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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

2016.

Não gosto da passagem de ano, ou seja, é uma celebração que pouco me diz. Não acredito que seja a mudança de um número na terminação final de uma data que irá mudar uma vida. Não escrevo objectivos ou resoluções. Na verdade, sobre este último aspecto, é algo que não faço desde os meus (mais coisa menos coisa) dezoito anos. O que é, no fundo, isto da passagem de ano? A alteração na forma como escrevemos a data. Uma passagem onde os excessos são permitidos com desculpas de mudança. Resumidamente, é isto que significa mudar o ano...

 

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A minha passagem de ano será a ler. Foi-o noutras mudanças e será na companhia de um livro que celebrarei a mudança de data. A celebração, para mim, pouco significado possui e, embora eu não acredite em desejos de ano novo, confesso que preciso de uma mudança. É contraditório mas acredito - ou preciso de acreditar, a verdade é que se trata de uma esperança estranha - que dois mil e dezasseis será o tal ano das mudanças... aquelas pelas quais esperava este ano e não chegaram. Sempre me ensinaram que as tempestades não são eternas e que depois de maus tempos, alguma coisa acontece e a bonança encontra o nosso caminho... para lá da mudança na forma como escrevemos uma data, quero realmente acreditar que coisas boas cruzaram  o meu caminho. Que dois mil e dezasseis seja um ano de conquistas e mudanças... 

Piropos.

A última semana do ano de dois mil e quinze é marcada pela polémica em torno do piropo. A minha opinião é simples: sou a favor da criminalização. Porém, o ponto essencial a reter é, por toda a polémica gerada em torno da criminalização do piropo, a sua aprovação já valeu a pena e demonstra a sua importância. Por outro lado, é um alerta para a questão do assédio na rua às mulheres - e que, contrariamente aos inúmeros comentários por esta internet fora, atingem miúdas e mulheres, de qualquer idade, feitio, gorda ou magra, nacionalidade, religião, bonita ou feia, etc. -, é uma forma de consciencializar opiniões, procurar a mudança. É de pequenos passos que a mudança começa e qualquer mudança gera a sua polémica. 

 

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37 | Coisas de blogger... O melhor de 2015.

A Just Smile desafiou-me a responder a um desafio sobre o melhor de dois mil e quinze. O desafio, como o nome indica, consiste e estás são as regras, em: 

   | fazer o top três de cada item;

   | substituir um dos itens iniciais por um outro à escolha, criado por vocês;

   | desafiar três blogues para continuar o desafio.

 

Conhecidas as regras do desafio o melhor de dois mil e quinze é hora de conhecer o meu top três em categorias diversas...

 

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   | As 3 melhores músicas de 2015...

Let It Go de James Bay

Tu e Eu de Diogo Piçarra

Ecos de Amor de Jesse & Joy

 

   | As 3 melhores séries de 2015...

Não acompanho, à excepção d' A Guerra dos Tronos, qualquer outra série. O fim do wareztuga ditou a morte às séries... na verdade eu nunca fui dada a séries mas, antes do encerramento daquele site, ia acompanhando uma ou outra série, sendo elas, Duas Raparigas nas Lonas e My Fat Mad Diary. A primeira, Duas Raparigas nas Lonas, fiquei-me pela quarta temporada e desinteressei-me pela série; a segunda felizmente, mesmo após o encerramento do wareztuga, consegui concluir a série. Retomando o tópico, as três melhores séries do ano são:
A Guerra dos Tronos

My Fat Mad Diary

Mentes Criminosas - não acompanho as temporadas mas, sempre que me a apanho no AXN fico colada à série.

 

   | Os 3 melhores filmes de 2015...

Não frequento salas de cinema. A primeira razão prende-se com o facto de a sala de cinema mais próxima ficar a uns trinta quilómetros e, a segunda, com o preço elevado dos bilhetes de cinema. Porém, ainda assim, consegui visualizar algumas estreias e o meu top três de filmes são:

Samba

Ocho Apellidos Catalanes / Namoro à Espanhola

Still Alice / O Meu Nome é Alice

 

   | Os 3 momentos mais altos de 2015...

É um bocadinho triste escrever isto mas, confesso, não me é fácil identificar os três mais altos momentos do meu ano... o meu ano foi bastante normal e deprimente. Mas, num pequeno exercício de memória...

A amizade que prevalece e dura, apesar da distância, colmata com pequenas viagens às amigas e, por fim, conhecer a pequena Joaninha, filha de uma amiga da escola secundária.

O meu irmão, a celebração amor e a luta pelo crescimento.

E... por aqui me fico.

 

   | As 3 maiores mudanças da tua vida em 2015...

