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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Dia Treze. Sequela que nunca deveria ter sido impressa.

E. L. James é a autora dos livros mais vendidos em todo o mundo. Adaptado a filme, a trilogia sobre o milionário Grey e as suas preferências sexuais é, na minha opinião, daqueles livros que nunca deveria ter sido publicado. Numa escrita básica, a britânica construir um romance erótico com efeito surpreendente, traduzindo-se num boom de livros do género e inegável o efeito da trilogia na população feminina.

 

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As Cinquenta Sombras

E. L. James

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No passado, falei sobre os livros e, mais recentemente, sobre o filme. E. L. James construiu, por um lado, um romance erótico, por outro, a falsa ideia de um romance. Ou seja, onde todos encontram um protagonista masculino rico, elegante, bonito e a tentar controlar os sentimentos apaixonados, eu encontro alguém obsessivo, controlador, manipulador, encontrando uma personagem feminina ingénua, inocente e carente de amor... por se tratar de uma saga incoerente e recheado de falso amor, romance e paixão, considero que, apenas um livro bastava para contar toda a história banal de Grey e Anastacia. 

 

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  O desafio literário foi-me sugerido pela Magda. A ideia é, durante quarenta e cinco dias, todos os dias, à mesma hora, falar-se sobre livros, respondendo às questões sobre o universo dos livros. O objectivo do desafio é simples: se por um lado, consiste numa de gostos e experiências sob o mundo dos livros, por outro, este desafio leva-nos-à a pensar e a reflectir sobre os livros que já lemos. Iniciado a 1 de Maio de 2015 e durante 45 dias, neste blog, falar-se-à maioritariamente de livro. Não se esqueçam de visitar a Magda e conhecer as suas escolhas literárias

11 | Coisas de blogger... Tag do Café.

A querida e simpática Magda, do blog StoneArt, desafiou-me a responder ao desafio Tag do Café e eu, como sou uma menina educada e bem-mandada (bah, às vezes, quando quero mas, shiuuuu, é segredo), assim o fiz. Ora espreitem lá as respostas...

 

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Negro: Nome de uma série que é difícil de entrar, mas tem fãs apaixonados.

Séries de livros? Hum... Divergente/Convergente/Insurgente de Veronica Roth, Stephenie Meyer - a saga dos vampiros -, as Sombras de E. L. James e George R. R. Martin - embora tenha a série de livros quase toda dele e tenha lido o primeiro livro dele -, entre outros. A verdade é, independentemente de serem livros ou séries televisivas, não sou muito fã. No caso da televisão porque, sinceramente, ligo pouco à televisão, e excepto uma ou duas, não tenho paciência para esperar novos episódios e temporadas... e, é mais ou menos o mesmo com os livros.

 

Café com gengibre e natas: um livro que fica mais popular durante o inverno ou a época festiva do ano.

O Diário de Anne Frank de Anne Frank. Não me perguntem o porquê da escolha... talvez, porque, seja dos livros mais populares e conhecidos (ou, pelo menos, é isso que suponho).

 

Chocolate quente: Qual é o seu livro para crianças favorito?

O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry. 

 

Dose dupla de expresso. Diz um livro que te manteve "na ponta da cadeira" do inicio ao fim.

É difícil seleccionar apenas um de tantos que tiveram tal efeito. Mas, seleccionando apenas um, O Jogo do Anjo de Carlos Ruiz Zafón.

 

Starbucks. Diz um livro que você vê em toda parte...

As Cinquenta Sombras de Grey de E. L. James.

 

Ops! Pedi acidentalmente um descafeinado. Diz um livro que estavas à espera de mais. 

O Outro Amor da Vida Dele de Dorothy Koomson. Li-o este ano porque, no passado, tinha adorado um livro desta autora - A Filha da Minha Melhor Amiga - mas, este foi uma pequena desilusão. Gostei, mas faltou-lhe qualquer coisa. 

