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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Da saga dos livros emprestados.

Raramente empresto um livro. Na faculdade, enquanto estudante, emprestei vários livros académicos que, ainda hoje, não voltei a ver. No presente, a carência de amizades é factor principal para não emprestar livros - sim, de facto, não tenho amizades nos dias que correm e onde moro.

 

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Porém, há uma rapariga minha conhecida que, volta e meia, me pede livros emprestados. É a única num raio de vários quilómetros que gosta de ler. Bom, ainda enquanto estudantes, emprestei-lhe um livro juntamente com algumas peças de roupa de uma amiga porque, sendo recém chegada à cidade, a viver as praxes e a cidade, ainda não tinha conseguido trazer tudo o que queria. Tinham as duas corpos semelhantes e, a verdade é que, a minha amiga só voltou a ver as peças de roupa um ano depois... assim, como eu, o meu livro. E, tal só aconteceu graças à minha insistência: foi preciso insistir, chatear, ameaçar. Durante muito tempo e até ao ano finalizado de dois mil e catorze, não voltei a falar com ela... pela atitude, pelas vidas académicas distintas, porque não se proporcionou. 

 

O cenário voltou-se a repetir. A burrice é minha. Pura estupidez. Um livro que eu li em pouco menos de duas semanas, emprestado no final de dezembro e, até hoje, continuo sem lhe ver a cor. Insisto, chateio, ameaço. Não consigo dizer não... é isso e a falsa ideia do quiçá não se volte a repetir. A ver se, realmente, é nesta semana que se inicia que o livro regressa a minha casa. 

 

Quando se empresta um livro, pressupõem-se que o mesmo não levará meses, anos, a regressar à origem, à proprietária. Quando se empresta um livro, pressupõem-se que, depois de exigido pela proprietária e, independentemente de se ter acabado de ler ou não, ele regressará na altura pedida. Quando se empresta um livro, pressupõem-se que o mesmo voltará bem carinhosamente bem tratado... ou, pelo menos, espero que, apesar da demora, ele esteja bonzinho da silva, tal como quando o deixei ir. 

 

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(portanto, eu... esperando, esperando, esperando)

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