Uma das mudanças mais significativas do meu ano foi, com a saída do meu irmão de casa e da zona onde moramos, fui obrigada a conduzir com mais regularidade visto que o tinha a ele. Não gosto de conduzir, no entanto, o facto de ele já não estar tão presente exigiu mais de mim e isso levou-me a mudar a forma como encaro a condução. Por outro lado, a saída do meu irmão de casa alterou um pouco a dinâmica e as relações... O desemprego mantém-se... ou seja, poucas mudanças.

 

   | As 3 concretizações de 2015 que não foram cumpridas...

Actividade física regular.

Trabalhar.

Sair de casa.

 

A Just Smile, nas suas respostas, optou por identificar o top dos três melhores livros do ano. Uma vez que eu já identifiquei o meu top doze de melhores livros de dois mil e quinze e sendo-me difícil reduzir a lista para meramente três, opto por substituir esta categoria por:

 

   | Os 3 acontecimentos (nacionais ou internacionais) que considero mais marcantes de 2015...

A crise dos refugiados na Europa, bem como os atentados.

A adopção de crianças por casais homossexuais em Portugal (e não só... mas, por cá, é um passo gigante).

A mudança na política venezuelana. 

 

Para finalizar o desafio, as três seleccionadas para responderem às questões anteriores são... as últimas três  meninas que comentaram no blogue,

| Helena do blogue Diz Que Helena

| Carolina do blogue Gesto, Olhar e Sorriso 

| Nathy do blogue Desabafos da Nathy.

Doze livros de dois mil e quinze.

Dois mil e quinze, por diversos motivos, revelou-se um ano produtivo a nível de leituras. Li, contabilizado no Goodreads, cinquenta e cinco livros. A minha meta pessoal, segundo outros aspectos - porque a vida não se limita a livros -, era de vinte livros. Não leio para atingir metas ou completar desafios, leio pelo prazer de ler, pela companhia que me proporcionam. Não me canso de repetir e de o mencionar aqui que, para mim, livros são essenciais para o meu bem-estar, uma droga saudável, universos que conheço sem abandonar a vida real.

 

Mas... deixemos o blablabla, e falemos do que realmente importa: o meu top doze de melhores livros do ano.  

 

A ideia era publicar esta lista no início do próximo ano quando, de facto, dois mil e quinze tivesse terminado e não corresse o risco de encontrar um livro para acrescentar à lista depois da sua publicação. Porém, a verdade é que não pretendo iniciar nenhum novo livro antes do início de dois mil e dezasseis. Porquê? Simples: estou à espera de dois novos livros para a minha estante e que talvez só cheguem nos primeiros dias de Janeiro, dos quais um aguardo com enorme ansiedade e será a primeira leitura do ano que se avizinha - Guia Astrológico Para Corações Partidos (Sílvia Zucca), o tal que me está a deixar morta de curiosidade, e Quando Hitler Roubou o Coelho Cor-de-Rosa (Judith Kerr) - e, por fim, porque ainda não terminei os dois livros de contos, em língua espanhola, da saga A Seleção. É, portanto, com toda a segurança que posso publicar o meu top doze de melhores livros de dois mil e quinze. Não existe ordem de preferência; os livros apresentam-se pela ordem em que foram lidos...

 

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Top 12 dos Melhores Livros de 2015

 

 A Menina Que Fazia Nevar de Grace McCleen

 O Menino de Cabul de Khaled Hosseini

 Nunca Me Esqueças de Lesley Pearse

A Bibliotecária de Auschwitz de Antonio G. Iturbe

Perguntem a Sarah Gross de João Pinto Coelho

 Travessuras da Menina Má de Mario Vargas Llosa 

Jane Eyre de Charlotte Brontë

 Orgulho e Preconceito de Jane Austen

Viver Depois de Ti de Jojo Moyes

 A Contadora de Histórias de Jodi Picoult

saga A Seleção - A Seleção, A Elite e A Escolha (aguardo pela publicação, em Portugal, de A Herdeira) - de Kiera Cass

O Rapaz Que Venceu Salazar de Jacinto F. Matias

 

O ano que termina foi rico e variado em leituras: descobri os romances históricos de Lesley Pearse, aventurei-me na distopia de Kiera Cass, arrisquei nos clássicos, li mais escritores portugueses e três dos meus livros favoritos do ano relacionam-se com a temática da II Guerra Mundial (4, 5 e 10). Cada um destes livros tornou-se inesquecível pela forma como me cativou e empolgou na leitura. Livros que recomendo... sem hesitações, acreditando na energia das suas personagens e no poder da história por forma a cativar quem os lê.

 

Desejo, para o meu dois mil e dezasseis, novas e inúmeras aventuras e ser capaz de manter o ritmo da leitura... os restantes desejos guardo-os para mim. 

 

Para conhecerem os cinquenta e cinco livros que li em dois mil e quinze podem consultar a minha página no goodreads ou no facebook do blogue.

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