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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

8 | Coisas de blogger... have a very bloggy christmas.

Diz que os desafios regressaram e, duas meninas e um menino, lembram-se de me desafiar a responder a doze questões relacionadas com aquela que será das épocas mais bonitas, o Natal. Ditam as regras Have a Very Bloggy Christmas que,

  • agradecer e divulgar o blog que te nomeou,
  • responder às doze questões,
  • nomear doze bloggers que queres que realizem esta tag.

natal, árvore de natal, decoração de sonho.jpg

 

Portanto, primeira etapa,

Um enorme obrigada à Magda, Nathy e Francisco por se lembrarem de me mim e me obrigarem a responder às questões.

 

Segunda etapa: as doze questões...

 

1. Árvore de Natal artificial ou natural?

Artificial. Desde sempre que usamos as árvores artificiais (embora os meus pais prefiram a segunda): o resultado final é, para mim, mais bonito e próximo dos cenários dos postais e filmes; além de que me parecem mais seguras no suporte das decorações (conheço que use as naturais e as decorações, por qualquer coisa, passam a vida no chão) e com a vantagem de as usar ano após ano. 

 

2. Natal com neve ou sol?

Neve. O meu Natal ideal, aquele dos meus sonhos, seria com uma enorme árvore de Natal, alguns presentes, uma lareira e muita, muita neve... sim, estão a ver imagem acima? Pronto... o meu sonho é semelhante.

 

3. Esperar pela manhã ou abrir os presentes à meia-noite?

O hábito dos presentes, na minha família, não é muito comum. De facto, os meus pais sempre foram mais de uma ou outra lembrança porque, na opinião deles e eu concordo, o mais importante é estarmos todos juntos. Ainda assim, quando somos contemplados com presentes natalícios, abrimos à meia-noite... quem é que aguenta pela manhã? 

 

4. Qual o filme que adoras ver nesta altura?

Talvez O Amor Acontece ou Harry Potter embora, veja qualquer outro filme que seja interessante, mesmo estando estes a dar.

 

5. Cânticos de Natal nos shoppings: sim ou não?

Shoppings: eu evito-os, ao máximo, nesta época do ano; opto por comprar no comércio de rua (além disso, o shopping mais próximo da minha zona ainda fica a uns 30km). Quanto aos cânticos de Natal: sim, principalmente nas ruas. 

 

6. Qual o uniforme que usa no dia de Natal? Pijama ou veste toda bonita?

Talvez seja de mim, que sou meia estranha, mas o dia de Natal é como outro qualquer e, como tal, visto-me normalmente.

 

7. Qual a sua comida de Natal preferida?

Bolo Rei e Pão-de-Ló de Ovar ou Húmido, como preferirem (sim, sou um bocadinho gulosa).

 

8. O que quer receber neste Natal?

Nunca fui menina de pedir muito nesta época do ano, aceito sempre o que me oferecem, sem exigir muito. Mas, neste Natal, para além de livros, bijutaria e malas, gostaria também de ver concretizadas algumas metas pessoais, sobretudo, a de saltar fora dos números do IEFP. 

 

9. Planeia antecipadamente os presentes ou é à última da hora?

Como referi anteriormente, não somos família de oferecer presentes e, quando acontece, faço-o à última da hora porque, alguém diz que comprou presentes e eu vou na onda... ah, e quando compro presentes, é para os pais e irmãos (eu tenho uma família muito estranha, portanto, restrinjo-me a nós, os cinco). 

 

10. Veste de Pai Natal?

Nunca vesti (pelo menos que me recorde) mas quem sabe um dia o faça...

 

11. Qual é a sua música favorita de Natal?

Nesta Noite Branca dos Anjos porque marcou uma noite de Natal da minha infância... além disso, é portuguesa e é simplesmente lindíssima.

 

12. Onde vai passar o Natal este ano?

Com a família: os cinco. 

 

Terceira e última etapa: os nomeados. Ora, eu tenho ideia de que quase todos aqueles que gostaria de conhecer as respostas, já foram nomeados, ainda assim, aqui ficam:

Bata & Batom

Cris

Vidas em flash

Diário de Uma Alma

Ana

Just Smile

Marrocos e o destino

meandmyboy

Babidibupi

pensamentoss0ltos

escorpião com dor

a rapariga do autocarro

merry christmas.jpg

6 | Da minha estante... quando éramos mentirosos.

quando éramos mentirosos.jpg

quando éramos mentirosos transporta-nos para o universo das aparências, luxo, estatuto e preconceito.

 

Os Sinclair são uma família aparentemente feliz. Ninguém mente ou demonstra fraqueza e sinais de fragilidade: os divórcios são ignorados, as mortes dos familiares como que apagados no colectivo, os problemas monetários escondidos...  São bonitos, elegantes e inteligente. O patriarca da família Sinclair é um homem de regras rígidas, cujo lema é nunca desistir ou aceitar um não como resposta; em breve terá de escolher a qual dos seus netos deixar a fortuna. 

