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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Conduzir,

definitivamente, detesto conduzir. É, para mim, um momento angustiante, de suores, medos e calafrios. O automóvel é bom, como o das escolas de condução - a gasóleo - mas eu, embirro com o bicho. Portanto, de cada vez que pego no meu ovo kinder - designação atribuída ao carro por ser um daqueles bichos pequenitos, de duas portas e quatro lugares - é como se estivesse a ser conduzida para a sala da enfermaria e, consequentemente, agulhas e injecções - quiçá, seja uma comparação ridícula mas, a verdade é que ambos produzem sentimentos semelhantes.

 

A verdade é que, tenho a carta de condução desde dois mil e sete mas só, à coisa de uns meses, é que recomecei a conduzir. Os longos anos de paragem, pelas longas ausências de casa em virtude da Universidade e pela falta de um carro disponível nos regressos a casa, fazem com que paragens e consequentes pontos de embraiagem e estacionamentos, sejam um verdadeiro tormento. Definitivamente não são para mim. O meu irmão tenta explicar-me - tenta, ele jura e eu acredito - mas, o moço não têm paciência para as explicações que, para ele, são simples... ou seja, desatamos os dois aos berros.

 

Mas, aquilo que mais me assusta na estrada, na condução, são os chicos-espertos da estradas, homens (na qual se incluí o chico-esperto do meu irmão) e mulheres que conduzem como se todos os que andam na estrada tivesse obrigação de saber conduzir à anos, conduzir a elevadas velocidades e fazer manobras estranhas... bolas, está malta não teve receio quando, nas primeiras vezes, se meteu num carro enquanto condutor? Será que não se lembram do que sentiram e das asneiras que cometeram nos primeiros tempos de condução? É que, senhores e senhoras, na estrada há gente como eu, com falta de prática e excesso de medo... Portanto, da próxima vez que se encontrem com as apelidadas lesmas/burros da estrada lembrem-se: provavelmente será alguém a dar os quilómetros na estrada.

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