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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Prémio Nobel da Paz

O Nobel da Paz é atribuído este ano à paquistanesa Malala Yousafzai e ao indiano Kailash Satyarthi pela luta pelo direito das mulheres e das crianças à educação.

 

 

aqui confessei a minha admiração por esta menina coragem baleada, em 2012, por lutar pelo direito das meninas à educação no Paquistão. O seu livro é um dos meus preferidos e é o meu modelo de coragem e de persistência. 

Sobre Kailash, desconhecia o seu trabalho, mas ganhou a minha admiração. O indiano adoptou os ensinamentos de Gandhi e, através dele, procura dar visibilidade ao trabalho infantil na Índia.

O Mundo precisa de mais pessoas como eles... verdadeiros exemplos de coragem, luta e amor. Um prémio mais do que justo e merecido.

 

 

O Comité Nobel sublinhou também o facto do Nobel ser atribuído "a um hindu e a uma muçulmana, um indiano e uma paquistanesa, que se juntam numa luta comum pela educação e contra o extremismo". 

 

(in SIC Notícias)

Obrigado!

Este é daqueles textos que eu preferia nunca ter escrito. Palavras que eu preferia não sentir. Um post que preferia nunca ter sido merecedor de destaque. Seria, seguramente, sinal de que estaria a trabalhar e não saberia o que é a vida de desempregada. Cada vez que falo da minha condição de desempregada é difícil evitar um ou outra lágrima. Infelizmente é a minha realidade... a minha e a de tantos mais. Momentos de revolta e tristeza. Por isso, aqui fica o meu enorme obrigado a todos aqueles que, de algum modo, se identificaram ou deixaram as suas palavras de apoio e à equipa do Sapo Blogs pelo destaque ao texto... a ver se, em breve, o destaque vai para o meu (finalmente) trabalho.

Captura de ecrã 2014-10-8, às 10.49.08

Captura de ecrã 2014-10-8, às 10.49.25Como escrevi nos comentários, é uma fase. E, como todas as fases, começou e há-de terminar... o importante é manter a esperança e não deixar que a revolta ganhe, arregaçar as mangas e ir à luta. Nada é eterno. O desemprego não pode nem será eterno... porque na vida à coisas bem mais graves.

A felicidade é uma estante.

Os meus livros, até ontem, não tinham um local próprio para viverem, ou seja, uma estante onde fossem expostos. Ou melhor, até existia uma estante que foi colocada, à uns três anos, no quarto da minha irmã. A velhinha estante, é agora suporte de livros e material escolar de uma estudante de artes. Um erro caro. Na época, estudava fora e os meus pais só deram conta do erro em colocar a velhinha estante no quarto da minha irmã quando, em dois caixotes, trouxe os livros que tinha... nem eles tinham consciência, nem eu. Portanto, desde o meu regresso a casa e até ontem os meus livros ocupam um cesto que, outrora fora suporte para um cabaz e o à muito desligado radiador - quando nos faltam suportes, jogamos com o meio. Até ontem, o panorama dos meus livros era desolador, amontoados uns nos outros... mas, tudo mudou quando o meu pai e o carpinteiro chegaram com a nova estante. Forte, de prateleiras fundas e compridas, foram poucos os livros para uma estante como esta. Os meus livros ganharam nova morada e a estante parece colorir o espaço que agora ocupa... a felicidade é uma estante, o momento mais feliz do dia.

Eis um bocadinho de mim...

Carta a S. Pedro.

Querido S. Pedro,

 

Eu sei que não sou muito devota, nem muito ligada a estas questões da religião, mas o que tenho para te pedir é algo tão, mas tão simples. Como sabes (ou talvez não saibas) tenho alguma (ou melhor, muitíssima) dificuldade em encontrar botas de cano alto. Não que seja esquisita (falamos de botas, não de sabrinas ou ténis, sim?) mas porque raramente me servem na barriga da perna. Portanto, querido S. Pedro, podes dar-me mais uns dias de pés ao léu? Hum? Nada de mais, pois não?

Ou, em alternativa, podes levar-me ao encontro de umas botas... ou o contrário, como queiras. Desde que sejam simples, de salta baixo e ao alcance da minha carteira de desempregada, não tenho qualquer problema. Foste tão gentil comigo à uns três anos (tu ou alguém que, provavelmente farto das minhas lamentações sobre botas de cano alto, lá se resolveu a colocar-me umas no meu caminho)... não era pedir muito, pois não? Sê bom para mim, novamente... sim? 

 

Um beijinho desta vossa devota, *

M*

 

* (devota às vezes, eu sei... mas um bocadinho de graxa nunca fez mal a ninguém... e, confessa lá amigo, tu até achas piada.)