado no meio da pilha de contas para pagar e publicidade. Não compreendem nem entendem que é sempre possível aprender algo novo num simples pedaço de cartão, mesmo quando esse postal contêm breves palavras, descobrir uma nova cidade, um bocadinho do Mundo.
E, desde a última publicação, a vinte e quatro de março, eis os mais recentes membros da colecção,
Alemanha
Bielorrússia
Polónia
Da Vinci Cat enviado por um menino de onze anos.
Holanda
um cartão trabalhado pela Lilian e que me levou a conhecer Anton Franciscus Pieck.
Rússia
e, porque merece ser partilhado,
um bilhete de autocarro!
Canadá
de uma apaixonada pelos livros e pela cidade do Porto.
E, para finalizar, porque não partilhar as minhas estatísticas? A plataforma vai contabilizando o total de postais desde a minha data de inscrição, a onze de novembro de dois mil e catorze, até ao presente mês. A linha vermelha representa os postais enviados e a azul, os postais recebidos; já o gráfico circular mostra qual a origem dos postais que recebi, destacando-se a Alemanha, seguido dos EUA e da Rússia.
Por fim, a tabela geral onde constam todos países com quem troquei postais, tanto enviados como recebidos, e o tempo dos mesmos.
Evidentemente que, para a contagem dos dados anteriores, não entraram este,
dizem que Rússia e China são países cujos postais demoram mais tempo a chegar... curiosamente, o mesmo não se verifica no envio. Mas, tenho esperança que o postal chegue à menina chinesa de dezasseis anos... nem que passem mais de cem dias, como vim a descobrir por alguns elementos registados na plataforma e num grupo de facebook. Tal, segundo eles, devesse ao sistema de distribuição dos países, com zonas remontas e não à localização em si.
Talvez algum dia me canse de fazer postcrossing mas, enquanto esse dia não chega, vou-me divertindo... enviar e receber, aprender e dar a conhecer.