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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

A verdade das saudades de escrever.

A verdade é que eu sinto saudades de escrever. A verdade é que, igualmente e tristemente, não tenho conseguido escrever. Falta-me o tempo; ou saber organizar-me. Falta-me a vontade; ou a paciência de quem sente o desgaste físico de um trabalho esgotante. Falta-me algo. Escrever. Sinto falta de escrever: sobre mim, sobre as minhas leituras, sobre os meus mil e uns pensamentos. Ler. Ler livros, partilhar leituras, ler quem se relê nas minhas palavras. A verdade é que regresso... ou procuro regressar àquilo de que tanto sinto falta. Amanhã escrevo sobre livros. Hoje escrevo sobre saudades.

 

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Leituras de Abril.

O mês de Abril revelou-se um completo desatre literário. Não consegui iniciar e concluir nenhuma leitura. Terminei O Prisioneiro do Céu de Carlos Ruiz Zafón e iniciei leituras diversas que não terminei.

 

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No âmbito do desafio 12 Meses, 12 Livros onde cada mês é subordinado a um determinado tema, o mês de Abril deveria ser dedicado à leitura de uma adaptação cinematográfica de quem, porém, nunca cheguei a ultrapassar as primeiras páginas. Palmeras en la nieve de Luz Gábas foi a minha escolha. No entanto, talvez por se tratar de um romance histórico em língua espanhola ou, quiçá, por não ser a altura mais adequada para a sua leitura, a verdade é que não consegui desenvolver paixão por este livro. Coloquei-o, por acreditar que seria o melhor, um pouco de lado e deixei-me envolver no mistério d' O Homem Que Perseguia o Tempo de Diane Setterfield. A narrativa de Diane não foi, contudo, suficiente para me agarrar: ultrapassei a metade do livro sem que a história se tornasse mais cativante. Retomei a leitura de Palmeras en la nieve, na esperança de me enamorar por um romance histórico da era colonial espanhola... um fracasso. 

 

Acredito que um livro não deve ser lido por obrigação mas por prazer e com uma lista tão extensa de livros por ler, decidi-me a iniciar uma nova leitura. A Tomada de Madrid de Mário Silva Carvalho pareceu chamar-me mas, tendo em conta o último abando e desilusão literárias, optei por esperar uma altura mais propicia à sua leitura.

 

Nos últimos dias de Abril, depois dos fracassos literários, optei por ler uma autora que dificilmente me desilude: Lesley Pearse e A Promessa, o segundo volume da trilogia Belle. Coloquei-a, ainda assim, em segundo plano quando decidi, impulsivamente, comprar A Livraria dos Finais Felizes de Katarina Bivald. Uma escolha, contudo, acertada que me devolveu o reencontro com o entusiasmo literário perdido. É certo que o encontraria com Lesley Pearse mas fez-me bem arriscar numa escrita nova. Maio trouxe o final d' A Livraria dos Finais Feliz e o retomar d' A Promessa. 

 

Prevejo, em breve, ler o livro subordinado à temática de Maio - mês do Trabalhador: um livro cujo o título seja sobre uma profissão - do desafio 12 Meses, 12 Livros: O Livreiro de Mark Pryor. Conto, igualmente, reler Viver Depois de Ti de Jojo Moyes... uma leitura conjunta.

2016.

Não gosto da passagem de ano, ou seja, é uma celebração que pouco me diz. Não acredito que seja a mudança de um número na terminação final de uma data que irá mudar uma vida. Não escrevo objectivos ou resoluções. Na verdade, sobre este último aspecto, é algo que não faço desde os meus (mais coisa menos coisa) dezoito anos. O que é, no fundo, isto da passagem de ano? A alteração na forma como escrevemos a data. Uma passagem onde os excessos são permitidos com desculpas de mudança. Resumidamente, é isto que significa mudar o ano...

 

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A minha passagem de ano será a ler. Foi-o noutras mudanças e será na companhia de um livro que celebrarei a mudança de data. A celebração, para mim, pouco significado possui e, embora eu não acredite em desejos de ano novo, confesso que preciso de uma mudança. É contraditório mas acredito - ou preciso de acreditar, a verdade é que se trata de uma esperança estranha - que dois mil e dezasseis será o tal ano das mudanças... aquelas pelas quais esperava este ano e não chegaram. Sempre me ensinaram que as tempestades não são eternas e que depois de maus tempos, alguma coisa acontece e a bonança encontra o nosso caminho... para lá da mudança na forma como escrevemos uma data, quero realmente acreditar que coisas boas cruzaram  o meu caminho. Que dois mil e dezasseis seja um ano de conquistas e mudanças... 

O Rapaz Que Venceu Salazar,

... já vos disse que estou a gostar muito do livro de Jacinto F. Matias?

 

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Um bocadinho do livro para aguçar a curiosidade.

 

Um livro pelo qual recebi um atestado de doidice, passado pela minha irmã mais nova, à conta de pequenos diálogos que me roubam risos.