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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Eu e os Filmes, 16/30, 17/30, 18/30, 19/30, 20/30 e 21/30.

A verdade é que eu procuro vir ao blogue todos (ou quase) os dias para escrever e igualmente acompanhar quem me segue... mas, por motivos diversos, seja por trabalho, família ou simples falta de vontade ou saber o que escrever, o resultado é que me tenho descuidado neste e noutros desafios. Hoje, dia de folga, vou colocar o desafio cinematográfico em dia...

 

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Dia Dezasseis

Saga preferida...

 

Não sou dada a saga cinematográficas. É que tal como nos livros, e séries, não gosto de aguardar pelas continuações que demoram a chegar. Vi, até hoje, apenas duas sagas porque, de facto, me agarram imenso e as ansiei loucamente (e, bom, na época a minha terra ainda tinha sala de cinema): Harry Potter e O Senhor dos Anéis. Porém, a minha preferida é, definitivamente...

 

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Dia Dezassete

Devia ter uma sequela...

 

Não me recordo de nenhum filme que considere merecedor de uma sequela. 

 

Dia Dezoito

Deviam era ter feito só um filme...

 

 

É demasiado óbvio escolher a trilogia Cinquenta Sombras da E. L. James? Vi o primeiro filme, li os dois primeiros livros mas, para mim, filme e livro não deveriam ter nascido - não da forma como foram escritos e trabalhados - mas, uma vez que nasceram, bastava um filme e um livro. Reconheço o poder do marketing e o quanto mexeu no universo feminino da literatura erótica mas, porque a história é péssima, envolvendo os valores errados, deveria ter apenas um filme...

 

Dia Dezanove

Se a minha vida fosse um filme...

 

Medianeras é o filme onde me revejo, uma espécie de filme da minha vida, partilhando com Mariana os sentimentos de solidão e invisibilidade. Medianeras, de 2011, é um filme argentino que retrata a busca do amor, por dois jovens vizinhos, na era da internet e da agitação da cidade. É, por outro lado, igualmente uma crítica feroz à forma como vivemos, fechados em nós, submersos no nossos universos de trabalho e à sociedade da tecnologia que nos afasta, levando-nos a procurar o amor na internet em vez de convivermos e olharmos em redor...

 

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Martín é informático, recheado de medos e fobias, procurando o amor através de diversos chats de internet. Mariana é arquitecta e sonha um dia conseguir, finalmente, projectar um edifício; enquanto esse dia não chega, trabalha como decoradora de vitrinas. Solteira, sente-se completamente invisível e sozinha, e tal como Martín, procura o amor através da internet. Moram em prédios vizinhos, já se cruzaram mas, para cada um deles, permanecem invisíveis, até que um dia...

Medianeras é uma espécie de Her, duas críticas à era da internet e da sociedade tecnológica, embora mais próximo do real sendo Buenos Aires o retrato da solidão.

 

 

Dia Vinte

Se eu fosse uma personagem...

 

Hermione, da saga Harry Potter ou Mariana, do filme Medianeras. 

 

Dia Vinte e Um

Grande banda sonora...

 

Banda sonora é, definitivamente, coisa que eu nunca reparo ou recordo. Porém, uma das minhas músicas favoritas baseadas num filme é All of the starts de Ed Sheeran do filme A Culpa é das Estrelas. 

 

 

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O desafio Eu e os Filmes iniciou-se a dia 1 de Abril, pelas 15 horas e conta com as participações de AlexandraMulaSofiaAna SofiaDrama QueenMafaldaMagdaJustSmileFatia MorJPAndy BloigGirl About TownRuteNathyAna Rita GarciaCaracolJoana e Bruxinha.

Eu e os Filmes, 14/30 e 15/30.

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Dia Catorze

Actor/Actriz embirração...

 

Nunca vi a saga Crespúsculo - e, acrescente-se, não tenha qualquer interesse em ver - e, embora lhe tenha ficado bem o papel de Lydia e considere uma boa interpretação, no filme O Meu Nome é Alice, a verdade é que embirrei com Kristen Stewart... não me perguntem o motivo, simplesmente considero-a demasiado aborrecida e chata, sempre com o mesmo ar de quem não come à dias. Enfim... embirrei.

