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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Sobre as eleições europeias.

Não sei o que me assusta mais nos resultados destas eleições europeias: se as elevadas taxas de abstenção, se os valores alcançados pela extrema direita.

E, enquanto na Europa a extrema direita ganha terreno, em Portugal, por seu turno, resultados são sempre os mesmos, apimentado com a eleição do eurodeputado homofóbico Marinho Pinto. Portugal e a Europa seguem um caminho estranho e assustador. 

Dos Outros 2 | Florbela

Um retrato é apenas a ideia aproximada de uma pessoa. A graça de um sorriso, o olhar, a expressão e tudo quanto para mim é a beleza, não pode verdadeiramente existir num retrato.

 

Florbela Espanca

 

E tu? Quando a vítima é um homem.

Associamos, quase sempre, violência doméstica ao sexo feminino (inclusive, partilhei um vídeo sobre a forma como reagimos a uma cena de violência doméstica numa rua) Mas, e quando a vítima é um homem? Como reagíamos?

Primeiro, o homem no papel de agressor; depois, no papel de vítima. 
O vídeo acima pretende alertar a sociedade para a violência doméstica contra homens. A iniciativa aconteceu nas ruas de Londres, pela fundação ManKind Initiative, que luta pelo fim da violência doméstica. 
Na faculdade cheguei a abordar a temática da violência doméstica contra homens. Sim, ela existe: em moldes distintos à violência sobre mulheres, mas igualmente preocupantes. A principal conclusão a que chegamos: por muito trabalhado e esculpido que seja o corpo de um homem, quando o psicológico não combina com o físico, qualquer um se torna vítima dos medos. A este propósito, fica uma das reportagem sobre a temática, de vítimas masculinas em Portugal.
Porque ninguém sabe os medos e pânicos que carregamos dentro de nós e como reagiremos quando alguém os aprende e sabe como jogar com eles. Seja homem ou mulher. 
PS: no Reino Unido, 40% das vítimas de violência doméstica são homens.

Sobre a minha ausência.

Faz quase duas semanas que não escrevo. Tinha tanto para escrever, para desabafar o que me vai na alma e tão pouco tempo para o fazer. Aliás, não é falta de tempo, é como escrever o que me vai na alma. Como começar, que palavras usar, como transmitir o turbilhão de sentimentos que sente a minha alma. 

É a isto que se deve a minha ausência (caso alguém tenho notado): o não saber como explicar os desabafos de alma. E, ter sido uma semana particularmente invulgar e intensa, com várias visitas de familiares e amigos. E, antes que me esqueça, continua tudo na mesma: porque mais semana menos semana, na minha vida poucas coisas parecem querer mudar. Volta e meia acontece-me disto.