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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Os livros do mês de Julho e Agosto.

Era, a cada novo início de mês, meu hábito escrever sobre as leituras do mês finalizado. O mês de Junho foi o último que lhe dediquei. Julho e Agosto foram meses duros, complicados e de trabalho, contrariando a ideia tendencial de Verão, férias e descanso, complicando a minha escrita. Foram meses onde a escrita se afigurou escassa, tal como a minha vontade de escrever, consequentemente, o projecto leituras do mês ficou parado. Retomo-o em Outubro, auxiliando-me da minha conta goodreads. É hora de conhecerem as leituras que me fizeram viajar, sonhar, amar e chorar nos meses de Julho e Agosto. As leituras de Setembro publicarei em breve.

 

Diz-me Quem Sou

Julia Navarro

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Como terá sido possível que uma nação inteira tenha enlouquecido ao ponto de ter assassinado em massa milhões de pessoas, pela simples razão de serem de raça diferente ou de professarem outra religião? Por que motivo não se tinha o povo alemão rebelado? Recordei-me de Max von Schumann e dos seus amigos; eles não concordavam com Hitler (…) Quantos alemães terão realmente colocado a vida em risco ousando lutar contra Hitler?

 

 Julho. É um livro recheado de conteúdo histórico, um olhar sobre a História do século XX, nomeadamente a Guerra Civil Espanhola, as ideias comunistas, II Guerra Mundial e a queda do Muro de Berlim. Diz-me Quem Sou conta-nos a história de um jovem jornalista precário, Guillermo, contratado pela tia para investigar a vida da sua desaparecida bisavó Amelia. A autora opta por contar a história através de personagens distintas - o que me levou, a um dado momento, a saltar estas partes... como se se tratassem de uma espécie de introdução -, aos poucos e poucos, levando-nos a viajar por cidades como Madrid, Paris, Berlim, Buenos Aires, Moscovo ou Cairo. Uma leitura recomendada aos amantes da História do século XX.

 

Índice Médio de Felicidade

David Machado

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Só que não deveria ser assim, Almodôvar, não deveríamos precisar de dias maus para dar valor aos bons, essa alegria deveria existir sempre, não apenas nos momentos de alívio. Mas estamos condenados por esta obsessão em relativazar tudo. Aqui e agora nunca são suficientes, travamos uma luta contínua, impossível de resolver, porque não aceitamos menos, porque queremos sempre mais. 

 

 Julho. Opinião aqui. David Machado aborda a infelicidade e a felicidade, o optimismo e a frustração, a persistência e o desânimo de quem, um dia, vê os pilares da sua vida serem abalados. Usando de um tema sensível, a crise e as suas consequências, Índice Médio de Felicidade leva-nos a reflectir sobre o nosso papel e valor na sociedade, a importância da família e da carreira nos tempos presentes, o valor e significado de felicidade no dia-a-dia ou o que somos capaz de fazer para alcançar um objectivo. 

 

O Monte dos Vendavais

Emily Brontë

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Os orgulhosos arranjam desgostos às suas próprias mãos.

 

 Julho. Opinião aqui. A história começa quando o patriarca da família Earnshaw, após uma viagem a Londres, regressa com o pequeno Heathcliff. É ele o elo de amor e desgraças que se abaterá sobre as vidas que toca. Os filhos de Earnshaw, Catherine e Hindley, sentem-se colocados de parte pelo pai que, parece nutri mais carinho e atenção pelo novo filho. Porém, a morte de Earnshaw levará Hindley a assumir a posição de patriarca da família e, assim, a vingar-se de Heathcliff. A irmã Catherine, todavia, não compartilha do pensamento do irmão e encontra em Heathcliff um parceiro. Nasce, assim, entre ambos algo mais do que uma simples amizade ou carinho de irmãos. A história sofre uma reviravolta com a partida d' O Monte dos Vendavais de Heathcliff, levado a acreditar que Catherine não corresponde aos sentimentos e pela atracção da jovem Catherine aos luxos e riquezas que um casamento podem proporcionar. O regresso, anos mais tarde, de Heatchcliff marcará a vida de das famílias de ódio e vingança. 