 

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Dia Quinze

Adormeço sempre a meio...

 

Eu sei, eu sei, eu sei que me vou repetir pela milésima vez mas, o único filme a que assisti e ao qual me recordo ter adormecido a meio foi...

 

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Como, sinceramente, não tenho por hábito insistir num filme em que nada me cativa, bastou-me a primeira experiência para jamais repetir... mas, desconfio, deve ser excelente para uma noite em que o sono não chega. 

 

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O desafio Eu e os Filmes iniciou-se a dia 1 de Abril, pelas 15 horas e conta com as participações de AlexandraMulaSofiaAna SofiaDrama QueenMafaldaMagdaJustSmileFatia MorJPAndy BloigGirl About TownRuteNathyAna Rita GarciaCaracolJoana e Bruxinha.

Oito mitos sobre o excesso de peso.

Eu sempre fui gorda... gordinha, grande, cheiinha, com curvas. Diversos termos para designar o meu corpo. Convivo com o excesso de peso desde os meus dez anos e, aos vinte e sete, quase vinte e oito, vivi experiências e senti sentimentos que moldaram a minha personalidade e relação com o meu corpo e peso. 

 

Quando adolescente, na idade em que o corpo e a imagem ganham importância, escutei diversas vezes comentários negativos e destrutivos sobre o meu peso ou tamanho das minhas ancas. A ideia, no caso de palavras proferidas pelos familiares mais próximos, era incentivarem-me realmente a perder peso porém, porque é nos amigos e colegas de escola que mais valorizamos opiniões, os comentários negativos conseguiram afundar-me mais. Pai e mãe nunca, em fase alguma, compreenderam que procurava na comida o refúgio para os meus problemas de peso, auto-estima, amor e amizade. É uma fase da qual pouco menciono, onde procurei diversas formas de perder peso, apesar de voltar sempre à comida, e corresponder àquilo que as pessoas achavam bonito: o ser-se magra através de dietas loucas, longos períodos sem comer e tentativas de forçar o vomito. Enfim... a adolescência é um período complexo para meninas e meninos, definindo personalidades e sentimentos em relação à nossa imagem e àquilo que somos. Uma fase onde os comentários negativos são levados ao extremo e, por vezes, pais e mães desconhecem o impacto que tal provoca.

 

Na fase adulta, no entanto, eu ainda não sabei lidar com este problema de peso. A dificuldade em encontrar roupa a meu gosto, os comentários depreciativos vindos de um ex-namorado e a personalidade introvertida e de baixa auto-estima ainda hoje marcam o que sou. Abandonei dietas malucas e a ideia de um dia pesar quarenta e cinco quilos, como todas as amigas de adolescência. Não me sinto totalmente confortável nos meus noventa mas, ainda assim, aceito-me melhor do que antes e, em vez de procurar refúgio à comida levando-me a pesar mais de cem quilos, reencontro-me nos livros. Não suporto fotografias de corpo inteiro porque odeio as minhas pernas e coxas mas, procuro caminhar e fazer frente a comentários negativos sobre as mesmas. Procuro, em vez de me auto-destruir como na adolescência, maneiras de me aceitar como sou. Não sou, confesso, totalmente feliz mas recuso-me a ser escrava do meu corpo: viver em permanentes dietas, sempre com medo de engordar, proibir-me de comer o que gosto, agradar aos demais em vez de a mim mesma. 

 

O drama do peso e a forma como o encaro é um tema que, diversas vezes, abordei no blogue. Porém, não era sobre mim exactamente que queria falar...

 

Mitos. É dos mitos sobre o peso que quero abordar. Nos meus vinte e sete anos ouvi diversos comentários negativos que, com o tempo, compreendi serem associados a pessoas gordas. Homens e mulheres com problemas de peso marcados por ideias pré-concebidas e descabidas... resumidamente, mitos do excesso de peso. E, perguntam vocês, quais são? Ora aqui vai a lista...

 

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| Os/As mais divertidos.

