Os Maias.
Confesso que não li o livro. Quando, no ensino secundário, me obrigaram a ler Os Maias para a disciplina de Português, li as cerca de primeiras trinta páginas e arrumei-o. Mesmo sabendo que era importante, o livro não me cativou e o excesso de descrições dos cenários aborrecia-me. Ficou arrumado na estante enquanto eu descobri mais da obra de Eça de Queiroz por livros de resumos dedicados exclusivamente à obra. A verdade é que não correu lá muito bem, não como esperava: ler uma obra não é o mesmo que ler resumos das obras.
No entanto e apesar de não ter tentado ler o livro (e confesso: não me darei ao esforço de o ler antes do filme, como fiz com outros livros), confesso-me morta de curiosidade por ver o filme de João Botelho. O motivo? Sobretudo porque é um filme de época e eu adoro este género. E, porque se trata de uma grande obra de um dos maiores escritores portugueses... independentemente das opiniões e gostos individuais, é uma verdade indiscutível.
O resumo (suponho) perfeito de oitocentas páginas em duas horas... oh João Botelho, porque não te lembraste desta adaptação ao cinema mais cedo? Hum? Por exemplo, em 2005 tinha sido excelente e tão, mas tão perfeito! É que, nessa altura, nem adaptação ao teatro!
O filme estreia a 11 deste mês e o trailler oficial pode ser visto aqui.