Desabafo profissional.
Não sei o que me reserva o amanhã mas, se de facto for mudar de área profissional, a única coisa que realmente sentirei falta é o de viajar por aldeias e locais que, noutro contexto, dificilmente conheceria. É este aspecto, aliado ao facto de não ter um chefe que me vigie diariamente - porque tudo é feito via chamada telefónica ou e-mail e só quando as coisas não andam como se deseja, é que aparecem - que me fará sentir saudades deste trabalho... não sentirei, em contrapartida, falta de solidão em que se traduz o presente trabalho ou dos infindáveis e-mails a enviar e outras cenas semelhantes ou e ainda das horas longas passadas num automóvel, apesar do que inicialmente escrevi.