Diz-se que o homem ou a mulher gorda são sempre os mais sociáveis e divertidos. Culpa do excesso de peso e da necessidade em esconder os seus complexos, adoram conversar e fazer rir os demais, frequentemente, são os primeiros a proferirem comentários negativos sobre o próprio peso. Diz-se que é uma forma de esconderem os problemas de confiança e de imagem.... Mentira. Sou mulher e sou introvertida e pouco dada a conversas com desconhecidos. Odeio comentários sobre o peso e jamais brinquei sobre o mesmo - fosse comigo ou com alguém conhecido. E, como eu, havia um colega de curso na Universidade com problema de peso e dificuldade em interagir com os demais. É claro que, igualmente, tinha um amigo que confirmava a regra mas, na prática, isto não passa de um mito extremamente associado a pessoas com excesso de peso. 

 

| Não sentem tanto a dor.

Diz-se que por termos mais carne que somos mais susceptíveis à dor... bem, também já escutei o inverso, ou seja, por termos mais gordura não sentimos dor. Mas... Eu, de facto, comprovo-o. Não suporto dor, seja ela qual for e nem falamos sobre o ver sangue... e descobri, à conta do meu actual trabalho, que rapidamente fico marcada por nódoas negras (e, por este facto, é bom não ter namorado...). Porém, o meu irmão e o meu pai fogem à regra: ambos sentam-se numa cadeira de dentista e arrancam os dentes sem qualquer anestesia.  

 

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| É-lhes mais difícil encontrar o amor.

Não tenho namorado à uns três anos e, de facto, o meu campo amoroso sempre foi complicado... mas eu não sou exemplo neste campo. Pode ser difícil mas não é impossível. Nos meus curtos anos de vida conheci homens e mulheres com excesso de peso que encontraram o amor e são felizes. Quiçá demore um pouco mais mas, como a qualquer outra pessoa, acaba por chegar. Por outro lado, uma das coisas que mais me irrita é quando me dizem que preciso de emagrecer para arranjar um namorado... juro que quando o dizem tenho de controlar o meu impulso assassino... no meu caso, diz-se que, por um lado, o amor me demora porque o meu karma amoroso é lento (não sei exactamente o que isto quer dizer), por outro, eu mesma tenho dificuldade em vencer os meus medos à conta de experiências passadas. Mas, bom, seja como for, o meu irmão sempre foi gordinho e encontrou um amor...

 

| Só comem porcarias.

Não como bolos nem bebo bebidas com gás, à anos que não como uma hambúrguer no McDonalds e sou a pessoa mais esquisita a comer que conheço. O problema é que, no fundo, sou extremamente preguiçosa e quando estou mais nervosa tenho tendência a comer mais. É, na verdade, um problema de ansiedade que, contrariamente à maioria, não me retira o apetite. Não sou exactamente reflexo daquilo que como, como se diz. E sei que não sou a única assim... Nem todos somos gordos/as por comer porcarias: algumas pessoas são-no por sofrem com problemas de tiróide ou qualquer patologia do foro psicológico (e estás, infelizmente, mantêm-se negligenciadas). 

 

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| Gordos/as são preguiçosos/as.

Confesso-me: sou extremamente preguiçosa. Eu sou-o mas nem todos somos gordos/as por passarmos a tarde sentados no sofá a comer porcarias. Conheço pessoas com excesso de peso que praticam imenso desporto. O meu irmão é um desses exemplos: sempre foi forte, até alguns meses, e praticava andebol e futebol de salão. Ah! Já vos falei da minha professora de zumba? É professora de educação física, dá aulas de andebol, futebol de salão, pilates e zumba, no entanto, embora toda a genica e actividade, é mulher gordinha, acima do peso ideias das mulheres cuja profissão se baseia no peso.

 

| Menos susceptíveis ao frio.

Eu sinto sempre frio. Sempre! Eu passo grande parte do Inverno a queixar-me do frio... sempre! O meu Inverno é passado com três camadas de roupa e umas cinco camadas de cobertores na hora de dormir. 

 

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| Gordos/as devem vestir-se mediante o seu tamanho.