 

Segue o Coração

Lesley Pearse

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Mas, acima de tudo, quero ter feito uma diferença na vida de outras pessoas.

 

 Julho. Opinião aqui. Lesley Pearse, pela vida de Matilda Jennings, dá-nos a conhecer partes interessantes da História dos Estados Unidos da América, dos finais do século XIX e dos inícios do século XX. Nas mais de setecentas páginas de Segue O Coração somos convidados a conhecer os primórdios da cidade de Nova Iorque, a conquista do Oeste Selvagem, a loucura da corrida ao ouro, o nascimento de São Francisco e a guerra pelo fim da escravatura nos estados do Sul. Os relatos são vivos e marcantes como se de facto os tivéssemos vividos. Aliás, ao longo do livro, Pearse relata-nos histórias baseadas em vidas reais trágicas  que constituem verdadeiros murros. Foi e é de vidas miseráveis e cruéis de ingleses, chineses, irlandeses, mexicanos, alemães e tantas outras nacionalidades, que se fez e vestiu a história dos EUA. Segue O Coração é a minha quarta leitura de Lesley Pearse. É, seguramente, uma das minhas escritoras favoritas no género romance histórico. Os livros de Pearse enganam. Refugiando-se num título e capas femininas e cor-de-rosa, traduzem a ideia de tratarem-se de romances lamechas, demasiados melosos. Porém, a verdade é que são livros que ficam aquém do romance, constituindo importantes lições históricas. 

 

A Mulher do Viajante no Tempo

Audrey Niffenegger

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- Clare? 

- Sim? - A minha voz está baixa e amedrontada.

- Sabes que te amo. Queres casar comigo?

- Quero... Henry. - Tenho uma sensação avassaladora de déjà vu. - Mas, sabes, na realidade... já casei.

 

 Agosto. Opinião aquiA Mulher do Viajante no Tempo é uma viagem à descoberta do poder do amor de um amor intemporal. Henry e Clare, os protagonistas, vivem um amor instável e envolto nos caprichos de uma particularidade que faz deles um casal especial. Henry conhece Clare quando ele tem 28 anos e ela 20. Porém, Clare conhece Henry desde menina... o primeiro encontro de ambos acontece quando ela tem 6 anos e Henry é um homem adulto de 36 anos. Os encontros de Henry na infância e adolescência de Clare tornam-se frequentes, levando-a a conhecer desde menina aquele que será o homem da sua vida. Confusos? Poderia ser, contudo, à medida que viajamos na história de Henry e Clare, compreendemos a particularidade e inevitabilidade que une o casal. É que, tal como o título da obra o indica, Henry é um viajante no tempo. 

 

A Bibliotecária de Auschwitz

Antonio G. Iturbe

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 Ao longo da História, todos os ditadores, tiranos e opressores, fossem arianos, negros, orientais, árabes ou eslavos, fosse qual fosse a cor da sua pele, quer defendessem a revolução popular, os privilégios dos ricos, o primado de Deus ou a disciplina sumária dos militares, fosse qual fosse a sua ideologia, tiveram uma coisa em comum: todos, sem excepção, perseguiram os livros com uma sanha feroz. Os livros são perigosos, fazem pensar. 

 

 Agosto. Opinião aquiA Bibliotecária de Auschwitz inspirado na história de vida de Dita Kraus, sobrevivente de Auschwitz, remete-nos para o horror sofrido por milhares de judeus nos campos de concentração mas, acima de tudo, o poder e a força que os livros podem exercer naqueles que vivem rodeados do horror. Dita Adlerova não é mais do que uma jovem adolescente porém, é ela a portadora e testemunha de um segredo marcante, proibido no campo de Auschwitz-Birkenau. Dita, juntamente com Fredy Hirsch, que conseguiu erguer uma escola num campo de concentração, é a guardiã de oito poderosos livros. Cabe-lhe a ela, enquanto bibliotecária, a protecção e cuidado dos livros estritamente proibidos pelos nazis. Dita sabe que, cada livro que esconde, pode significar o seu fim e, no entanto, dona de uma coragem extraordinária, a jovem cuida aqueles oito preciosos livros como se de alimento se tratasse. No fundo é disso que se trata... 

