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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

3M/12L | Sonhos Proibidos de Lesley Pearse.

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 Sonhos Proibidos de Lesley Pearse é uma narrativa intensa e dramática, história de coragem e sobrevivência de uma jovem mulher num universo onde jamais escolheu entrar. O ano de 1910 ficará marcado irremediavelmente na memória de Belle Cooper...

 

A jovem tem 15 anos e vive uma vida despreocupada e solitária. O jovem Jimmy é o seu primeiro amor, colorindo-lhe os dias solitários de amizade e sonhos. Inocente, ingénua e doce, Belle não se apercebe de que a casa onde vive é um bordel. Gerido pela personalidade forte e marcante da mãe e graças aos extremos cuidados da ama, Belle compreenderá, de forma marcante, a noção de bordel e prostituição. O assassinato de uma das jovens da casa, em que Belle presenciará o crime, mudará irremediavelmente o destino da adolescente.

 

Primeiro volume da trilogia Belle, Sonhos Proibidos é uma história tocante e comovente sobre o tráfico de crianças e mulheres para fins sexuais. A história de Belle viajará por França e EUA, mostrando os caminhos negros da prostituição forçada no início do século XX. É as memórias de infância da mãe e da ama, bem como a ingenuidade dos gestos de um primeiro amor de Jimmy, que Belle se agarrará para escapar às mãos do tráfico. A ingénua Belle torna-se, a cada nova página, numa Belle corajosa e determinada, fitando o traçado destino. 

 

Belle é, inevitavelmente, a narrativa de muitas Belles do século XXI. A narrativa de Lesley Pearse retrata um passado que, infelizmente, permanece no presente. A história dramatica de Belle, misturados à miséria e crime, representa histórias de vida reais não muito distantes de nós ou diferentes da narrativa. Uma história intensa, revoltante e desafiante porque, no fundo, o tráfico de crianças e mulheres para fins sexuais do inicio do século XX não se afigura tão diferente do praticado no século XXI...

 

Sonhos Proibidos é inspirador e empolgante, um dos melhores livros que já li da autora. Fã de Lesley Pearse desde Nunca Me Esqueças e depois de vários livros lidos da autora - Nunca Me Esqueças, Nunca Digas Adeus, De Amor e Sangue, A Melodia do Amor, Segue o Coração e Procuro-te -, o primeiro volume desta saga tornou-se num dos meus livros favoritos. A escrita da autora foge, um pouco, ao registo habitual, usando expressões e termos poucos usuais nos seus livros. No entanto, é uma narrativa que nos cativa e prende. 

 

Belle, enquanto personagem, representa a força e a coragem das mulheres para fugirem ao traçado destino... é impossível esquecer Belle, reencontrando-a em A Promessa, o segundo volume da saga.

 

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Lesley Pearse foi a minha escolha para o projecto 12 Meses, 12 Livros. O objectivo deste desafio é ler um livro subordinado a uma temática particular. O dia internacional da Mulher celebrou-se no dia 9 de Março e, como tal, o livro do mês deveria ser de uma escritora. A escolha não foi ingénua. Lesley Pearse é uma das minhas escritoras favoritas e Sonhos Proibidos, ao abordar a temática da prostituição e tráfico de crianças e mulheres relembra o quanto ainda necessitamos de mudar pela igualdade entre Mulheres e Homens.  

 

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Título Original: Belle, 2011 (vol. 1)
Autora:
Lesley Pearse, Inglaterra
ISBN:
9789892321493
Páginas:
624
Editora:
Asa, 2012
Sinopse:

Londres, 1910.
Belle tem quinze anos e uma vida protegida. Graças aos cuidados da ama, ela nunca se apercebeu de que a casa onde vive é um bordel, regido com mão de ferro pela sua mãe.
Porém, a verdade encontra sempre maneira de se revelar... Para Belle, será no trágico dia em que assiste ao assassinato de uma das raparigas da casa. Ingénua e indefesa, ela fica à mercê do criminoso, que a rapta e leva para Paris, onde se inicia como cortesã.

Afastada do único lar que conheceu, a jovem refugia-se nas memórias de infância e acalenta o sonho de voltar aos braços do seu primeiro amor, Jimmy. 
Mas Belle já não é senhora do seu destino. Prisioneira da sua própria beleza, é alvo do desejo dos homens e da inveja das mulheres. Longe vão os anos da inocência e, quando é levada para a exótica e decadente cidade de Nova Orleães, ela acaba por apreciar o estilo de vida que o Novo Mundo tem para lhe oferecer. Mas o luxo e a voluptuosidade que a rodeiam não mitigam as saudades que sente de casa, e Belle está decidida a tomar as rédeas da sua vida. Um sonho que pode ser-lhe fatal, pois há quem esteja disposto a tudo para não a perder. No seu caminho, como barreiras fatais, erguem-se um continente selvagem e um oceano impiedoso.
Conseguirá o poder da memória dar-lhe forças para sobreviver a uma viagem impossível?