 

Candance, a protagonista, é a presumível herdeira da fortuna: é a mais velha dos netos e aparentemente a preferida do patriarca. Candance é uma jovem brilhante mas extremamente frágil e atormentada por uma vida de aparências. Todos os verões, sem excepções, passa as férias numa ilha privada, rodeada da família e dos primos, a quem ela apelida de Mentirosos (este mentem-lhe). E é, sob efeito da ilha que a narradora se apaixona por Gat, um jovem de origens indianas, determinado e inconveniente.

 

No entanto, a tragédia abate-se sobre Candance e os Sinclair quando a jovem sofre um grave acidente, marcando-a com enxaquecas horríveis e sinais graves de amnésia... e, não é de estranha que, toda a família opte por omitir e esconder a verdade da jovem (assim como da socidade) sobre os trágicos acontecimentos do verão quinze - que corresponde à idades dos Mentirosos.

 

quando éramos mentirosos é um romance diferente, baseado numa escrita distinta mas fluida. Li o livro de E. Lockhart (pseudónimo de Emily Jenkins), essencialmente, pela forma apaixonada como uma amiga o descreveu (que, segundo ela, o leu em apenas um dia... e bem sei que é menina para isso). Gostei do que li (provavelmente, não tanto como a minha amiga, nem o descreveria com tão rasgados elogios), gostei da reviravolta na vida das personagens - nos Mentirosos -, da capa (que creio enquadrar-se muito bem com a história, numa espécie de analogia aos emails não respondidos de Candance aos primos), do título.

 

Porém, embora fluida, a escrita é algo que me desagradou... bom, creio que se a autora tivesse optado por uma escrita dita normal, sem tentar ser exageradamente criativa, com frases curtas e excesso de parágrafos (por exemplo, em dez linhas de parágrafos seguidos, apenas quatro faziam sentido... o resto são três ou quatro palavras ao acaso; frase de uma ou duas palavras), talvez a história tivesse funcionado melhor. Outra coisa que me desagradou no livro é o facto de ora falar no presente ora falar no passado, portanto, exige uma leitura cuidada; embora se tratem de capítulos pequenos (de duas a três folhas).  

 

Para quem gosta de romances, aconselho a leitura.

 

quando éramos mentirosos foi eleito pelo público do Goodreds como Best Books of 2014, na categoria Young Adult Fiction.

 

(Mais sobre o preço, o livro e a autora em Wook)

Follow Friday | pensamentoss0ltos

Diz que hoje é dia de follow friday e, como tal, dia de eleger um blog simpático, com o qual nos identificamos. Ora, eu gosto muito de visitar um cantinho onde se escreve um pouco de tudo - o desafio de ser mãe, decoração, livros, moda e beleza, receitas, cinema - numa mistura do mundo pessoal de Xana em,

 

pensamentoss0ltos

 

O cantinho da Xana é um mundo por descobrir, recheado de coisas boas e doces - de onde já retirei algumas ideias - que gosto de acompanhar... e, para quem ainda não conhece, façam o favor de conhecer: garanto que vão gostar.

5 | Da minha estante... A Mulher Má.

Capa A Mulher Má.jpg

 A Mulher Má transporta-nos até Barcelona, de 1912, onde crianças desaparecem sem deixar qualquer tipo de rasto, espalhando-se medos e boatos de um demónio, monstro ou vampiro. A polícia e autoridades tentam abafar o caso e evitar o alarme social: tratam-se de meros filhos de prostitutas que não denunciam os desaparecimentos. Mas, para o inspector Moisès Corvo, dono de um sexto sentido peculiar, não se tratam apenas de boatos infundados, investigando o cadáver encontrado numa viela estreita e sem um pingo de sangue e que déspota o início do policial, bem como o desaparecimento das crianças.

 

Marc Pastor baseia-se na história verídica de uma das mais cruéis serial killers que a Espanha conheceu, Enriqueta Martí, conhecida como a vampira de Barcelona.

 

Para além do título, o facto mencionar Carlos Ruiz Zafón, de quem sou fã, levou-me a comprar este livro (em segunda mão). De facto, Pastor assemelha-se a Zafón, numa narrativa fluida e cuidada mas envolvente e cativante, capaz de prender a atenção do leitor e, como no meu caso, de desejar devorar o livro para conhecer o final. 

 

Li o livro em aproximadamente dois dias. Não conhecia a história de Enriqueta e confesso que esperava conhecer um pouco mais da personalidade, dos motivos para tamanhas atrocidade. A verdade é que, na época, pouco se conseguiu averiguar sobre a vampira de Barcelona, assassinada pelas colegas reclusas da cadeia onde se encontrava. Ainda assim, uma leitura intensa e didáctica que, recomendo aos amantes dos romances policiais. 

 

(Mais sobre o livro e o autor em Topseller)