 

A Rapariga de Papel

Guillaume Musso

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A nossa liberdade constrói-se sobre aquilo que os outros ignoram da nossa existência.

 

 Agosto. Opinião aquiA Rapariga de Papel foi a minha primeira leitura de Guillaume Musso e, confesso, adorei... para dizer a verdade, nem sei como explicar os motivos que me levaram a gostar tanto deste livro! É simplesmente delicioso e faz-nos desejar entrar pelas páginas do livro. Uma agradável surpresa. No fundo, a história de Musso não é invulgar, pelo contrário mas, a forma como está estruturada e o pequeno toque de magia, conferem ao romance a diferença que me apaixonou. Confesso que fazia algum tempo que não lia uma história simples, enternecedora e que me deixa-se visivelmente apaixonada. 

 

O Tempo Entre Costuras

María Dueñas

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Uma máquina de escrever arruinou o meu destino. Foi uma Hispano-Olivetti, da qual me separou durante semanas o vidro de uma montra. Visto de hoje, a partir do parapeito dos anos passados, custa a crer que um simples objecto mecânico pudesse ter potencial suficiente para quebrar o ruma de uma vida e fazer explodir em quatro dias todos os planos traçados para a sustentar. Assim foi, no entanto, e nada pude fazer para o impedir. 

 

 Agosto. Sira é uma jovem e simples aprendiz de costureira, ingénua mas bonita, de quem a vida tornará uma determinada espiã. Numa Espanha em pré-guerra civil, a jovem Sira facilmente se deixa apaixonar por um galante homem, trocando o país natal por Marrocos, onde a sua vida sofrerá uma enorme reviravola. Traida e abandonada, Sira vê-se obrigada a contrariar o trágico destino, colocando os seus talentos como costureira em prática ao serviço da alta sociedade de Marrocos. O Tempo Entre Costuras, romance cativante e viciante, leva-nos a conhecer a Espanha da Guerra Civil, as acções alemãs em terras estrangeiras o papel do governo fascista de Franco na II Guerra Mundial, com um cheirinho de Lisboa de Salazar. Um livro recheado de traições, amores, desgostos e reviravoltas. 

Dia Quarenta e Cinco. Próximo livro a ler...

E, para finalizar o longo desafio literário de quarenta e cinco dias, as minhas próximas leituras... De momento, finalizo o desafio a ler, 

 

Ilusão Perfeita 

Jodi Picoult 

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Porém, a lista de livros em espera é significativa e, concluindo este, seguem-se...

 

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(Post escrito via Samsung Mobile)

 

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  O desafio literário foi-me sugerido pela Magda. A ideia é, durante quarenta e cinco dias, todos os dias, à mesma hora, falar-se sobre livros, respondendo às questões sobre o universo dos livros. O objectivo do desafio é simples: se por um lado, consiste numa de gostos e experiências sob o mundo dos livros, por outro, este desafio leva-nos-à a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Iniciado a 1 de Maio de 2015 e durante 45 dias, neste blog, falar-se-à maioritariamente de livro. Não se esqueçam de visitar a Magda e conhecer as suas escolhas literárias

Dia Quarenta. Autor/a(s) cujo talento invejo.

Inveja é, para muitos, uma palavra negativa, como se estivesse carregada de ciúmes. Para mim, o significado de inveja assume um lado negativo e, evidentemente, um lado positivo. O negativo é lógico, facilmente perceptível e tema para outra conversa  mas, a inveja positiva é, para mim, aquele talento que eu não me importaria de ter mas  que, evidentemente, fico contente por saber que ele existe. Compreensível? Um dia, quem sabe, retomo o pensamento.  

 

Portanto, pudesse eu ter algum talento e, amaria ser dona do talento de...

 

Khaled Hosseini

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 Nasceu em Cabul, Afeganistão, em 1965. A sua família encontrava-se em Paris quando, em 1980, se deu a invasão soviética, tendo pedido asilo político aos EUA, onde o autor vive actualmente. Formado em Biologia e Medicina, publicou em 2003 o seu primeiro livro, O Menino de Cabul, que rapidamente se tornou um enorme sucesso a nível internacional. Nesse ano, com 38 anos, regressou ao Afeganistão e a Cabul, onde diz ter-se sentido "um turista no seu próprio país" - sentimento bastante patente nos seus livros.