Eu e os Filmes, 1/30.

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Dia Um

Em casa ou na sala de cinema?

 

Sala de cinema, com direito a tudo... visto que raramente vou assistir a filmes numa sala de cinema, é meu direito comprar pipocas gigantes e um sumo. Fosse eu rica e constantemente iria à sala de cinema mais próxima ou - e porque não? - fazia nascer uma sala de cinema em casa. Porém, como não sou rica e, pelo andar do comboio, dificilmente conquistarei tais luxos e privilégios, fico-me por casa. Opto, em casa, por assistir a filmes no meu computador. Assistir a filmes na TV é uma espécie de suicídio, uma vez que, pelo tempo de intervalo rapidamente me entretenho com algo mais... não gosto de esperar muito tempo.

 

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O desafio Eu e os Filmes iniciou-se a dia 1 de Abril, pelas 15 horas e conta com as participações de AlexandraMulaSofiaAna SofiaDrama QueenMafaldaMagdaJustSmileFatia MorJPAndy BloigGirl About TownRuteNathyAna Rita GarciaCaracolJoana e Bruxinha.

Dramas de quem acorda cedo.

O lado bom de acordar cedo, ou seja, às 6 da manhã e sair de casa às 6h30 é o de a estrada ser praticamente toda nossa. No entanto, metade do caminho para o local é feito na maior das escuridões e, portanto, a minha mente criativa imagina mil e um cenários distintos: desde um dragão que salta da vegetação para se enfiar na frente do meu popó a alienígenas que me sequestram. Suponho, enfim, que o problema seja acordar cedo...

 

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O lado ruim é que a essa hora faz um frio tremendo para, quando chegar a meio da manhã, ficar cheia de calor. Portanto, a questão é: devo agasalhar-me para não morrer de frio, mesmo que a viagem seja realizada em automóvel com ar condicionado, ou deixar-me assar pelo calor a meio da manhã? 

 

Deveria ser crime qualquer trabalho começar antes das 10 horas da manhã... e tenho dito!

13/52S | Fico envergonhada quando…

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Semana treze. Fico envergonhada quando...

 

| Elogios |

Confesso que, no fundo, não sei nem estou habituada a receber elogios... nunca sei como reagir. Quiçá, a verdade seja que ninguém o saiba, mas é daquelas coisas que, independentemente da origem e do motivo que o provocaram, me deixam envergonhada, desconfortável e sem reacção.

 

| Reprimendas/Sermões |

Quando, por qualquer motivo, alguém me fala sobre coisas erradas que fiz. Sejam elas quais foram, no trabalho ou a nível pessoal, falar de coisas negativas que cometi deixam-me verdadeiramente envergonhada... sobretudo se, no fundo, a pessoa tiver razão.

 

| Piropos |

Não fico necessariamente envergonhada mas, resumidamente, irritada. Na verdade, evito passar junto de locais onde saiba que puderam surgir piropos mas, porque nem sempre o é possível, quando surgem deixam-me envergonhada por não responder à letra e irritada pelo facto de estas coisas existirem e atentarem contra a minha liberdade...

 

| As Marias da rua |

Maria é um nome simples, bonito e muito comum, frequentemente associado a outros nomes embora, nos últimos anos, o nome Maria seja atribuído isoladamente. Eu tenho um segundo nome mas detesto-o e poucos me conhecem ou me tratam pelo segundo nome. Sou simplesmente Maria, para quase todos. Porém e consequentemente, Marias à muitas e é usual estar num supermercado ou em plena rua quando alguém berra um Maria... ou seja, resumidamente, mesmo não reconhecendo a voz que berra o nome é inevitável olhar e procurar perceber se é por mim que chamam. Bom, compreendendo que não é para mim, basta imaginar ar envergonhado com que fico.

 

| O segundo nome |

Como referi anteriormente, poucas pessoas me conhecem o segundo nome. Sou Maria para quase todos. Porém, há sempre quem conheça o segundo nome que tanto detesto e, só porque sim ou porque até lhe acham piada, me tratam pelo segundo nome. É, aliás, o caso de colegas do meu actual trabalho que, pela vulgaridade do Maria e por acharem piada ao segundo nome, a tendência é usarem-no, embora eu automaticamente as corrija. 

Outra coisa que me deixa envergonhada é quando, por exemplo num dentista ou numa consulta médica, me chamam pelo segundo nome sem associarem o Maria... compreenderam? A maioria das pessoas é chamada pelo primeiro e último nome mas, no meu caso, por partirem do principio que não gosto do Maria pela vulgaridade do nome, optam por usar o segundo e apelido. Bem sei que muitas Marias não gostam do nome por ser extremamente comum mas eu faço parte da minoria que o adora... e, consequentemente, sou obrigada a elucidar pessoas diversas sobre tal aspecto.

Enfim, não é fácil ser-se Maria...

 

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