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Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Um Mar de Pensamentos

... nasce do desejo inconstante de partilhar um pouco de mim e do que sou numa espécie de diário. Resumo-me em: Maria, 32 anos, signo gémeos, amante de livros, sonhadora, romântica, dramática q.b., viciada em chocolates.

Confesso-me. Confesso-te.

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Tenho medo que não sejas mais do que um sonho. Um amor belo que desejei, sonhei, desenhei. O simples desejo de ti e de ti necessitar. Não existes, bem sei e culpo-me por alimentar o sonho do oposto. Afinal, quem serias tu? Quem seriamos nós? Quiçá, a culpa resida em mim, na necessidade de mergulhar no desejo de te ter, na minha carência... e, porque não aprendi a ser só, jamais existiremos. 

 

Não te procuro mais, não te desejo mais, não te sonho mais. E, porém, é-me impossível. Provavelmente, afastando os nossos caminhos, continuarei a escrever-te... até ao dia em que os nossos caminhos se entrelacem e nos fundamos num abraço. 

 

Porque existem amores que nos devolvem, nos valorizam, nos ensinam e nos amam... preciso de ti.

 

Confesso-me. Confesso-te. 

 

Demoras muito?

Postcrossing.

28 | Coisas de blogger... cinquenta factos sobre mim.

A Ana, do blog De Repente Já Nos 40!!!, quis conhecer-me um pouco mais e, propôs-me responder ao desafio,

 

 

Confesso que esperava um desafio mais complexo mas, depois de escrever um facto, lembrava-me de outro e, sem dar por isso, rapidamente cheguei aos cinquenta. É, acima de tudo, um desafio curioso porque, nunca nos lembramos de pensar sobre nós mesmos e, com este desafio, somos convidados a pensar no que gostamos ou não gostamos, no que aceitamos ou não aceitamos... enfim, em nós. E, sem mais blablabla, eis as minhas respostas,

 

1. Fiz vinte e sete anos no dia sete de Junho.

2. Logo, sou de signo gémeos com ascendente em virgem (isto, obviamente, se a minha mãe não se enganou na minha hora de nascimento).

3. Tenho um metro e sessenta e seis de altura.

4. Sou viciada em chocolate.

5. Adoro música latina.

6. Sou bastante reservada e calada.

7. Mas, também posso ser bastante divertida e estar sempre na brincadeira.

8. Não tolero bem o álcool.

9. Já fui ruiva, embora o meu tom de cabelo seja castanho claro e, certa vez, pintei-o de preto.

10. Adoro queijo.

11. Não consigo pronunciar a palavra cérebro correctamente.

12. Para sempre viverei com uma marca no rosto graças à pancadaria com que eu e o meu irmão nos tratávamos (nada de grave. a maioria das pessoas nunca repara nela e quando nota, digo que é para jamais me esquecer do idiota do meu irmão. é, quase, como uma tatuagem... mas mais bonita).

13. Adoro os sumos da Santal.

14. Detesto arranjar as unhas dos pés; as das mãos, mesmo que às três pancadas, escapam-se...

15. Não gosto de conduzir mas, finalmente, comecei a atinar com o ponto de embraiagem e com menos frequência deixo o carro morrer.

16. Sou benfiquista desde os seis anos, altura em que me mudei para Portugal.

17. Mas, para dizer a verdade, compreendo muito mal de futebol e, se o assistir em casa, é certo que irei adormecer antes de chegar à segunda parte.

18. A minha língua materna é o espanhol mas, a verdade é que, mal o falo correctamente... é portuñol, ou seja, mistura de português (mais) do que de espanhol.

19. O meu sonho é regressar à minha terra natal.

20. Adoro bolachas.

21. Adoro gelados.

22. Não aprecio frango de churrasco (talvez porque passei um verão inteiro a comer disso).

23. Não gosto nem sei cozinhar e, sinceramente, não me apetece aprender. 

24. Detesto correr.

25. Bebo mais de dois cafés por dia (ultimamente, anda-me a dar para beber café abatanado).

26. Não percebo nada de maquilhagem (um lápis preto e rímel bastam).

27. Não gosto de passar a ferro.

28. Tenho pânico a agulhas.

29. Mas, gostava de fazer uma tatuagem.

30. E, se fizesse realmente uma tatuagem, seria uma fada e quatro pequenas estrelas (eu a fada e as estrelas, a simbolizar pai, mãe e irmãos) ou algo relacionado com livros.

31. Adoro, desde sempre, fadas e borboletas. Gostava de ser uma.

32. Sou inconstante. Canso-me facilmente de tudo (ah, e sou bastante esquecida). 

33. Gosto do inverno porque ele é o melhor exemplo de como pode ser a nossa vida: por mais dias de tempestade que existam, o tempo passa e os dias de sol acabam, sempre, por chegar. 