 

A mistura perfeita: Diz um livro ou uma série que foi ao mesmo tempo amargo e doce, mas, em última análise, satisfatória.

Dispara, Eu Já Estou Morto de Julia Navarro. As oitocentas e muitas páginas do livro são, não só, uma viagem alucinante pelo passado dos Judeus, bem como da própria Humanidade, levando-nos a aprender, conhecer e reflectir sobre os tempos presentes e o conflito entre os povos de Israel e da Palestina. Porém, esta viagem é feita de vários nomes, entre o presente e o passado e de detalhes históricos, dificultando a leitura. Todavia, foi uma das leituras mais didácticas que fiz este ano. 

 

(primeiro desafio feito. em breve, seguem-se os outros.)

As Cinquenta Sombras de Grey ...

... o filme (aparentemente) mais aguardo do ano está quase a rebentar mas as paródias com base nos trailleres já se multiplicaram. Eu, embora não esconda que deseje ver o filme mas não vá a correr a uma sala de cinema para o ver - pelos motivos que aqui expliquei -, seleccionei algumas das minhas paródias preferidas,

 

 

 

 

 

 

 

Não tencionava voltar a falar sobre as Sombras, talvez depois de ver o filme - quando o viesse e se me lembrasse -, mas admito que não resisti a partilhar estas paródias... divertidas e engraçadas. Contem-me tudo! Qual a vossa preferida? 

Vendi o meu primeiro livro.

Vendi o meu primeiro livro. Custou-me. Foi um tanto ou quanto doloroso. Sou uma pessoa agarrada aos livros. Mesmo quando não gosto ou são péssimos. É parvo, bem sei, se não gosto não vale a pena manter e roubar espaço na estante. Mas, sei lá, imagino que alguém, algum dia, me pede aquele preciso livro. Ou que, num futuro, seria um presente ideal. Ou que... sei lá, é-me difícil explicar. Livros, mesmo os piores, significam sempre qualquer coisa. O defeito é meu, que me afeiçoo a eles, que me custa a desfazer de tudo e sou uma autêntica acumuladora de livros, recordações e tralhas com significado.

 

Debati-me durante semanas sobre o destino de alguns não-livros, portanto, dos que não gostei. Já tinha pensado na opção de vender mas, para ser sincera, custa-me pedir um valor porque, na verdade, nunca sei quanto pedir por eles. Outra opção que ponderei foi o de doar; porém, alguns deles assinei com o nome e logo descartei esta hipótese - não é que seja algo relevante, mas não me apetece ter o meu nome nas mãos de sabe-se lá quem. Por fim e a opção que mais me agradava: trocar. Prática e simples. 

 

Porém, quando finalmente ganhei coragem para me desfazer de um dos vários livros, descobri que as candidatas à compra do segundo volume de As Cinquenta Sombras de Grey (e, os comentários dos leitores na wook ao livro? simplesmente assustador... tão assustador como a excitação para ver um filme onde o abuso e a violência estão tão presentes, disfarçados num falso romantismo!) não possuem uma lista para troca. E, assim, acabei por vender... para quê guardar um livro que nunca conclui e que, pelos mais diversos motivos já aqui explicados, me desagrada? 

 

Vendi o segundo livro de As Cinquenta Sombras de Grey. Custou, é verdade. Mesmo não gostando e apesar dos motivos é um livro que traduz memórias. Discussões com as amigas, os olhares de censura e as piadas maldosas de outros. Apesar de tudo, não me arrependo... o primeiro volume não segue os passos do segundo porque está assinado e tenho sérias dúvidas que alguém o queira assim. Mas, acima de tudo, não me arrependo porque, com o dinheiro da venda, mesmo que em segunda mão, virá para minha casa um livro que me despertou imensa curiosidade A Todos Os Rapazes Que Amei... porque, também eu já escrevi cartas a um rapaz que amei. 

 

Amanhã as Sombras abandonam a minha casa rumo a uma nova casa. Menos um não-livro na estante, mais uma leitura... e, quiçá, mais um livro.