Quem diz isto? A moda? E o que é a moda? Pergunto isto porque, para mim, a moda sou eu que a faço! Quando não gosto de uma peça de roupa, por mais na moda que esteja, jamais a usaria. Uso o que me faz sentir confiante, bonita e feliz. Não uso o que dizem ser indicado para o meu tamanho. Confesso que não faz o meu género, também não gosto de o ver em raparigas ditas magras mas, se me desse na real gana usar aqueles tops curtos a mostrar a barriga, julgam que só por ser gorda não o usaria? A moda sou eu! Somos o que quisermos vestir...

 

| Namoram com outros/as gordos/as.

O ponto é este: há homens que preferem mulheres mais cheiinhas, há mulheres que preferem homens mais gordos e por aí fora, bem como o oposto. Não existe, em lado algum, nenhuma regra de obrigue uma mulher gordinha a namorar um homem gordinho. Conheci homens que preferiam uma namorada com curvas a uma mulher magra e vice-versa. É uma ideia descabida...

 

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Os oito mitos acima descritos foram, como escrevi anteriormente, baseados na minha experiência e comentários negativos que escutei e escuto à anos. 

Eu e os Filmes, 13/30.

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Dia Treze

Actriz favorita...

 

Não tenho, igualmente, nenhuma actriz favorita. Quando procuro assistir a um filme, em primeiro lugar, é o título e a sinopse quem me cativam e, posteriormente, o trailer e os actores que nele participam. E, tal como no dia anterior, tenho várias actrizes pelas quais nutro admiração pelo trabalho desenvolvido ou, simplesmente, porque diversas vezes assisti a filmes onde figuraram. Admiro-os, sejam actores ou actrizes, por aquilo que parecem transmitir - humildes, acessíveis, simpáticos, empáticos -, bem como pelas causas que abraçam.

 

Emma Watson

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Julia Roberts

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Angelina Jolie

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Rita Blanco

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Clara Lago

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Adriana Ugarte

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Emma e Angelina são, mais do actrizes famosas, mulheres fortes e de causas. É pelas causas que abraçam e emprestam o nome e o rosto que as admiro, acompanho e tornaram-se favoritas. Confesso que, no entanto, nem sempre fui fã de Angelina Jolie mas, porque acredito que seja dona de um coração gigante, mudei a opinião ao longo dos anos. 

 

É impossível ficar indiferente à qualidade e talento de Julia Roberts. Assisti a diversos filmes em que participou, sendo Notting Hill o meu favorito e, a cada novo filme, surpreendo-me com o seu trabalho. Ah! E, no dia anterior, esqueci-me de dois grandes nomes do cinema: Hugh Grant e Colin Firth.

 

Rita Blanco, no papel de Maria Ribeiro no filme A Gaiola Dourada, tinha de constar na minha lista. Sublime interpretação no filme mencionado, Rita é das actrizes portuguesas que mais admiro, gosto e acompanho, desde a era da série Médico de Família.

 

Claro Lago e Adriana Urgate são actrizes espanholas e a ambas as conheci através de participações recorrentes na série Hospital Central, uma das mais longas em televisão de "nuestros hermanos" (vinte temporadas e trezentos episódios) e uma das minhas preferidas de sempre.

 

Reencontrei Clara Lago no filme Tengo Ganas de Ti e, recentemente, num dos melhores filmes cómicos/crítica social que já assisti, Ocho Apellidos Catalanes (ou Namoro à Espanhola, como foi traduzido em Portugal), vestindo a pele da irreverente Amaia.

 

Adriana Urgate figurou na última temporada de Hospital Central, brilho na interpretação de Sira Quiroga através da adaptação a série do livro O Tempo Entre Costuras/El Tiempo Entre Costuras (de María Dueñas) e, mais recentemente, dá vida a Clarence numa adaptação a cinema do livro Palmeiras Na Neve/Palmeras En La Nieve (de Luz Gábas). 

 

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O desafio Eu e os Filmes iniciou-se a dia 1 de Abril, pelas 15 horas e conta com as participações de AlexandraMulaSofiaAna SofiaDrama QueenMafaldaMagdaJustSmileFatia MorJPAndy BloigGirl About TownRuteNathyAna Rita GarciaCaracolJoana e Bruxinha.