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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Eu, a minha irmã e os livros.

O primeiro livro que li de Carlos Ruiz Zafón foi A Sombra do Vento e, até hoje, tornou-se num sério caso de amor ao autor. 

Li-o porque alguém falava constantemente do autor e do quão louco e fã se tornar depois de ler aquele livro, assim como pelas críticas positivas ao autor e ao livro. Confesso que, numa primeira fase, não gostei muito. Achei-o aborrecido. Maçudo. Nada de especial. Depois, porém, relembrando as palavras dessa pessoa, persisti, insisti e não me arrependi. Simplesmente adorei-o.

Tornou-se dos meus favoritos, deixou uma marca especial, entrou no meu top de livros. Hoje em dia, só me arrependo de ter optado pela versão de bolso em vez de investir os 20 e muitos euros que ele custava.

Sublinhei-o imenso. Quando gosto de um livro, quando me identifico com ele, gosto de sublinhar, a lápis, aquilo que mais me marcou. Adoptei, à muito tempo, o lema da minha professor de português: quando marcamos um livro, seja de que forma for, ou porque nele escrevemos ou porque nele sublinhamos, mostramos o amor que temos a um livro e o quanto significa. 

Zafón tornou-se, assim, num dos meus autores preferidos. A única desilusão que Zafón me deixa é o desejo amargo de querer mais... mais e mais. Cada livro que li deste escritor deixa-me um sentimento de nostalgia. Serei a única com esta paranóia sobre Carlos Ruiz Zafón?

A minha irmã não tem o bichinho dos livros. Mas diz que vai ler Marina de Carlos Ruiz Zafón.

Cansou-se de livros sobre vampiros que nunca termina. Quer um livro mais adulto, que a agarre e que seja meio romântico. Lembrei-me d' A Sombra do Vento mas, sabia que, provavelmente não o acabaria. Por isso, aconselhei-lhe Marina, assim como, John Green e A Culpa é das Estrelas. Ela leu as sinopse e levou o primeiro para a cama. Diz que depois lê A Culpa é das Estrelas.

Será que é desta que consigo incutir um pouco de amor aos livros à minha irmã de 16 anos?