 

Em 2006, Hosseini foi nomeado Embaixador da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Em 2007 lançou Mil Sóis Resplandecentes. O seu mais recente romance, E as Montanhas Ecoaram, foi vendido para quarenta e dois países. Os três livros de Khaled Hosseini venderam mais de 40 milhões de exemplares em todo o mundo. E As Montanhas Ecoaram venceu, em 2013, o prémio Goodreads Choice Awards na categoria de melhor ficção.

 

Os livros relembram um Afeganistão livre de bombas e pensamento mais liberal, o antes da invasão soviética e dos talibãs e o sentimento de quem se viu obrigado a abandonar o país onde nasceu...

 

Julia Navarro

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 Nasceu em Madrid, Espanha, em 1953. Jornalista de profissão, Navarro cimentou a sua carreira na imprensa escrita, rádio e televisão. Escreveu obras de teor político e, em 2004, publicou o primeiro romance, A Irmandade do Santo Sudário, atingindo os primeiros lugares de venda um pouco por todo o mundo; o segundo romance, A Bíblia de Barro, publicado em 2005, consolidou o êxito junto do público e da crítica. As duas obras juntas venderam, até à presente data, mais de dois milhões de exemplares, publicados em mais de vinte e cinco países (como Coreia, Japão ou China).

 

No ano de 2007, publicou O Sangue dos Inocentes, em 2010, Diz-me Quem Sou - livro que aguarda a minha leitura - e, o mais recente romance, em 2013, Dispara, Eu Já Estou Morto - opinião aqui.

 

Os seus romances traduziram-se em conceituados prémios. A adaptação do primeiro romance, A Irmandade do Santo Sudário, foram vendidos, encontram-se em fase de produção para adaptação a cinema. 

 

José Saramago

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 Nasceu na aldeia de Azinhaga, Golegã, em 1922 e, dispensa quais quer apresentações. Autor de mais de 40 títulos, Saramago é dos um dos escritores portugueses mais conhecidos em todo o Mundo - e, quem não souber quem é este grande senhor da escrita nacional, faça favor de ir ao amigo google -, Prémio Camões, 1995, e Prémio Nobel da Literatura, 1998. Faleceu em 2010, na ilha de Lanzarote, Espanha. 

 

Jodi Picoult

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 Nasceu em Nova Iorque, EUA, em 1966. Estudou Inglês e escrita criativa na Universidade de Princeton e publicou dois contos na revista Seventeen enquanto ainda era estudante. O seu espírito realista e a necessidade de pagar a renda levaram Jodi Picoult a ter uma série de empregos diferentes depois de se formar: trabalhou numa correctora, foi copywriter numa agência de publicidade, trabalhou numa editora e foi professora de inglês. Premiada com o New England Book Award, em 2003, pela totalidade da sua obra.  

 

Dos cerca de vinte livros publicados por Picoult, apenas quinze se encontram traduzidos à língua portuguesa e, destes apenas li quatro, a saber: Para A Minha IrmãTudo Por AmorNo Seu Mundo e o mais recente Tempo de Partir; encontro-me a ler o meu quinto livro dela, Ilusão Perfeita.

 

Vive em New Hampshire com o marido e os três filhos. 

 

Carlos Ruiz Zafón

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 Nasceu em Barcelona, Espanha, em 1964. O seu primeiro romance, O Princípe da Neblina, publicado em 1993, vendeu mais de cento e cinquenta mil exemplares em Espanha, conquistou o prémio Edebé. Posteriormente, publicou mais quatro romances, dirigidos ao publico juvenil, O Palácio da Meia-NoiteAs Luzes de Setembro e Marina. Porém, foi com A Sombra do Vento, publicado em 2001, que o escritor espanhol se tornou uma revelação literária. O livro foi traduzido em mais de trinta línguas e publicado em mais de quarenta países, bem como finalista em vários concursos literários espanhóis. Em 2008 publicou, O Jogo do Anjo, o segundo livro da saga O Cemitério dos Livros Esquecidos e, mais recentemente, o último livro da trilogia, O Prisioneiro do Céu

 

Os livros de Carlos Ruiz Zafón fazem dele um dos escritores contemporâneos espanhóis mais bem sucedido, com obras publicadas em mais de quarenta países e trinta línguas. A Sombra do Vento vendeu, desde o ano da sua publicação, mais de 6.5 milhões de exemplares.

