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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Chegaram hoje ...

 ... à minha estante, tão de si preenchida. Procuro conter-me mas, admito, não resisti a estes dois quando,  

 

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O Rapaz Que Venceu Salazar despertou-me a minha atenção, essencialmente, pelo título e, por outro lado, porque o período da ditadura portuguesa de Salazar aguça-me a curiosidade, sendo um tema raro nos meus livros e na minha estante.

 

A aventura improvável de quatro amigos que quiseram derrubar a ditadura.

Na década de 1960, numa pequena vila alentejana, quatro amigos encontram-se secretamente para jogar à sueca, comer, beber e ouvir a Rádio Moscovo e a BBC. Zé Maria, Carapau, Tonico e Martinho Lutero discutem política, gastronomia, mulheres e a vida. Sem que o saibam, há um espião que regista tudo o que dizem, pondo o grupo em perigo num tempo em que a ditadura, abalada por uma guerra colonial e pelas tentativas de derrube do regime, começa a apertar o cerco com a ação dos informadores e dos agentes da PIDE.

Em tempos de ditadura, uma criança ousou enganar a PIDE.

Um romance pleno de humor e de ternura sobre a vivência da ditadura e da Guerra Colonial numa pequena vila do interior alentejano, e sobre as criativas formas da subversão possível de quem nunca se rendeu. É também a interrogação de uma geração sem saudosismos nem ilusões sobre o testemunho que deixou desse tempo e sobre o tempo que lhe sucedeu. Capta magistralmente o espírito de uma época numa história com ecos de policial, em que os pequenos eventos e a vida quotidiana de uma vila perdida no mapa se tornam grandiosos, tecendo assim um retrato sobre a amizade e a dignidade, mas também celebrando aqueles que, anónimos, e arriscando perder tudo, tentaram ser livres.

 

Kristin Hannah é autora de um dos meus livros favoritos - uma história marcante sobre a morte, o perdão, a família, o amor e a amizade - Estrada da Noite. Há muito que desejava reencontrar-me com esta escritora e, atendendo às inúmeras críticas positivas em blogues e canais de youtube, bem como pela eleição para melhor livro do ano de dois mil e quinze no Goodreads categoria de ficção histórica, não resisti a comprar O Rouxinol... juntando-se a Entre Irmãs, da mesma escritora.

 

Vianne decide ficar. O marido partiu para a frente de guerra, mas ela não acredita que os alemães consigam invadir o país. Já Isabelle resiste ao medo, ao acatar, à presença dos nazis. Num emocionante regresso aos conturbados anos da Segunda Guerra Mundial em França, sob a ocupação nazi, Kristin Hannah constrói um envolvente romance histórico entre os diferentes caminhos escolhidos por duas irmãs, separadas pela guerra. Best-seller nos Estados Unidos, permaneceu durante seis meses consecutivos na lista dos livros mais vendidos do New York Times e os direitos de adaptação ao cinema foram já adquiridos pela TriStar Pictures.

 

Os livros qua acumulo e espero no próximo ano ler,

 

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