34. Detesto o verão e o calor mas, admito que, adoro andar com vestidos leves e soltos.

35. Não sei cozer.

36. Não sei cantar.

37. Adoro postais.

38. Gosto de fazer caminhadas.

39. Sonho fazer uma viagem pela Europa de comboio.

40. Adorava ser maquinista. 

41. Numa relação, detesto discussões nem sei lidar com elas (com o meu ex-namorado, era uma constante... e, inevitavelmente, dava-lhe razão para que a mesma terminasse).

42. Não sei falar sobre mim e os meus sentimentos.

43. Um dos meus sonhos é casar e ter filhos mas, a cada dia que passa, menos acredito nele.

44. Não consigo imaginar alguém a apaixonar-se ou a interessar-se por mim.

45. O meu peso e os meus complexos em relação ao corpo, por mais que tente lutar contra eles, são o meu calcanhar de aquiles

46. Era ainda adolescente quando comecei a ter um sonho deverás estranho. No início, assustava-me e, com o tempo, habituei-me a ele. Quase todas as noites, retomava a esse sonho. Presentemente, tenho esse sonho com menos frequência.

47. Sou apaixonada por História e, quero um dia, formar-me nessa ciência.

48. Revolto-me contra as normas sociais impostas às mulheres (e aos homens), bem como contra as injustiças sobre crianças e idosos...

49. Não sei lidar com os meus próprios defeitos, embora os reconheça.

50. Adoro livros! 

No país dos estágios...

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Se, por um lado, um estágio pode ser algo realmente benéfico e de aprendizagem, por outro, estágios produzem sentimentos confusos de frustração e esperança. Eu, pessoalmente, ainda não consegui definir se realmente são úteis para o futuro profissional que ambiciono. A verdade é que, durante a Universidade, enquanto estudante de Sociologia, lamentava-me pela fraca vertente profissional do curso. Criticava e, inclusive demonstrei-o junto de alguns professores, a forte componente teórica do curso que, pouco útil seria para um futuro próximo. No percurso da minha formação académica, realizei dois estágios curriculares que, embora longe de serem verdadeiras fontes de aprendizagem, revelaram-se bastante úteis. É, sobretudo nesta fase, enquanto estudantes, que acredito na utilidade de um estágio. Não daqueles estágios-fantochada-vamos-meter-o-estagiário/a-a-fazer-o-que-não-queremos-como-servir-cafés-e-tirar-fotocópias... quando, num estágio, somos obrigados a colocar em prática as aulas.

 

Porém, finalizada a minha formação superior, procurei afastar-me de estágios, procurando um emprego. Rapidamente percebi que, sem qualquer experiência à excepção daqueles dois estágios que pouco valorizava o meu magro currículo profissional, dificilmente encontraria algo a que apelidar de emprego estável - ou trabalho, é-me igual. Assim, candidatei-me a mais um estágio onde, independentemente do meu empenho, não "fiquei" porque a empresa já tinha mais duas estagiaras e preferia-as a contratar efectivamente. Os três curtos meses, onde recebi uns meros cento e cinquenta euros - acreditei, apesar do valor, que seria uma mais valia profissional -, serviram para conhecer uma área distinta à minha e, como as chefes fizeram notar, realizando os trabalhos que elas não queriam.

 

Findo terceiro estágio, procuro novo estágio, desta feita ao abrigo dos estágios para as autarquias locais. Esta semana desloquei-me vários quilómetros para estar presente numa entrevista de estágio. Como eu, mais de vinte jovens, entraram e saíram daquela Câmara Municipal, para uma vaga que, anteriormente esteve preenchida por uma minha ex-colega de curso e, antes dela, por outra estagiaria. E, assim se vive em Portugal, de estágio em estágio... 

 

Infelizmente, este é o país dos estágios. Finaliza-se um, procura-se outro. No fundo, é disto que vivem as estatísticas, aqueles que nos governam, as empresas que contratam. Durante um ano, estamos ocupados, desaparecemos das estatísticas do desemprego... trata-se, no fundo, de uma medida que em nada promovem o emprego real. É benéfico para quem contrata porque, parte ou a totalidade, não lhes sai da contabilidade e, recebem regalias. E, afinal, para que raio servem os estágios? Supostamente, deveria servir para adquirir a tal experiência que, várias vezes escutei, ainda não tinha... sinceramente, não sei quantos estágios necessitarei para adquirir tal maturidade profissional. Uma colega, tal como eu, vai no quarto estágio: dois curriculares, um a nível de autarquia local e, presentemente, um profissional - para o IEFP. E, quando já não conseguir fazer mais estágios, será que finalmente conseguirá o tal ansiada estabilidade profissional? Já terá adquirido experiência e maturidade? Será que as empresas mostraram interesse neles ou, como já me disseram, serviu para passar o tempo porque, no fundo, não se faz nada num estágio? Pois, é o que veremos...

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