Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

20 | Na minha estante... A Rapariga de Papel.

A Rapariga de Papel.jpg

 A Rapariga de Papel é uma viagem à descoberta do poder da amizade e do renascer de um novo amor. Tom Boyd é um famoso escritor de Los Angels caído em desgraça. O fim da relação amorosa com a famosa e bela pianista Aurore, mergulha Tom numa espiral de excessos, trocando a escrita por álcool e drogas. Porém, o bloqueio criativo de Tom e o seu universo de auto-destruição termina quando, numa noite de tempestade, uma mulher linda e completamente nua lhe aparece na sala de sua casa. Billie diz ser uma das personagens literárias de Tom, caída no mundo real por um erro de impressão do seu último romance. A chegada desta misteriosa mulher obrigará Tom a entrar numa divertida aventura, cuja finalidade é bastante simples: Billie ajuda Tom a reconquistar Aurore e este, por sua vez, escreve o último romance da sua trilogia para que ela possa regressar às páginas dos livros. O desenrolar das páginas e viagens mostram-nos, por um lado, o valor e o poder de amizade e, por outro, o outro lado da vida de Tom e que fizeram dele um dos escritores mais famosos e queridos da América de Guillaume Musso.

 

A Rapariga de Papel foi a minha primeira leitura de Guillaume Musso e, confesso, adorei... para dizer a verdade, nem sei como explicar os motivos que me levaram a gostar tanto deste livro! É simplesmente delicioso e faz-nos desejar entrar pelas páginas do livro. Uma agradável surpresa. No fundo, a história de Musso não é invulgar, pelo contrário mas, a forma como está estruturada e o pequeno toque de magia, conferem ao romance a diferença que me apaixonou. Confesso que faz algum tempo que não lia uma história simples, enternecedora e que me deixa-se visivelmente apaixonada. 

 

A nossa liberdade constrói-se sobre aquilo que os outros ignoram da nossa existência.

 

Numa escrita simples e absorvente, Musso leva-nos numa viagem criativa, densa, recheada de pequenas reviravoltas que fazem sofrer os protagonistas e leitores e cujas personagens, ricamente estruturadas, desejamos um final feliz e facilmente nos identificamos. É um livro - e sei que me estou a repetir - delicioso, cativante, surpreendente. Fiquei rendida à escrita deste livro, às personagens e às pequenas frases que compõem cada capítulo. E, já mencionei que acho a capa fenomenal? Não? Fica a indicação! É uma capa mágica, tal como mágico é a história do livro. 

 

Guillaume Musso, através d' A Rapariga de Papel, ganhou uma nova leitora... certamente que, em breve, me reencontrarei com este escritor.

 

Para que servirão os livros, se não nos resgatarem para a vida, se não nos levarem a dela beber com maior avidez?

Henry Miller in Guillaume Musso, A Rapariga de Papel

 

665544-reve-guillaume-musso-ecrire-trilogie.jpg

Guillaume Musso

Escritor e professor de economia. Nasceu em 1974 e descobriu a literatura aos dez anos, idade em que decidiu que um dia haveria de escrever livros. Inspirado pela cidade de Nova Iorque, onde viveu aos dezanove anos e travou conhecimento com viajantes de todo o mundo, regressou à sua França natal para estudar Ciências Económicas. É hoje um dos autores franceses preferidos pelo grande público. Oito dos seus doze livros encontram-se traduzidos para língua portuguesa. 

* O Poeta da Madrugada.

A plataforma Blog Portugal é mais do que uma vulgar lista de blogs é, antes demais, um directório onde é possível encontrar diversos blogs, alojados em distintas categorias. A ideia nasceu, não só para reunir os mais diversos blogs portugueses mas, para igualmente, promover os mesmos e divulgar novos mundos bloguísticos. Eu, aliás, o meu blog por lá anda desde dois de Abril e, estou muito satisfeita com a equipa e a plataforma. Os blogues inscritos têm acesso às estatísticas de visitas contabilizadas no blog e na plataforma, bem como ao histórico no ranking que a plataforma gere com base nas estatísticas de visita e pesquisas dos blogues.

 

Por outro lado, a Blog Portugal conta com o apoio e parceria de marcas privadas, nomeadamente, da Chiado Editora. A Chiado Editora é especializada na publicação de autores contemporâneos portugueses e brasileiros sendo, presentemente, a maior editora em Portugal neste segmento e, uma das editoras com maior crescimento em terras de Vera Cruz. Para além destes dois países irmãos, a Chiado Editora publica as suas obras em país como Alemanha, Bélgica, EUA, França, Luxemburgo, Irlanda, Reino Unido e Espanha, bem como América Latina. 

 

E, foi da parceria entre a Blog Portugal e a Chiado Editora que este pequeno livro, resultado de um passatempo promovido na plataforma, veio morar cá para casa...

 

20150622_160416.jpg

 

O Poeta da Madrugada é, tal como o próprio título o indica, uma colectânea de poemas da autoria de Alceu Valença, nascido no interior do Pernambuco, Brasil. Mais do que poeta, Alceu Valença é cantor e compositor, influenciado por ritmos quentes e típicos brasileiros, como as maracutus, cocos de roda e repentes de viola. O prefácio desta livro ficou a cabo de um escritor que admiro, José Eduardo Agualusa. 

 

Eu, confesso, ainda não tive oportunidade de o ler como verdadeiramente merece. Li alguns poemas cujo título me despertaram a curiosidade mas, admito que nada profundo. A poesia merece, para mim, especial atenção, sentimento e dedicação... como qualquer livro, é bem certo mas, um poema deve, acima de tudo, ser sentido. Porém, a minha irmã mais nova, amante de poesia, leu os poemas, identificando-se com alguns deles, encontrando nas palavras de Alceu Valença sentimentos partilhados. Terei, portanto e em breve, de dedicar-lhe a merecida atenção... 

 

E, para finalizar, despeço-me com um pequeno trecho de um poema com o qual me identifico, o Prazer de Escrever,

 

Em seguida, vou para a sala e escrevo sobre o nada

Simplesmente pelo puro prazer de escrever.

E não tendo algo ou nada mesmo a dizer,

Nenhuma dor, nem um pouco de alegria,

Invento versos para fugir da monotonia,

Nessa madrugada insossa, melosa, soturna e vazia,

Reitero o simples prazer de escrever por escrever.

 

* (Resultou deste Passatempo)

** (Informações retiradas de: Blogs PortugalChiado Editora e Alceu Valença wikipédia)