Dia Oito. Livro(s) tão mau que consegue ser bom.
Finalmente, ao oitavo dia, encontro uma pergunta à qual, nem um livro, apenas um, me surge na memória como resposta. De um modo geral, nos dias anteriores, procurei restringir as minhas respostas ao máximo de seis livros mas, definitivamente, nesta questão, tenho imensas dificuldades em escolher um livro... ou porque, de facto, o considerei muito bom ou porque, mesmo que não tenha sido bom, não era realmente mau ou, por fim, porque decididamente não gostei dele. Creio que, provavelmente, ainda não encontrei um livro tão mau, tão mau, mas tão mau que consegue ser bom...
Mas, para não deixar o oitavo dia sem resposta, eis um livro que, longe de ser bom também está longe de ser mau,
A Todos Os Rapazes Que Amei
Jenny Han
Lara Jean, a jovem protagonista deste livro, é sonhadora, ingénua e doce. A todos os rapazes por quem, um dia, se apaixonou, escreveu uma carta, no total de cinco. Filha e irmã do meio de três raparigas, Lara vê-se envolvida numa enorme confusão quando, as cartas que escreveu e guardou numa caixa verde-azulada terminam nas mãos dos cinco rapazes. (falei deste livro aqui)
Seleccionar este livro como resposta à questão, fez-me recordar de outro livro, mais ou menos do mesmo género,
Anna e o Beijo Francês
Stephanie Perkins
Anna é uma jovem norte-americana com planos simples para o seu último ano lectivo: divertir-se com a melhor amiga e conquistar o seu amor. Quem, porém, não concorda com estes planos é o pai, um famoso cineasta e escritor, e como tal, a jovem atravessa o oceano, até Paris, para frequentar um colégio privado francês antes de ingressar numa Universidade americana. Para a jovem Anna, a cidade nada lhe diz e a adaptação é lenta e dolorosa... até conhecer um jovem colega de colégio, por quem todas as raparigas suspiram mas que já têm namorada. Anna e o jovem tornam-se bons amigos e, entre eles, algo mais do que amizade acabava por nascer mas os dois tentam fugir desse mutuo sentimento. (falei deste livro aqui)
Escolhi estes dois livros por se tratarem de romances juvenis, de leitura leve, doce e absorvente, que nos relembram as primeiras paixões de adolescentes. Não são livros maus são, verdadeiramente, livros normais, recheados de clichés, cujo desenrolar e final da história rapidamente o conhecemos... todos nós, na nossa adolescência, vestimos a pele dos protagonistas destes livros.
Reforço a ideia de livros leves e absorventes, cuja leitura recomendo. Não são, de todo, livros maus nem livros bons... tratam-se de romances juvenis, ingénuos e doces, que vivemos ou ambicionamos viver.
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O desafio literário foi-me sugerido pela Magda. A ideia é, durante quarenta e cinco dias, todos os dias, à mesma hora, falar-se sobre livros, respondendo às questões sobre o universo dos livros. O objectivo do desafio é simples: se por um lado, consiste numa de gostos e experiências sob o mundo dos livros, por outro, este desafio leva-nos-à a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Iniciado a 1 de Maio de 2015 e durante 45 dias, neste blog, falar-se-à maioritariamente de livro. Não se esqueçam de visitar a Magda e conhecer as suas escolhas literárias.