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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Frases em livros...

 

Por que razão continuamos a deixar de viver o presente com medo do futuro? (...) Não vivi o momento porque estava obececada com o dia de amanhã... Fiz uma jura a mim própria: no futuro, vou simplesmente viver o presente. (...) A regra vai ser: presente, presente, presente.

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Futuro.

A minha curiosidade sobre o futuro não é de agora. Quando era menina, procurava imaginar como seria a minha vida enquanto adulta: idealizava uma profissão e uma vida pessoal que, no presente, nada é igual àquela que imaginava em menina. Queria ser professora de História e usava as minhas poucas bonecas e peluches para me vestir no papel de professora. Imaginava que, quando fosse adulta e antes de completar os trinta, já teria casado com um homem bonito e teria duas belas crianças, uma vida encantadora e maravilhosa, numa casa gigante. Porém, o futuro que idealizei em menina é hoje o presente dos trinta e nele não existe qualquer formação na área da História, embora não lhe esteja longe, não sou nem serei professora, não casei e não tenho filhos... bom, nem tudo é mau, tenho um homem bonito, inteligente, simpático e a melhor pessoa que já conheci. 

A curiosidade sobre o futuro não é de agora. Quando frequentei a faculdade, embora séptica e muito reticente em relação à ideia, consultei duas tarólogas ou mulheres que lêem as cartas e dizem conhecer o futuro. Fui a conselho de uma amiga de faculdade e, não será difícil para as ditas pessoas que lêem o futuro, compreender os receios e sonhos de uma estudante universitária. Queria saber como seria o meu futuro profissional, se conseguiria trabalhar na área, queria saber sobre amores e sobre saúde, queria saber se o futuro me reservava coisas boas. A verdade é que, talvez por uma série de conjugações e fruto das minhas próprias escolhas, pouco do que ela previu se concretizou... a minha amiga, porém, diz que lhe adivinhou quase tudo ou, no fundo, talvez ela fosse mais crente nisso do que eu. 

 

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Confesso que sempre quis saber sobre o meu futuro... porque tenho medo dele. Assusta-me saber que qualquer escolha que faça pode ser a mais errada e irremediável e não conseguir antever o mesmo deixa-me com medo e num estado de ansiedade nem sempre fácil de controlar. Saber, no entanto, que um dia os meus sonhos se concretizaram, mesmo que por intermédio de coisas que não se explicam, leva-me a sonhar. E, no entanto, também o receio com medo de o alterar nas escolhas presentes que tenho de tomar. Sou constantemente bombardeada pelos "e se's" do passado aos quais não consigo responder e sinto-me presa à necessidade de, por fim, alcançar os meus objectivos. O futuro assusta-me e saber que cada decisão se traduz numa consequência à qual eu não consigo prever ou mudar, deixa-me ainda mais assustada e ansiosa. Sempre quis saber sobre o meu futuro e, no entanto, não o quero porque tenho medo dele, de nada ser como eu quero ou simplesmente o alterar... a vida, resumindo, deveria trazer manual de instruções e pistas que nos ajudassem a compreender se são as escolhas mais acertadas para atingir determinados sonhos.

Redes sociais.

O blogue já tinha uma página de facebook porém, decidi criar outra. O motivo é simples: de repente, não sei exactamente como, vi a página crescer em números de fãs chegados de todas as partes do Mundo. Quer eu escreva na página e no blogue com regularidade, quer eu passe semanas ou meses sem o fazer, o número de seguidores aumenta constantemente. A ideia, para mim, daquela página era chegar a quem realmente me lê, indicando novos posts e partilhando bocadinhos de mim pelo instragram e página do blogue no facebook, nunca foi meu objectivo ter pessoas dos cinco continentes a ler-me... não me perguntem como tal aconteceu e, se numa fase, achei aqueles números fabulosos, depressa compreendi que não fazia ideia de como tinha chegado a pessoas tão distintas, em pontos completamente oposto, o que significava que algo de errado se passa com aquela página. Por isso, decidi elimanar a anterior conta e criar uma nova.

Sigam-me no intragramfacebook novo do blogue,

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Desabafo profissional.

Não sei o que me reserva o amanhã mas, se de facto for mudar de área profissional, a única coisa que realmente sentirei falta é o de viajar por aldeias e locais que, noutro contexto, dificilmente conheceria. É este aspecto, aliado ao facto de não ter um chefe que me vigie diariamente - porque tudo é feito via chamada telefónica ou e-mail e só quando as coisas não andam como se deseja, é que aparecem - que me fará sentir saudades deste trabalho... não sentirei, em contrapartida, falta de solidão em que se traduz o presente trabalho ou dos infindáveis e-mails a enviar e outras cenas semelhantes ou e ainda das horas longas passadas num automóvel, apesar do que inicialmente escrevi.

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