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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Confesso que...

Confesso que não consigo confiar totalmente em pessoas que dizem não gostar de chocolates ou de livros.

 

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O problema é que em minha casa, excepto eu, ninguém aprecia loucamente chocolate ou um livro...

Santinho... ou talvez não.

O meu pai anda meio adoentado e entre espirros e uma ligeira febre, o homem lá vai mantendo a compostura e a disposição no trabalho... que para ele não é caso de cama. Foi num desses momentos, a de mais um espirro, que ele se saiu com uma frase divertidíssima a um cliente, que resolvi partilhar...

 

Santinho, homem!

Não é santinho é mesmo a gripe... que eu de santo não tenho nada!

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A cena posterior dispensa descrições... foi a risota total!

O Rapaz Que Venceu Salazar,

... já vos disse que estou a gostar muito do livro de Jacinto F. Matias?

 

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Um bocadinho do livro para aguçar a curiosidade.

 

Um livro pelo qual recebi um atestado de doidice, passado pela minha irmã mais nova, à conta de pequenos diálogos que me roubam risos. 

Cidades de Papel.

Um livro, mil emoções.

 

Tenho o coração nas mãos. Não gosto de emprestar livros. As experiências negativas do passado ditam a minha postura. Invento desculpas. Um livro do qual gostei raramente abandona a minha estante. Porém, a regra não se aplica à família. Não posso, por mais que queira, negar ceder um livro à minha irmã mais nova. E, assim, vivo com o coração nas mãos... Ela não conhece o significado de um livro. Ela não compreende a importância que os livros assumem no meu dia-a-dia. Para ela, dos seus dezoito anos, um livro é isso mesmo, nada mais do que pedaços de papel. 

 

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A minha irmã não sabe que um livro é mais do que um livro. É um amigo que me acompanha. Nele, com ele, através dos livros, vivi mil e uma histórias, vesti a pele de mil e uma personagens, experimentei mil e um sentimentos distintos. Cada livro que guardo, carinhosamente na estante, são pedaços de emoções que vivi. Livros são pedaços de mim que ela não compreende. Quis explicar-lhe tudo isto mas, todavia, trata-se de um febre cujos sintomas são difíceis de explicar... só quem vive com a doença compreende a febre dos livros. E, agora, vivo com o coração na mãos e o receio de ver o meu livro regressar amargamente tratado.

 

Cidades de Papel, de John Green, o livro pelo qual sofrerei...