 

Presentemente a viver em Los Angeles, EUA, Zafón trabalha num novo romance e escreve roteiros para cinema.  

 

Lesley Pearse

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 Nasceu em Rochester, Inglaterra, em 1945. Numa dessas minhas aventura literárias descobri Lesley Pearse, através de Nunca Me Esqueças. Uma das escritoras mais vendidas em Portugal, Lesley Pearse nasceu na Inglaterra, país onde os seus romances são dos mais vendidos e a sua obra está traduzida em mais de trinta línguas. A vida da própria escritora é uma grande fonte de inspiração para os seus livros, onde os sentimentos e as suas experiencias de vida transformam as personagens mais vivas e humanas... quer esteja a escrever sobre a dor do primeiro amor, crianças indesejadas e maltratadas, adopção, rejeição, pobreza ou vingança, uma vez que conheceu tudo isto em primeira mão. Ela é uma lutadora, e a estabilidade e sucesso que atingiu na sua vida deve-os à escrita. As suas três filhas, os netos, os cães e a jardinagem trouxeram-lhe uma grande felicidade.

 

A morte da mãe, com apenas 3 anos, em circunstâncias trágicas, opera a primeira grande mudança na vida de Lesley: ela e o irmão mais velho são colocados separadamente em sombrios orfanatos, uma vez que o pai se encontrava em serviço militar. Três anos mais tarde, o pai regressa, casado com uma ex-enfermeira, reunindo os irmãos e, acrescentando-lhes mais dois novos irmãos adoptivos. A família torna-se família de acolhimento. Lesley abandona a casa da família aos 16 anos para se tornar ama e viver em estúdios cheios de humidade. Consequência da falta de afecto e necessidade constante de procura por amor, leva-a a escolhas e decisões erradas em relação ao sexo oposto: com apenas 20 anos casa-se, um casamento de curta duração. Conhece o segundo marido, um músico e escreve o primeiro romance, Georgia, inspirado na vida do segundo marido, nas discotecas e no estilo de vida da época. A primeira filha de Lesley nasce nesta altura mas, graças à vida de ambos, o segundo casamento termina quando a criança tinha quatro anos. Do terceiro casamento nascem mais duas meninas e uma vida feliz: Lesley toma conta crianças, escreve contos e gere uma loja de presentes. Porém, a recessão dos anos 90, fecha-lhe a loja, deixando-a atolada em dívidas, o orgulho ferido e um casamento de dezoito anos terminado.

 

“A escrita foi a minha salvação”, afirma a romancista. “Tara, o meu segundo livro, foi finalista do Romantic Novel of the Year Award e eu sabia que ia no bom caminho.”

 

Segue o Coração, publicado em 2007, sobre a história americana, consagrou-a como escritora de romances históricos. O conhecimento adquirido através do desenvolvimento daquele livro, onde leu mais de duzentos livros, entre viagens e visitas a museus, levou-a a escrever sobre a corrida ao ouro americano, em A Melodia do Amor. Dos cerca de vinte livros publicados em Inglaterra, apenas nove se encontram traduzidos a português - e, destes, li três (Nunca Me Esqueças, Nunca Digas Adeus e A Melodia do Amor) e, em breve, Segue o Coração

 

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 O desafio literário foi-me sugerido pela Magda. A ideia é, durante quarenta e cinco dias, todos os dias, à mesma hora, falar-se sobre livros, respondendo às questões sobre o universo dos livros. O objectivo do desafio é simples: se por um lado, consiste numa de gostos e experiências sob o mundo dos livros, por outro, este desafio leva-nos-à a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Iniciado a 1 de Maio de 2015 e durante 45 dias, neste blog, falar-se-à maioritariamente de livro. Não se esqueçam de visitar a Magda e conhecer as suas escolhas literárias

Dia Vinte e Um. Melhor(es) citação. Descrição (sobre)...

