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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

A Doçura da Chuva de Deborah Smith.

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Kara Whittenbrook e Ben Thocco são os protagonistas deste romance de Deborah Smith, A Doçura da Chuva. Kara vive uma vida de luxo e privilégios numa pequena cidade do Brasil. Filha de ambientalistas famosos, cresceu na selva amazónica brasileira e estudou nos melhores colégios privados americanos, porém a morte dos pais num acidente aéreo revelará um segredo que abalará o seu mundo: Kara foi adoptada. Decidida a conhecer a sua família biológica e as suas origens, a jovem parte para o norte da Florida onde, acidentalmente, conhece Ben. O rancheiro Ben é um homem solitário que gere, com pulso e fé, a propriedade onde emprega pessoas de características singulares. Vive para o irmão e para o seu rancho. Porém, a chegada de Kara à propriedade e à vida de Ben, mudar-lhe-à a vida por completo.

 

Deborah Smith era um nome que há muito me atrai-a. Não uma, não duas nem tão pouco por três vezes, tinha seleccionado um dos seus livros com o propósito de comprar mas, no último momento, os meus olhos repousavam sobre outro título e deixava-o nas prateleiras da livraria. Não percebi-a, na época, bem o porquê de isso acontecer e, talvez agora, finalmente entenda o motivo pelo qual nunca trazia os seus livros comigo. Uma amiga muito querida tinha-me dito que os livros dela eram dos melhores que ela já leu e fiquei com a "pulga atrás da orelha" (desculpem senhores do Pan pela expressão), mas para mim ficou muito aquém das expectativas. Seleccionei este livro, pela sinopse, por abordar um tema que me cativa e sensibiliza: a adopção.

 

A Doçura da Chuva é narrado de forma simples e com toques de humor, no presente, pelos dois protagonistas principais do romance, Kara e Ben, mostrando os sentimentos e medos de ambos. Os pais biológicos de Kara possuem uma partucularidade que os torna especiais e dá ao romance um toque único e tocante, tal como aos restantes trabalhadores do rancho de Ben. Pontos positivos. Porém, o romance peca por ser demasiado cliché (e vou tentar não revelar muito sobre o livro): a menina rica que se apaixona por um rancheiro com problemas financeiros, o passado trágico de Ben e todo o drama que envolve o irmão. O final é previsível - quando Kara e Ben se conhecem, dá para perceber como se desenrolará a história -, as peripécias vividas por cada uma das personagens secundárias são expectáveis, foco em excesso (na minha opinião) no hábito alimentar de Kara e na religião de Ben... falta um toque de qualquer coisa não expectável e claro ao leitor/a. A Doçura da Chuva é totalmente esperado, "sem sabor e sem vida", um romance demasiado romance.

 

Uma completa desilusão para mim, A Doçura da Chuva é, no entanto, daqueles livros para quem gosta de "romances com muito cliché", bom para depois de um livro mais pesado. Infelizmente, para mim, este será o meu primeiro e último livro de Deborah Smith. 

 

Avaliação (de um a cinco): 2*

Chave Negra: (segunda caixa) Dezembro.

Cessaram, por fim, as minhas expectativas quanto à caixa mistério da Chave Negra. Eu, aqui me confesso: pareço uma criança pequena a abrir uma caixa de chocolates ou a receber a primeira Barbie. A minha caixa não vai directamente para minha casa, uma vez que a minha caixa de correio é pequena e teria de a levantar nos CTT portanto, para evitar esperas, a caixa vai directamente para o estabelecimento comercial que o meu irmão possui. Resumindo, passei a semana anterior toda a perguntar-lhe se tinha recebido alguma caixa para mim e, mal soube que ela lá estava, passei por lá para a recolher. Sou, definitivamente, uma criança... mas adoro receber surpresas!

 

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A segunda caixa literária mistério da Chave Negra é dedicada ao romance, sob o lema "Aquecer o Coração". O livro de Dezembro é um romance e todo o conteúdo da caixa está ligado a ele, os seis a oito brindes que a compõem.

 

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Confesso que, apesar de toda a magia que envolve este género de caixas, fiquei desiludida. O autor, Raul Minh'Alma, não me diz absolutamente nada nem me atrai. Admito que está longe de ser um livro que irei ler brevemente... se o fizer porque, confesso-me, estou mais tentada a vender ou dar o livro. É o mal deste género de caixas mistérios literárias: nunca sabemos que livro vamos receber, se gostamos do autor ou, inclusive, se já o temos ou fazem parte de uma saga. Riscos que assumo pelo prazer de receber uma caixa, sobe um tema, no qual eu não tenho nem ideia de qual será o seu conteúdo. Apesar de o livro não ser do meu agrado (é uma caixa mistério e eu sabia que corria o risco de não gostar do conteúdo), adorei o forro para livro, o frasquinho com os bombos - que desapareceram no momento em que abri a caixinha - e o miminho para a árvore de Natal.

 

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A Chave Negra é, para quem ainda não conhece, a primeira mistery book box portuguesa. A primeira caixa mistério literária foi lançada em Novembro deste ano e o tema de Janeiro será "A chave para desvendar o mistério!". O preço é de vinte e cinco euros e podem (e devem) reservar a caixa até dia dez deste mês. Mas, para mais informações, podem contactar a Chave Negra via Instagram, Facebook ou página. Vou receber a minha caixa de Janeiro e vocês?