Dia Quarenta e Três. Livro(s) que marcaram a minha infância.
A minha meninez, apesar de nunca ter sido incentivada pelos meus pais, foi rodeada de livros. Os livros, nas fases negativas ou de mudança, produziram sentimentos de companhia e esperança. Nunca estava sozinha e, era neles que, enquanto menina, respirava paz. Não recordo os livros que li, no meu passado, na Venezuela mas, relembro-me dos primeiros e únicos livros que recebi dos meus pais. Tratavam-se de duas caixinhas com cinco livros - uma caixa para mim e outra para o meu irmão, como estas - de clássicos infantis dos irmãos Grimm e de Hans Christian Andersen. Livros que reli uma e outra vez.
Mais tarde, aos dez anos, interessei-me pela colecção,
Detective Maravilhas
Maria do Rosário Pedreira
cujos livros, alguns, ainda mantenho em casa. Era viciada neste livros. Foi por eles que, certo final de dia, a minha mãe me passou uma enorme reprimenda por lhe roubar algumas moedas da carteira... não me condenem, simplesmente, não recebia qualquer semanada ou mesada, até àquela data. E, na fase da adolescência, li...
O Principezinho
Antoine de Saint-Exupéry
um livro eternamente belo.
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O desafio literário foi-me sugerido pela Magda. A ideia é, durante quarenta e cinco dias, todos os dias, à mesma hora, falar-se sobre livros, respondendo às questões sobre o universo dos livros. O objectivo do desafio é simples: se por um lado, consiste numa de gostos e experiências sob o mundo dos livros, por outro, este desafio leva-nos-à a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Iniciado a 1 de Maio de 2015 e durante 45 dias, neste blog, falar-se-à maioritariamente de livro. Não se esqueçam de visitar a Magda e conhecer as suas escolhas literárias.