O Segredo de Compostela

Alberto S. Santos

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Sobre a Vida e o Tempo

Entendo melhor as tuas inquietações, quando dizes que és um buscador. A vida é uma contínua busca de algo que nos parece estar sempre à frente e que nunca alcançamos. Somos eternos insatisfeitos.

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O mundo surpreende-nos em cada esquina do tempo. O que vemos hoje não é igual ao que será amanhã.

 

 

A Sombra do Vento

Carlos Ruiz Zafón

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Sobre o Tempo

O tempo ensinou-me a não perder as esperanças, mas a não confiar demais nelas.

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Acho que nada acontece por acaso, sabes? Que, no fundo, as coisas têm o seu plano secreto, embora nós não o entendamos. (...) Tudo faz parte de qualquer coisa que não conseguimos perceber, mas que nos possui.

 

A Filha da Minha Melhor Amiga

Dorothy Koomson

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Dos Irmãos

Sorriu porque vocês são meus irmãos e riu porque nada podem fazer para evitá-lo.

 

O Palácio da Meia-Noite

Carlos Ruiz Zafón

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Sobre a Vida e o Tempo

Amadurecer não é mais do que o processo de descobrir que tudo aquilo em que acreditavas quando eras jovem é falso e que, por outro lado, tudo o que recusavas acreditar na tua juventude é o certo.

 

 D. Maria II - Tudo Por Um Reino

Isabel Stilwell

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Sobre a Felicidade No Casamento (e nas relações)

Maria respondeu à minha carta de felicidade. Diz-me o que o tio Leopoldo lhe recomendou como receita para um casamento feliz: não deixar nunca que uma noite passe sobre um mal-entendido ou uma zanga. Por mais insignificante que seja. Garante que é o que tem feito, com ótimos resultados. 

 

Se Eu Ficar

Gayle Forman

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Sobre a Morte

Não sei se quando morremos conseguimos recorda-nos de coisas que nos aconteceram quando estávamos vivos. Faz algum sentido que tal não seja possível. Que estar morto seja como era antes de estarmos vivos, ou seja, um enorme nada.

 

Dispara, Eu Já Estou Morto

Julia Navarro

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Sobre as Religiões

Sabes uma coisa, Ahmed? Parece-me absurdo que nós, os homens, lutemos por acreditar que o Deus ao qual rezamos é melhor do que o Deus dos outros.

 

A Bastarda de Istambul

Elif Shafak

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Sobre os Benefícios da Leitura

Armanoush tinha a sensação de que sob as constantes objecções da tiazinha Varsenig às suas leituras se encontrava uma preocupação mais estrutural, se não primordial: um instinto de sobrevivência. Simplesmente não queriam que ela brilhasse demasiado, que se destacasse do rebanho. Escritores, poetas, artistas e intelectuais foram os primeiros dentro do millet arménio a serem exterminados pelo antigo governo otomano. Tinham-se livrado primeiro dos "cérebros" e só depois começado a extraditar os restantes - os leigos. Como muitas famílias arménias na diáspora, ali a são e salvo mas nunca totalmente à vontade, os Tchakhmakchian sentiam-se simultaneamente eufóricos e humilhados quando uma das suas crianças lia demasiado, pensava demasiado, desviava-se demasiado da normalidade.

 

E As Montanhas Ecoaram

Khaled Hosseini

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Sobre os Medos da Vida

É uma coisa engraçada, Markos, mas as pessoas geralmente interpretam isso ao contrário. Pensam que vivem de acordo com aquilo que querem. Mas, na realidade, o que as guia é aquilo de que têm medo. Aquilo que não querem.

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 O desafio literário foi-me sugerido pela Magda. A ideia é, durante quarenta e cinco dias, todos os dias, à mesma hora, falar-se sobre livros, respondendo às questões sobre o universo dos livros. O objectivo do desafio é simples: se por um lado, consiste numa de gostos e experiências sob o mundo dos livros, por outro, este desafio leva-nos-à a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Iniciado a 1 de Maio de 2015 e durante 45 dias, neste blog, falar-se-à maioritariamente de livro. Não se esqueçam de visitar a Magda e conhecer as suas escolhas literárias